201 views 8 mins

Lazer e Cultura 01/06/2016

em Lazer e Cultura
terça-feira, 31 de maio de 2016

Situação

“O Pão e a Pedra”

A Companhia do Latão problematiza o encontro entre o movimento operário e a Igreja durante a greve dos metalúrgicos do ABC, em 1979, no espetáculo “O Pão e a Pedra”

A montagem retrata as dificuldades enfrentadas por operários que participam desse movimento. A história principal é a de uma operária que se disfarça de homem para ganhar um salário melhor e questionar a situação das mulheres nas fábricas.A ideia é revelar como os proletários enfrentam as próprias vidas coisificadas, enquanto encaram a violência policial e lutam por melhores condições de trabalho. O espetáculo surgiu de uma pesquisa coletiva sobre as relações contraditórias entre o imaginário ideológico e a situação produtiva no Brasil. Com Beatriz Bittencourt, Beto Matos, Érika Rocha, Helena Albergaria, João Filho, Ney Piacentini, Rogério Bandeira, Sol Faganello e Thiago França.

Serviço: Tusp (Teatro da Universidade de São Paulo), R. Maria Antônia, 294, Vila Buarque, tel. 3123-5233. De quinta a sábado às 19h30 e aos domingos às 18h. Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia). Até 03/07.

REFLEXÃO

FÉ EM TI: Fanatismo é torpe descaracterização da fé, exteriorizando demência da faculdade de pensar. A descrença sistemática é conflito emocional, de curso largo, a inquietar o equilíbrio da razão. O homem crê por impositivo da evolução, por hereditariedade psicológica. Nem toda crença é racional, passada pelo crivo do exame, mas também, automática, natural, em um número de pessoas, pela qual se expressa. A fé, por isso mesmo, manifesta-se de maneira natural e racional. A primeira encontra-se ínsita no homem, enquanto a outra é adquirida através do raciocínio e da lógica. A fé religiosa, pois, surge espontaneamente ou resulta de uma elaboração mental que os fatos confirmam. Virtude, portanto, conquista pessoal, descortina os horizontes amplos da vida, facultando paz e estimulando à luta. Aquisição intelectual, transforma-se em uma luz sempre acesa a conceder claridade nas circunstâncias mais complexas da vida. Seja, porém, qual for a forma em que se manifesta a tua fé, vitaliza-a com o amor, a fim de que ela se expanda na ação do bem. A fé é parte ativa da natureza espiritual do homem, cujo combustível deve ser mantido através da oração, da meditação frequente e do esforço por preservá-la. Não faças experiências-testes à tua fé. Ela estará presente nos momentos hábeis sem que se faça necessário submetê-la a avaliações. Aprende a crer nos teus valores. O homem crê por instinto, por assimilação, pela razão. Põe a tua fé em Deus e absorve a ideia do bem, pois foste criado para uma vida feliz e saudável. (De Filho de Deus, de Divaldo P. Franco, pelo Espírito Joanna de Ângelis)

Aventura

Cena do infantil “O Príncipe Caranguejo”.

Na estória O Príncipe Caranguejo um pescador azarado pesca algo surpreendente, a vida de todo o reino poderá se modificar. Com um grande pedaço de tecido, uma escada, silhuetas coloridas e imaginação as atrizes transformam o palco numa aventura por lugares inimagináveis. Com Cia Faísca.

Serviço: Sesc Campo Limpo, R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120, tel. 5510-2700. Sábado (18) e domingo (19) às 17h. Entrada franca.

A floresta

No infantil João, o Criador de joaninhas, João Maria tem uma bicicletaria bem lá longe na periferia, na selva de pedra, com mar de casinhas e avalanche de automóveis. Mesmo assim, João ama a natureza e tem uma floresta em seu quintal. Bem, ela não é muito grande; cabe numa latinha. Nessa floresta na latinha, João vê surgirem joaninhas. As joaninhas inspiram seus sonhos e mudam a vida de João e das pessoas ao seu redor. Com Sergio Serrano.

Serviço: Sesc Campo Limpo, R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120, tel. 5510-2700. Domingo (5) às 14h. Entrada franca.

Infantil

O show Arca de Noé da Banda Strombólica revisita os clássicos discos de Vinícius de Moraes em um copilado de 12 canções com novos arranjos, conferindo assim maior identificação com a atmosfera contemporânea e suingada da banda. No espetáculo, o grupo brinca com efeitos sonoros e ritmos, transforma “Corujinha” em um baião, “O Vento” em Cúmbia e toca sucessos dos anos 80 como o “ O Pato” , “A Casa” e “ A Pulga”. Com, Lia Aroeira. Guitarra: Marcelo Dworeck. Baixo: Daniel Xingu. Bateria: Fernando Thomaz. Mímica: Paul Zanon. Animações: Leila Monsegur, Lia Aroeira e Daniel Carezzato.

Serviço: Sesc Campo Limpo, R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120, tel. 5510-2700. Sábado (4) às 17h. Entrada franca.

Show

Luzia Dvorek

Luzia Dvorek interpreta o repertório completo do seu primeiro CD, Luzia, além de outras canções surpresas. Entre as composições, destaques para “Minha Sorte” (de Rafael e Rita Altério), “Pestaneja” (de Carlinhos Brown), “Pássaro Solto” (de Vicente e Paulo César Pinheiro), “Cantiga de Menina” (de Breno Ruiz e Paulo César Pinheiro), “Além do Paraíso” (de Antonio Villeroy) e “De Amor Eu Morrerei” (xote de Dominguinhos e Anastácia) que, recriada nesse trabalho, soa como um clássico na voz da cantora.

Serviço: Sesc Campo Limpo, R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120, tel. 5510-2700. Domingo (5) às 18h. Entrada franca.

Histórias para crianças

O Palhaço Sem Graça e o Rei Aborrecido, estes são os personagens principais desta história, uma pequena parábola sobre a importância de aprendermos a rir de nós mesmos. A Raposa e o Samurai, No Japão, a raposa é conhecida como a mestra da ilusão. Esta história conta como certa vez ela se disfarçou de barbeiro e deixou careca todos os samurais de uma aldeia. Com Sergio Serrano.

Serviço: Sesc Campo Limpo, R. Nossa Senhora do Bom Conselho, 120, tel. 5510-2700. Sábado (4) às 14h. Entrada franca.