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Geral 26/06/2018

em Geral
segunda-feira, 25 de junho de 2018
Deputados europeus querem analisar situação de refugiados venezuelanos no Brasil e na Colômbia.

Eurodeputados no Brasil e Colômbia avaliam situação de venezuelanos

Deputados europeus querem analisar situação de refugiados venezuelanos no Brasil e na Colômbia.Uma delegação do Parlamento Europeu (PE), composta por sete eurodeputados, veio ao Brasil e à Colômbia para avaliar a situação humanitária nas fronteiras com a Venezuela

O eurodeputado português Francisco Assis, que lidera a visita ao Brasil até o dia 29, disse que “a delegação vai assistir à cerimônia de entrega de uma ajuda no valor de 5 milhões de euros ao estado brasileiro. Se, porventura, se identificar que há necessidade de uma ajuda maior, havendo disponibilidade da União Europeia para situações desta natureza, certamente será dado este apoio”, afirmou Assis.
Ele explicou que o objetivo é visitar os campos de refugiados de venezuelanos que, por razões diversas, nos últimos meses deixaram o país e passaram para o outro lado da fronteira. “Nós temos conhecimento que em Roraima, em particular, há muitos venezuelanos, nesses refúgios, a maior parte deles em Boa Vista e muitos em Pacaraima. Nossa missão é perceber qual é a situação em que as pessoas se encontram e sensibilizar a União Europeia para prestar apoio ao estado brasileiro nessa missão”.
Desde 2005, mais de dois milhões de venezuelanos abandonaram seus lares. Segundo a ONU, mais de 60% estão atualmente em situação irregular. A Colômbia acolhe o maior número de migrantes venezuelanos, mais de 800 mil pessoas. O Brasil, que recebeu até o momento cerca de 50 mil venezuelanos refugiados. O eurodeputado se referiu à crise política, econômica e social na Venezuela, que enfrenta escassez de produtos alimentares e medicamentos, além do desemprego. E afirmou que o Parlamento aprovou várias recomendações ao país nos últimos anos.
“Há uma dimensão crítica quanto a atuação das autoridades venezuelanas, do ponto de vista do seu comportamento não democrático, da forma como foram evoluindo para uma situação em que as regras democráticas não estão sendo respeitadas. Também fizemos apelo a um diálogo interno entre poder e as várias oposições de forma a que sejam reconstruídas as condições de normalidade democrática na Venezuela e a partir daí se possa iniciar uma nova fase que permita a superação desta gravíssima crise humanitária”.
A delegação vai visitar os postos fronteiriços e se reunir com as autoridades nacionais, regionais e locais, bem como com organizações internacionais e organizações não governamentais que prestam assistência aos venezuelanos (ABr).

Trump quer deportar imigrantes sem processo judicial

Trump falou sobre a medida pelo Twitter.

Em mais uma declaração polêmica usando o Twitter, o presidente norte-americano, Donald Trump, defendeu no domingo (24) a deportação imediata de imigrantes, sem juízes ou abertura de casos judiciais. “Temos que levá-los, imediatamente, de volta [para o lugar] de onde vieram”, tuitou Trump.
Os comentários vieram dias depois da assinatura do decreto que revogou a política de separação de crianças imigrantes de seus país, sendo que mais de 2,3 mil menores de idade ficaram desacompanhados em abrigos na fronteira dos EUA, entre maio e junho. Nos tuítes, o presidente, que não quer permitir a “invasão” dessas pessoas no país, não diferencia imigrantes daqueles que procuram asilo.
“Nossa política de imigração, piada em todo o mundo, é injusta com todos aqueles que passam legalmente pelo sistema e esperam por anos! A imigração deve se basear no mérito – precisamos de pessoas que vão ajudar a fazer a América a ser boa de novo!”, completou Trump. Além de todas as declarações, a sua escolha de linguagem no Twitter foi mal recebida pelo próprio Partido Republicano.
Recentemente, quando Trump disse que os imigrantes ameaçam “infestar o nosso país”, a republicana Ileana Ros-Lehtinen tuitou de volta, dizendo que a sua “falta de embasamento teórico” era “repugnante” e desumanizava aqueles que procuram por uma vida melhor (ANSA).

ProUni abre inscrições; estudantes podem consultar vagas

As inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) começam hoje (26). Os interessados podem consultar as vagas que serão ofertadas no segundo semestre na página do programa. Ao todo são oferecidas 174.289 vagas, sendo 68.884 bolsas integrais e 105.405 parciais em 1.460 instituições de ensino superior privadas. As vagas podem ser consultadas por curso, por instituição ou por município.
Para se candidatar, é preciso ter feito o Enem de 2017, ter alcançado no mínimo 450 pontos e ter tido nota superior a zero na redação. Além disso, só podem participar alunos brasileiros sem curso superior e que tenham cursado o ensino médio completo na rede pública ou como bolsista integral na rede privada. Alunos que fizeram parte do ensino médio na rede pública e a outra parte na rede privada na condição de bolsista ou que sejam deficientes físicos ou professores da rede pública também podem solicitar uma bolsa.
O candidato que quiser uma bolsa integral deve ter uma renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio. As bolsas parciais de 50% são destinadas aos alunos que têm uma renda familiar per capita de até três salários mínimos. Quem conseguir uma bolsa parcial, e não tiver condições financeiras de arcar com a outra metade do valor da mensalidade, pode utilizar o Fies.
As inscrições poderão ser feitas de hoje (26) até sexta-feira (29). Os resultados com a lista dos pré-selecionados estarão disponíveis também na página do ProUni, a partir do dia 2 de julho para a primeira chamada, e 16 de julho para a segunda. Os candidato podem baixar o aplicativo (http://siteprouni.mec.gov.br/mobile.php) (ABr).

Estudante de 22 anos é a mais jovem deputada da Turquia

Rumeysa Kadak foi eleita ontem, pelo governista AKP.

Aos 22 anos, Rumeysa Kadak é a parlamentar mais jovem da história da Turquia. Eleita deputada no domingo (24), a estudante de inglês da Universidade de Mármara, em Istambul, é do Partido da Justiça e Desenvolvimento (AKP, em turco), do presidente reeleito Recep Tayyip Erdogan.
Kadak foi eleita graças a uma medida, introduzida ano passado, que reduziu de 25 a 18 anos a idade mínima para se candidatar ao cargo de deputado na Turquia. Kadak foi a décima na lista do AKP, no terceiro colégio em Istambul, onde o partido elegeu 15 deputados (ANSA).

Temperatura da Terra ultrapassou a média do século passado

A temperatura da Terra em maio último foi superior à média do século XX e consolidou esse mês como o quarto maio mais quente desde 1880, quando a Agência Nacional de Oceanos e Atmosfera (Noaa), nos Estados Unidos, começou a fazer as medições. A entidade americana informou ontem (25), em seu relatório mensal, que as temperaturas da superfícies terrestre e marítima foram em média 1,44 graus Fahrenheit acima do que a média do século passado.
Segundo o organismo, a temperatura passou de uma média de 57,16 graus Fahrenheit (13,97 graus centígrados) para 58,6 graus Farenheit (14,78 centígrados). De acordo com a Noaa, a temperatura média da superfície terrestre em maio foi 2,05 graus Fahrenheit a mais do que a média do século passado, que foi de 52 graus Fahrenheit (11,11 centígrados). Já a temperatura média da superfície do mar no último mês foi 1,19 graus Fahrenheit acima da média mensal do século XX, que foi de 61,3 graus Fahrenheit (16,27 centígrados).
Segundo a agência, o mês passado foi o quarto mês de maio com a água mais quente em 139 anos. No mesmo relatório a Noaa indicou que a temperatura do planeta de janeiro a maio deste ano foi 1,39 graus Farenheit acima da média de 55,5 graus Farenheit (13 centígrados). Essa alta fez a temperatura empatar com a de 2010 como a quarta média mais alta do ano que se tem registro (Ag.EFE).

EUA: reunião de crianças imigrantes com seus familiares

Os Estados Unidos anunciaram que reuniu 522 crianças imigrantes com seus familiares, separadas dos seus pais após atravessar a fronteira com o México, a primeira consequência tangível do decreto assinado pelo presidente, Donald Trump. O Departamento de Segurança Nacional divulgou esse número em comunicado, no qual dá alguns detalhes sobre seu plano para reunificar as famílias imigrantes que foram separadas como consequência da política de “tolerância zero”, que começou a ser aplicada em abril.
Segundo a nota, até 20 de junho, o Departamento de Saúde e Serviços Humanos tinha 2.053 menores sob sua custódia, embora apenas 17% tenham sido separados dos seus pais, enquanto os 83% restantes correspondem a crianças que viajaram sozinhas para o país.
A reunificação dos 522 menores foi realizada pelo Escritório de Alfândegas e Proteção Fronteiriça (CBP), agência que processa os imigrantes ilegais quando chegam aos EUA. A CBP tinha previsto reunir outros 16 menores com seus pais na sexta-feira, mas o encontro teve que ser adiado devido às más condições meteorológicas e possivelmente vai acontecer nas próximas 24 horas, segundo informa a nota (Ag.EFE).