Alzheimer causa perda de acesso à memóriaEstudiosos acabam de fazer uma descoberta que pode ajudar a encontrar uma cura para o mal de Alzheimer, o tipo de demência mais comum em adultos e idosos do mundo A novidade, anunciada no último dia 16, é que a partir de um experimento com ratos de laboratório uma equipe liderada pelo prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina, Susumu Tonegawa, conseguiu provar que a doença não causa perda de memória por ela não existir mais no cérebro do doente, mas sim por que o acesso até ela não está ativo. Nos testes, camundongos saudáveis e outros geneticamente modificados para apresentarem sintomas parecidos com os de Alzheimer foram colocados em uma caixa onde, na sua parte inferior, passava uma corrente elétrica. Quando os ratos sem a doença foram colocados no mesmo recipiente 24h depois, começaram a agir de uma maneira medrosa devido ao choque que haviam levado anteriormente. No entanto, os animais que apresentavam os sinais da doença, quando postos de volta na caixa, não apresentaram nenhuma diferença no modo de agir, não tendo medo ou receio de serem eletrocutados. Pôde se perceber, com isso, que esses camundongos não se lembravam do episódio anterior. Sabendo disso, Tonegawa e a sua equipe decidiram estimular algumas áreas relacionadas à memória desses ratos, as células engramas, com uma luz laser azul. Usando a técnica optogenética, os pesquisadores implantaram genes de algas sensíveis à luz nos cérebros dos animais que, por sua vez, produziram uma proteína que foi capaz de ativar as células ao serem iluminadas com o laser. Essa técnica nunca foi usada em pacientes humanos, já que é necessário abrir o crânio da pessoa para colocá-la em prática, mas faz parte de pesquisas para tratamentos de outros tipos de doenças mentais, também testados em ratos. Os estudiosos perceberam então que grande parte das áreas responsáveis pelas conexões sinápticas da memória dos ratos doentes, as espinhas dendríticas, não estava ativada, sendo assim, as informações não conseguiam ser passadas adiante. Porém, ao aplicar a luz na região, descobriu-se que os estímulos conseguiram reativar as espinhas, fazendo-as funcionar. Assim, os camundongos com sintomas de Alzheimer começaram a ter um comportamento mais medroso quando colocados novamente na caixa com corrente elétrica. A descoberta, que comprovou que quem tem a doença não perdeu as suas memórias, mas sim as conexões até elas, é promissora, no entanto, Tonegawa afirma que ela ainda está no início da fase de experimentação e que ainda precisam ser feitos muitos testes (ANSA). |
Alckmin anuncia pagamento de bônus para 54 mil policiaisO governador Geraldo Alckmin anunciou na manhã de ontem (21), o pagamento do bônus do terceiro trimestre de 2015 aos policiais. A divulgação foi feita durante visita ao Centro de Operações da Polícia Militar, onde o governador prestou homenagem aos policiais militares por atuação nas manifestações recentes. Serão beneficiados 54.463 policiais civis, militares e técnico-científicos do Estado. No total, a bonificação representou um investimento de R$ 21,2 milhões. O pagamento está previsto para a próxima semana. “Estamos pagando o bônus do terceiro trimestre do ano passado. Os critérios são os resultados. O bônus é meritocracia, é o resultado dos principais indicadores de segurança”, comentou Alckmin sobre os indicadores de roubos de veículos, roubo em geral e crimes contra a vida, que norteiam o programa de bônus. Foram beneficiados policiais que atuam em áreas em que houve redução dos índices de homicídios dolosos, latrocínios, roubo e furto de veículo e roubo em geral em julho, agosto e setembro do ano passado. Ao todo, foram favorecidos com a bonificação 39.207 policiais militares, 12.318 policiais civis e 2.938 policiais técnico-científicos. O valor mínimo pago individualmente para os agentes é R$ 225 e o valor máximo chega a R$ 1.000. Criado em 2014, o Programa de Metas e de Bonificação Policial é uma das ações do projeto São Paulo Contra o Crime. O objetivo principal é premiar o esforço dos policiais na redução da criminalidade. Os três primeiros trimestres de 2015 tiveram o pagamento de 167.669 bônus, com investimento de mais de R$ 134 milhões. Em todo o ano de 2014, considerando os quatro trimestres, foram destinados R$ 173,1 milhões a 222.720 bonificações (SSP/SP). Brasil conquista oitava vaga no boxe olímpicoO pugilista peso pesado Juan Nogueira, da categoria até 91 quilos, conquistou mais uma vaga para o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2016. O paulistano de 27 anos ficou com a vaga ao ganhar a medalha de bronze em sua categoria no Pré-Olímpico das Américas, domingo (20) em Buenos Aires. Juan derrotou o americano Cam Awesome, por decisão de dois dos três juízes. O Brasil ganhou mais duas medalhas de bronze nessa competição, uma com Andreia Bandeira, na categoria até 75 quilos, e outra com Gabriela Jesus, na de até 51 quilos. Andreia saiu vitoriosa da disputa pelo terceiro lugar, contra Adelina Benitez, da República Dominicana. Já Graziele ficou em quarto, com a derrota para a norte-americana Virginia Fuchs. Mais cinco atletas brasileiros ainda terão duas chances para se classificar: Campeonato Mundial de Boxe Feminino, a ser disputado em maio, no Cazaquistão, e a Classificatória Final Mundial, somente para os homens, em junho, no Azerbaijão (ABr). | Conselho cria grupo para atender população da barragem da SamarcoO Conselho Nacional dos Direitos Humanos criou um grupo de trabalho que vai atuar em favor da população afetada pelo rompimento, em novembro do ano passado, das barragens da mineradora Samarco, na Bacia do Rio Doce, que banha os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. A instrução normativa que criou o grupo foi publicada ontem (21), no Diário Oficial da União. O grupo será responsável por propor ações preventivas, protetivas e reparadoras e apurar as respectivas responsabilidades por violações aos direitos humanos, promovendo a articulação com órgãos federais, estaduais, do Distrito Federal e municipais, visando à reparação ou integridade do direito violado. O grupo também poderá promover a escuta qualificada; propor a aplicação das sanções previstas na Lei nº 12.986, de 2 de junho de 2014 aos responsáveis pelo desastre e acompanhar processos administrativos e judiciais que estejam relacionados, direta ou indiretamente, à reparação dos direitos das populações afetadas. A equipe será formada por representantes do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos, da Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, do Conselho Nacional de Psicologia, da Defensoria Pública da União, do Ministério Público Federal e do Movimento de Atingidos por Barragens. Poderão ainda integrar o Grupo de Trabalho profissionais especializados em populações afetadas por grandes empreendimentos, Direitos Humanos e Meio Ambiente (ABr). Controle da tuberculose depende de atendimento rápidoDoença que ainda mata cerca de 4,6 mil pessoas por ano no País, a tuberculose poderia fazer menos vítimas se o atendimento especializado fosse procurado rapidamente pelos pacientes. É o que afirma a pneumologista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Denise Onodera. “Ausência de medidas efetivas por parte da vigilância epidemiológica, controle e melhoria nas condições de higiene e socioambientais também contribuem para estas estatísticas”, esclarece a especialista. Todos os anos, o Brasil notifica 70 mil casos da doença. Dados da OMS apontam que, até 2020, 1 bilhão de mortes serão registradas no planeta. Por outro lado, nos últimos dez anos, a incidência de tuberculose caiu 22,8% no País. Em 2014, foram apontados 33,5 casos a cada 100 mil habitantes, ante 43,4 casos em 2004. Um dos sintomas mais frequentes é a tosse crônica, que pode ou não ser acompanhada de catarro. Geralmente tem duração maior que três semanas e é acompanhada de perda de peso e apetite, febre, fraqueza e desânimo para as atividades cotidianas – nem sempre todos eles aparecem juntos. A doença é causada por um germe chamado Mycobacterium tuberculosis ou Bacilo de Koch, é contagiosa e afeta principalmente os pulmões. Em alguns casos, pode acometer outros órgãos como rins, ossos e cérebro. “Por meio da tosse, ou mesmo ao falar, partículas de aerossol contendo o bacilo são eliminadas no ar e atingem as pessoas mais próximas, principalmente em ambientes fechados e com pouca ventilação”, explica a médica. De acordo com a pneumologista, os medicamentos hoje disponíveis se mostram eficazes. O tratamento padrão tem duração média de seis meses, com exceção da forma meningoencefálica, cuja duração é de nove meses. Fonte e mais informações em (www.hpev.com.br). |