170 views 14 mins

Geral 22/01/2016

em Geral
quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Inadimplentes batem recorde histórico: 59 milhões começam o ano no vermelho

As dívidas e as prestações mensais, sem dúvida, são a maior assombração de quem se vê sem emprego de uma hora para a outra.

Cerca de 59 milhões de brasileiros começaram o ano na lista de inadimplentes. O número é o maior já registrado desde que o levantamento passou a ser feito pela Serasa Experian, em 2012

O total de dívidas chega a R$ 255 bilhões. O aumento em relação à janeiro de 2015, quando 54,1 milhões de consumidores haviam começado o ano no vermelho. Neste cenário de recessão prolongada, a principal causa da inadimplência no ano de 2015 foi o desemprego.
A taxa de desemprego no Brasil subiu a 9% no trimestre encerrado em outubro e renovou o maior patamar da série iniciada em 2012. No trimestre encerrado em julho, a taxa foi 8,6% e, no período entre agosto e outubro de 2014, chegou a 6,6%. Mas, independente das razões políticas, econômicas e sociais que levam a este cenário, quem se mantém empregado está mais apreensivo com as notícias. Para essas pessoas, mais do que nunca, é hora de ter cautela com o crédito e de fazer um pé de meia, que garantirá uma renda extra em caso de demissão.
Mas e quem já recebeu a (má) notícia, está desempregado, com contas a pagar e sem nenhuma perspectiva de encontrar uma nova colocação em curto espaço de tempo? A primeira lição é não entrar em pânico e tentar se organizar do ponto de vista pessoal e financeiro. “O trabalhador, que conta com o salário para sustentar a família, obviamente, tem motivos para se preocupar ao ser demitido”, argumenta a diretora do SerasaConsumidor, Fernanda Monnerat. “Mas o desespero não é bom conselheiro e atitudes intempestivas só vão agravar a crise. Colocar a cabeça no lugar, compartilhar a situação com a família e começar a fazer as contas são os primeiros passos para encarar o momento”.
As dívidas e as prestações mensais, sem dúvida, são a maior assombração de quem se vê sem emprego de uma hora para a outra. Contatar os credores de financiamentos para expor a situação e alongar prazos é uma das saídas, mas a venda de bens com liquidez, como o carro, também deve ser considerada. “O desempregado precisa ter em mente que trata-se de uma fase complicada e cheia de restrições, mas que pode ser atravessada desde que haja organização e disciplina”, diz Monnerat. “Muitas vezes, a condição é um estímulo para começar um novo estilo de vida, em um posto de trabalho melhor ou até como patrão”.

Denatran prioriza educação e fiscalização para reduzir acidentes

Nesses 22 anos, a frota em circulação no país cresceu 275% enquanto as mortes por acidentes de trânsito aumentaram 40%.

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) completa 18 anos de vigência hoje (22), e nesse período o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) procurou reduzir o número de acidentes e vítimas nas ruas e estradas do país com mais educação, fiscalização e infraestrutura viária. O órgão, que é vinculado ao Ministério das Cidades, nesses 18 anos criou leis e normas que aprimoraram permanentemente a formação dos condutores, ampliaram o uso obrigatório de itens de segurança, melhoraram a sinalização e, consequentemente, aumentaram a segurança de motoristas e pedestres.
Para o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, “o Código de Trânsito Brasileiro foi fundamental para criar a consciência da responsabilidade e tornar o trânsito mais seguro em todo o Brasil”. “Avançamos bastante na formação, na segurança veicular, nas regras mais rígidas, na infraestrutura e na fiscalização, mas o número de mortes no trânsito é alarmante e precisamos aprimorar constantemente os processos de formação, as normas, novas tecnologias e equipamentos para evitar acidentes”, afirmou o ministro.
Dados do Denatran mostram que, desde que o CTB entrou em vigor até hoje, a frota de automóveis em circulação no país cresceu 275%, enquanto as mortes decorrentes de acidentes de trânsito aumentaram 40%. Embora o número seja alarmante e o Governo Federal esteja empenhado num esforço global para reduzir o número de acidentes no trânsito, sem a vigência do CTB a tendência, segundo os técnicos do Denatran, seria ter um total de vítimas ainda maior levando-se em consideração o crescimento do total de veículos em circulação­.
“O CTB foi um grande avanço, mas é fundamental prosseguir atualizando regras e normas, sobretudo aprimorando permanentemente a formação dos condutores”, disse o diretor do Denatran, Alberto Angerami. Os dados do Denatran apontam que em dezembro de 2015 o número de veículos nas vias urbanas e nas estradas no país era de 90.606.936. A região Sudeste concentra a maior parte da frota brasileira. O destaque fica por conta de São Paulo que, atualmente, possui mais de 26 milhões de veículos em circulação, sendo cerca de 16 milhões, automóveis (AC/MC).

Menino faz uniforme de Messi com sacola e comove web

Menino temporario

A foto de um menino iraquiano vestindo um uniforme feito com sacola de plástico do craque Lionel Messi rodou as redes sociais, provocando comoção no público. O impacto foi tão grande que até o camisa 10 da seleção argentina estaria procurando pela criança.
A imagem, cuja autenticidade não pode ser comprovada, foi divulgada primeiro por jornais turcos e, depois, republicada por sites de todo o mundo. Na foto, o menino aparece vestindo um saco plástico com o nome de Messi e o número “10” pintado à mão, nas costas. No Twitter, foi criada uma campanha para localizar o menino e presenteá-lo com o uniforme original de Messi, que joga pelo Barcelona e venceu sua quinta Bola de Ouro na semana passada.
As informações publicadas na web até agora dizem que o menino viveria em Dohuk, cidade ao norte do Iraque e próxima à fronteira com a Síria. Um perfil extraoficial de Messi no Twitter, responsável por divulgar estatísticas do argentino, escreveu que recebera uma mensagem do staff do craque pedindo ajuda para localizar a criança. Até o momento, porém, Messi não se pronunciou sobre o caso em nenhuma de suas redes oficiais (ANSA).

PARA ‘DERROTAR’ EI, SARAH PALIN DECLARA APOIO A TRUMP

A ex-candidata republicana à vice-Presidência dos Estados Unidos, Sarah Palin, declarou apoio eleitoral ao polêmico Donald Trump nas primárias do partido. Segundo ela, Trump voltará a fazer dos EUA um “país grande” novamente. “Ele está na posição ideal para fazer dos EUA um país grande de novo. Estão prontos para isso? Chega de covardia. As nossas tropas merecem o melhor e vocês merecem o melhor. Ele dará fim ao Estado Islâmico”, afirmou a ex-governadora do Alasca em comício.
Após a fala da colega, o magnata destacou que “Palin é uma grande amiga e uma pessoa de grande qualidade por quem tenho respeito” e ressaltou que “está orgulhoso” com o apoio dela. Segundo analistas, essa pode ser uma manobra da ex-postulante à vice contra seu desafeto,Ted Cruz em Iowa. No estado, Trump está empatado nas pesquisas eleitorais e o apoio de Palin pode pender a balança para o multimilionário. As primárias ocorrem daqui a duas semanas no estado (ANSA).

Fórum Social lembra “atingidos ocultos” do desastre de Mariana

Neudicléia Oliveira, da coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos por Barragens.

O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) cobrou ontem (21) uma política nacional que defina quem são os afetados por desastres, como o que ocorreu em Mariana. De acordo com a entidade, é a própria empresa que seleciona os que serão indenizados. Pescadores, agricultores, empreendedores de turismo são alguns dos moradores da região do município mineiro que, embora estejam na área afetada pelo rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco, dizem não ser identificados como atingidos. O tema foi discutido em debate no Fórum Social Temático, em Porto Alegre.
“Ao longo da bacia do Rio Doce tem os moradores que chamamos de ‘atingidos ocultos’, que viviam diretamente da água do rio. São pescadores, meeiros, posseiros, arrendatários, pessoas que plantavam e precisavam da irrigação, além dos veranistas que viviam do turismo e comércio”, citou Neudicléia Oliveira, da coordenação nacional do MAB. Segundo ela, essas pessoas passam por uma dupla violação de direitos. “Por um lado, são atingidos pela lama, pela água suja, e por outro, vão ter que provar legalmente que elas sofreram consequências pelo rompimento”.
Neudicléia lembrou ainda que as famílias pedem reassentamento e que, em alguns casos, as casas têm sido reformadas pela Samarco. “Há famílias que estão vivendo em hotéis, algumas que estão em apartamentos e outras que ainda vivem em área de risco, sem segurança alguma”, disse. Ela destacou que as comunidades, próximo à barragem de Germano, estão preocupadas com o risco de rompimento. “A empresa diz que daria tempo de alertar a população por conta das sirenes, mas a gente avalia que o tempo não seria suficiente”, acrescentou (ABr).

MACRI AUTORIZA ABATE DE AVIÕES NÃO IDENTIFICADOS

Como prometeu em sua campanha eleitoral, o presidente argentino, Mauricio Macri, anunciou a adoção de novas medidas para combater o narcotráfico, que teve um aumento preocupante no país nos últimos anos. Ele declarou “emergência sobre a segurança pública por um ano em todo o território nacional”, autorizando o abate de aviões não identificados.
Os narcotraficantes costumam usar pequenas aeronaves para transportar grandes quantidades de drogas, especialmente entre as fronteiras com os países vizinhos. Segundo dados do governo, cerca de 400 voos do tipo são registrados por ano no país. Diante de críticas da oposição, representantes do governo anunciaram que será enviado um projeto ao Congresso para debater a norma. A ação não afeta o decreto presidencial, que entra em vigor na segunda-feira (25).
Citado pelo jornal local La Nación, o ex-ministro de Defesa no governo de Cristina Kirchner, Agustín Rossi, disse que o decreto “é uma pena de morte sem julgamento prévio”. Rossi considerou “uma barbaridade” Macri ter decretado a medida sem um processo de debate e sem a aprovação do Congresso. Macri, que assumiu o governo em 10 de janeiro, afirma que 12 anos de kirchnerismo causaram graves danos ao país, especialmente no que diz respeito ao aumento da violência e dos índices de narcotráfico (ANSA).