Mais de 27 milhões de casas foram visitadas em campanha contra o Aedes aegypti
A campanha de combate ao Aedes aegypti já alcançou 40,9% dos imóveis do país Agentes comunitários de saúde e militares das Forças Armadas já realizaram vistorias para exterminar os focos do mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika em 27,4 milhões de domicílios e prédios públicos, comerciais e industriais. De acordo com balanço da Sala Nacional de Coordenação e Controle de Enfrentamento à Microcefalia, divulgado na sexta-feira (19), o número representa um aumento de 15% em relação ao balanço anterior, divulgado na semana passada, quando 23,8 milhões de visitas tinham sido feitas. Os mutirões já ocorreram em 80% dos municípios brasileiros. Foram 3,5 milhões de visitas na última semana, o que, para o coordenador da sala nacional de controle do Ministério da Saúde, Marcos Quito contribui para a conscientização da população. “A cada semana, o engajamento de agentes comunitários de saúde, de controle de endemias e de militares reflete no aumento dos registros de imóveis visitados, por estado. Isso significa uma maior conscientização da população sobre as ações de prevenção às infecções causadas pelo Aedes e também a eliminação de focos do mosquito, no momento da vistoria”, disse Quito. Durante as visitas, os agentes identificaram 984,3 mil imóveis com focos do mosquito, o que representa 3,77% do total visitado. A meta é reduzir esse índice de infestação para menos de 1%. A entrada dos agentes foi recusada em 91,6 mil imóveis e 6,1 milhões de domicílios estavam fechados. O objetivo da campanha criada pelo governo federal é visitar todas as casas do país para eliminar os criadouros. Desde dezembro, mais de 300 mil agentes de combate às endemias, agentes comunitários de saúde e militares reforçam o combate ao Aedes aegypti nas residências (ABr). |
Japão vai triplicar produção de energia eólica em cinco anos
O Japão vai triplicar a capacidade de produção de energia eólica (gerada pelos ventos) até 2020, segundo estimativa publicada pelo diário económico Nikkei, com base nos planos de investimentos das principais empresas do setor. O jornal adianta que a Eurus Energy Holdings e a J-Power pretendem investir 60 bilhões de ienes (478 milhões de euros) em novas instalações nos próximos cinco anos. A Eurus, uma joint-venture entre a corretora Toyota Tsusho e a operadora da Central Nuclear de Fukushima, a Tokyo Electric Power (Tepco), planeja instalar 200 mil kilowatts (kw) durante esse período, o que elevaria sua capacidade para até 850 mil kw. O primeiro projeto é uma fábrica de cerca de 40 mil kw na prefeitura de Akita, no Norte do Japão, cuja construção deve começar ainda este ano. A J-Power também quer um aumento em torno de 200 mil kw, até 600 mil, a partir de novos centros de geração de energia em Hokkaido (Norte) e Ehime (Sul). O jornal Nikkei estima que esses projetos e outros de menor escala vão contribuir para aumentar a capacidade de produção de energia eólica do Japão dos atuais 3 milhões de kw para até 10 milhões, o que equivaleria a uma dezena de centrais nucleares. O governo japonês propôs aumentar a proporção da eletricidade gerada por meio de energias renováveis dos atuais 3% para 15% até 2030. Apesar das vantagens da eólica em relação a outras fontes renováveis, esse tipo de energia pouco avançou nos últimos anos devido aos procedimentos administrativos e estudos de impacto ambiental exigidos para novas instalações. Desse modo, a energia eólica atende apenas a 0,5% das necessidades de eletricidade do Japão, valor muito abaixo de países como a Alemanha (9,6%), os Estados Unidos (4,4%) ou a China (2,8%) (Ag. Lusa). Djokovic processa o governo do Rio por caloteO tenista sérvio Novak Djokovic abriu um processo contra o governo do Rio de Janeiro pela falta de pagamento de R$ 650 mil referentes a um jogo comemorativo contra Gustavo Kuerten em 2012, revelou o portal de notícias “UOL”. Segundo o site, Djoko aceitou fazer a partida sob um cachê de R$ 1,1 milhão, mas só recebeu R$ 450 mil pela participação. O pagamento havia sido acertado em três parcelas, sendo que duas venciam após a realização do evento. Em entrevista ao canal “SporTV”, em 2014, o ex-jogador e empresário sérvio Dejan Petkovic, que teve sua empresa contratada para o evento, confirmou a dívida. “Fizeram o pagamento direto na conta de Djokovic no exterior, mas pagaram mais ou menos 40%, 42% do valor. Agora estamos apenas com muitas promessas”, afirmou. Na época, a Secretaria Estadual de Esportes do Rio de Janeiro reconheceu a dívida e informou que o pagamento estava no planejamento. Porém, no fim do ano passado, Djokovic abriu processo pelo calote (ANSA). | Williams apresenta seu novo carro
A Williams apresentou na sexta-feira (19) o seu novo carro para a temporada 2016 de Fórmula 1. Sem muitas mudanças estéticas aparentes, o FW38 terá como missão repetir os bons dois últimos anos do time de Grove, em que ficou na terceira colocação entre as escuderias. O brasileiro Felipe Massa revelou estar ansioso para guiar o novo carro. “Tenho muita confiança na Williams e estou ansioso para guiar o FW38 e ver como ele se comporta. Estou também satisfeito por ser companheiro do Valtteri [Bottas] por mais um ano. Ele é muito talentoso e traz muita coisa para a equipe”, destacou o piloto. Para Frank Williams, cofundador do time, os testes de pré-temporada, que começam nesta segunda-feira (22), serão bons para “entender mais o carro” e para deixá-lo “pronto para a primeira corrida” (ANSA). Governo anuncia corte no OrçamentoO governo informou que o Orçamento de 2016 será contingenciado em R$ 23,4 bilhões. O valor foi anunciado durante a apresentação da programação orçamentária e financeira do Poder Executivo para este ano. O número representa o valor definitivo para o corte. Antes, o governo havia limitado os gastos, provisoriamente, a R$ 15,4 bilhões até março. No último dia 12, a equipe econômica havia limitado os gastos obrigatórios no primeiro trimestre a 3/18 do estimado para 2016. Caso não houvesse corte, a despesa de janeiro a março totalizaria R$ 23,1 bilhões, o equivalente a 3/12 do Orçamento total. O governo fez o contingenciamento para tentar obter superávit primário (economia para pagar os juros da dívida) de 0,5% do PIB. O percentual representa R$ 30,5 bilhões, sendo R$ 24 bilhões do Governo Central, cujas contas são formadas pelo Tesouro Nacional, pela Previdência Social e pelo Banco Central. Participam do anúncio da programação orçamentária os ministros Nelson Barbosa, da Fazenda, e Valdir Simão, do Planejamento, Orçamento e Gestão (ABr). Impacto nas penitenciárias após decisão do STFO ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que o governo analisa qual será o impacto, no sistema penitenciário, da decisão do STF, de aceitar a prisão de réus, após condenação em tribunais de Justiça de segunda instância. Até agora, era permitido ao condenado recorrer em liberdade ao STJ e ao próprio STF, o que significava, na prática, um número menor de pessoas presas no sistema. “Agora, nós temos que fazer análises dos números, dos impactos, dialogar com as autoridades judiciais, com o MP, como comecei a fazer, justamente para que possamos respeitar, dentro daquilo que está determinado em legislação, a decisão do STF”, afirmou. Cardozo lembrou que a maioria dos presídios são administrados pelos estados, com exceção de 4 federais. Uma das preocupações de especialistas em segurança pública e juristas é com a superlotação em presídios, piorando as condições nas unidades. O próprio presidente da Corte máxima de Justiça, Ricardo Lewandowski, contra a decisão de permitir a prisão de réus após condenação em 2ª instância, comparou os presídios brasileiros às descrições do “Inferno de Dante” (ABr). |