82 views 12 mins

Geral 18/08/2016

em Geral
quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Mais da metade das mortes de crianças de até 4 anos poderiam ser evitadas

Muitas mortes poderiam ser evitadas por ações de imunização, pela atenção à mulher na gestação, pela adequada atenção à mulher no parto.

O número de mortes de crianças de 0 a 4 anos atribuídas às chamadas “causas evitáveis” corresponde a mais da metade de todos os óbitos nessa faixa etária em todas as capitais do país

O maior percentual foi registrado em Maceió (74,7%) e o menor em Campo Grande (51,1%). Na capital paulista, o total de mortes evitáveis de crianças pequenas chega a 63,8%, segundo dados do Ministério da Saúde organizados pela Fundação Abrinq.
O ministério considera evitáveis as mortes que poderiam ser reduzidas por ações de imunização, pela atenção à mulher na gestação, pela adequada atenção à mulher no parto; por ações, diagnóstico e tratamento adequado; e por ações de promoção à saúde vinculadas à atenção primária. As mortes consideradas inevitáveis são aquelas que ocorrem independentemente dos cuidados, como as causadas por malformações ou problemas congênitos.
“Temos ainda um número muito grande de óbitos de crianças de 0 a 4 anos que poderiam ser evitados com cuidados básicos de saúde à gestante, ao nascimento e ao bebê recém-nascido”, disse a administradora executiva da Fundação Abrinq, Heloisa Oliveira. “Durante a gestação, a mãe pode, se não tiver um pré-natal adequado, desenvolver hipertensão. A hipertensão pode levar à morte do bebê. Então, uma morte de um bebê que foi decorrente da hipertensão da mãe é uma causa que seria evitada se a mãe tivesse sido tratada”, citou.
A carência nutricional da mãe durante a gravidez, que pode levar à morte do bebê, e a ausência de acompanhamento médico pré-natal também são consideradas causas evitáveis de óbitos de crianças. Na lista também estão as doenças respiratórias durante o primeiro mês de vida da criança que, se não tiverem o cuidado adequado, acabam levando à morte por pneumonia ou outra complicação.
O fato de essas mortes não terem sido evitadas, segundo Heloisa Oliveira, “demonstra a fragilidade do nosso sistema de atendimento de saúde pública”. A executiva destacou a importância de políticas públicas de saúde e de educação para as famílias. Ainda na área da saúde, a especialista em questões da infância e da adolescência chamou atenção para o crescimento da obesidade infantil no país. “Vivemos um período de atenção ao combate à fome e agora estamos vivenciando um crescimento da obesidade entre crianças de 0 a 5 anos. Isso chega a quase a 8% na média nacional, mas você tem por exemplo, no Recife, 17% da população de 0 a 5 anos já é obesa”, destacou (ABr).

Brasil sobe uma posição em ranking global de inovação

O relatório aponta ainda alguns pontos fortes do Brasil, como os gastos em educação.

São Paulo – O Brasil subiu uma posição no ranking global de inovação elaborado pela A.T. Kearney e agora aparece na 69ª colocação, entre 128 pesquisados. O País recebeu nota 33,2, na escala que vai de 0 a 100. A lista é liderada por Suíça, Suécia, Reino Unido, Estados Unidos e Finlândia. São analisados 83 tópicos, divididos em sete pilares analisados. A melhor classificação do Brasil foi em Sofisticação dos negócios (39ª colocação). Na sequência aparecerem Sofisticação do mercado (57º), Infraestrutura (59º), Capital humano e pesquisa (60º), Produção de conhecimento e tecnologia (67º), Instituições (78º) e Produção criativa (90º).
O relatório aponta ainda alguns pontos fortes do Brasil, como os gastos em educação (em porcentual do PIB), facilidade na proteção de investidores minoritários, escala do mercado doméstico e pagamento de propriedade intelectual (como porcentual do comércio total). Já entre as fraquezas estão questões como dificuldade para começar um negócio, formação bruta de capital fixa (como porcentual do PIB), produção editorial e as baixas notas em leitura, matemática e ciência no teste internacional Pisa.
Considerando apenas as chamadas economias de renda média, o Brasil ficou em terceiro lugar no ranking de qualidade da inovação este ano, perdendo a segunda colocação para a Índia. A China lidera o grupo. “O movimento positivo da Índia é resultado do seu desempenho no ranking de universidades e pedidos de patentes. A performance do Brasil, por outro lado, mostra uma nota levemente melhor em menções em artigos periódicos, mas é afetada por pontuações mais baixas na qualidade das universidades”, diz o relatório (AE).

Defesa de Lula diz que Moro invadiu competência da Corte

A defesa do ex-presidente Lula recorreu novamente ao STF. Os advogados querem que seja declarado que o juiz federal Sérgio Moro invadiu competência da Corte para julgar processos envolvendo Lula e investigados com foro privilegiado.
Na nova petição, a defesa alegou que Moro atuou ilegalmente nos processos ao afirmar que os áudios em que o ex-presidente conversa com autoridades com foro privilegiado tinham “relevância jurídico-penal”, além de autorizar o fim do sigilo das gravações e o compartilhamento em outros inquéritos e ações penais. As interceptações da Polícia Federal foram autorizadas pelo juiz.
Em junho, o ministro Teori Zavascki remeteu ao juiz Sérgio Moro as investigações sobre o ex-presidente na Operação Lava Jato e anulou a gravação, feita durante a operação, de uma conversa telefônica entre Lula e a presidenta afastada Dilma Rousseff. A defesa também discordou do parecer no qual o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou que não houve ilegalidades em outras gravações que fazem parte das investigações.
“Conclui-se, com o devido respeito, que o parecer ofertado pelo procurador-geral da República está lastreado em premissas equivocadas e não logrou afastar o óbvio cabimento e a clara procedência da presente reclamação”, acrescentou a defesa (ABr).

Broche da faixa presidencial é encontrado

A faixa presidencial havia sido encontrada sem o broche.

Depois de instaurar uma comissão de sindicância interna para apurar o desaparecimento da faixa presidencial e, após encontrá-la incompleta, investigar o desaparecimento do broche de ouro 18 quilates com 21 brilhantes que a adornava, a Presidência da República divulgou uma nota informando ter encontrado o objeto “embaixo de um armário do Cerimonial”.
A faixa já havia sido encontrada após o anúncio de que sua localização não estava registrada no sistema. A princípio ela deveria estar em um cofre, mas acabou sendo encontrada no armário, mas sem o broche. De acordo com o Planalto, a joia da faixa presidencial também foi encontrada por um funcionário da Casa. A procura pelos objetos teve início em julho, após levantamento de acervo feito pelo TCU.
“O objeto estava embaixo de um armário do Cerimonial. A sindicância instaurada pela Secretaria de Controle Interno para apurar eventuais desaparecimentos de itens do patrimônio da Presidência da República segue em curso. O prazo para conclusão da sindicância é de 30 dias, prorrogáveis por mais 30”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República por meio de nota (ABr).

Nasa começa nova etapa de programa de ‘colonização’ espacial

Táxis para viagens espaciais, moradias infláveis e até “correios” para o espaço são os planos da Agência Espacial norte-americana (Nasa) para criar uma possível colonização espacial. Para isso, a Nasa começa nesse semestre a segunda etapa do “NextStep”, um programa que tem como objetivo incentivar o financiamento da exploração do espaço iniciado em 2014.
Atualmente, o investimento é de US$ 65 milhões e provém de uma parceria entre empresas públicas e privadas para custear seis projetos que prometem solucionar e inovar a ocupação humana no Sistema Solar. Um dos desenvolvedores é a Bigelow, empresa de Las Vegas especializada em tecnologia espacial, que acoplou com sucesso, em abril, o módulo inflável BEAM à Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês).
Agora, a companhia enviará, com a parceria da Space X (empresa de transporte espacial dos Estados Unidos), um módulo inflável com proporções bem maiores, de 330 metros quadrados. Essas plataformas servem como uma extensão do ISS e devem servir como habitações para astronautas que fazem viagens de longo prazo.
Outro projeto de destaque são as pequenas naves de carga, chamadas também de táxis, que irão até a ISS. Essas são desenvolvidas pela Orbital Atk, outra empresa norte-americana do setor. Com pretensão de aprimorar, e depois substituir a Cygnus, cápsula que leva à ISS todos os suprimentos necessários para os astronautas, os táxis desejam também transportar colônias para a órbita da ISS no futuro. Boeing, Lockheed Martin, Sierra Nevada e NanoRacks são as outras empresas desenvolvedoras que estão sob custódia da Nasa nesse projeto que tem como finalidade colonizar tanto Marte como outros planetas no futuro (ANSA).