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Geral 20 a 22/01/2018

em Geral
sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
A “presumível” falta de atenção dos motoristas causou 34.406 acidentes que resultaram na morte de 1.844 pessoas.

Número de acidentes e mortes em rodovias federais caiu 7,5% em 2017

A “presumível” falta de atenção dos motoristas causou 34.406 acidentes que resultaram na morte de 1.844 pessoas.

A falta de atenção dos motoristas brasileiros foi a principal causa dos acidentes de trânsito ocorridos ao longo do ano passado, segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF)

Só nas rodovias federais foram registrados 89.318 acidentes graves, resultando na morte de 6.244 pessoas e 83.978 feridos em 2017. Os números de mortos e feridos são menores que os de 2016, quando 6.419 pessoas morreram e 87 mil ficaram feridas em 96.590 acidentes nas rodovias federais – uma redução de 7,5% no total de acidentes; de 2,7% no número de óbitos e de 3,5% na quantidade de feridos.
De acordo com a PRF, a “presumível” falta de atenção dos motoristas causou 34.406 acidentes que resultaram na morte de 1.844 pessoas. A condução em velocidade acima do permitido foi a causa de 10.420 acidentes que mataram 1.007 pessoas e deixaram 9.658 feridos. Em seguida está a ingestão de álcool antes de dirigir, constatada em 6.441 acidentes que resultaram em 455 mortos e 6.023 feridos. O tipo de acidente mais frequente foi a colisão traseira, com 18% das ocorrências. Em seguida, está a saída de pista dos veículos (17,5%). Apesar disso, o tipo de acidente que mais resultou em mortes foi a colisão frontal, em que morreram 1.904 pessoas.
Com 12.702 acidentes, Minas Gerais lidera o ranking das unidades da federação com maior número de ocorrências. Em seguida, está o Paraná (10.645); Santa Catarina (10.643); Rio Grande do Sul (6.383) e Rio de Janeiro (5.945). Minas também encabeça a relação das unidades com mais mortes por acidentes de trânsito em rodovias federais, com 869 óbitos (35 a mais que em 2016). No Paraná houve 613 vítimas fatais. Na Bahia, 594; no Rio Grande do Sul, 391; em Santa Catarina, 380 e em Pernambuco, 343.
Durante ações de fiscalização nas estradas federais foram emitidos 5.853.185 autos de infração, um número 4,8% superior ao de 2016. No total, foram fiscalizados 6.676.442 veículos e mais de sete milhões de pessoas. A conduta que resultou no maior número de infrações nas rodovias federais foi o excesso de velocidade em até 20%, o que representa um total de 2.329.261 autos de infração. Na sequência de infrações mais comuns são: trafegar com o farol baixo desligado durante o dia (905.620 infrações); dirigir em velocidade de 20% à 50% acima do permitido (499.562); fazer ultrapassagens em locais com linha contínua (224.479) e motorista flagrado dirigindo sem o cinto de segurança (143.913) (ABr).

52% dos motoristas já desistiram de alguma compra por não ter onde estacionar

52 temporairo

Sair de casa e não ter onde estacionar o carro é um problema que incomoda boa parte dos consumidores brasileiros motorizados, ao ponto de fazê-los até mesmo a desistir de uma compra. Uma pesquisa inédita sobre os impactos da mobilidade urbana no varejo realizada em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) revela que mais da metade das pessoas (52%) que possuem veículos no Brasil já deixou de comprar algo por não conseguir estacionar o carro ou a moto próximo ao comércio.
A boa condição de trânsito nas proximidades dos centros comerciais, assim como a presença de estacionamentos, são fatores que favorecem o fluxo de pessoas e podem aumentar o faturamento das lojas. Sete em cada dez (69%) pessoas motorizadas disseram que dão preferência a centros comerciais que oferecem estacionamento próprio ou nas imediações (76%). Além disso, 42% dos entrevistados se recusam abertamente a fazer compras em lojas que não possuem fácil acesso a transporte público.
Como muitos brasileiros passam mais tempo fora de casa do que em seus lares, quase um terço (28%) dos entrevistados admite que aproveita a hora do almoço durante a semana para passear, ver vitrines e realizar compras. “As condições do trânsito nas proximidades do estabelecimento, bem como a oferta de alternativas eficientes de meios de transporte são fatores que favorecem o fluxo de pessoas e aumentam as chances de sucesso dos negócios”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior.
Além da acessibilidade, a segurança é outro fator fundamental que pesa para o brasileiro na hora das compras. Para 73% dos entrevistados, sentir-se protegido no estabelecimento é prerrogativa básica, sendo que 56% se sentem mais seguros ao fazer compras dentro de shopping centers do que em lojas do comércio de rua. A presença de moradores de rua (40%) e flanelinhas (37%) também influenciam de forma negativa na decisão de não frequentar um centro comercial.

Netflix libera 1º trailer de série inspirada na Lava-Jato

A Netflix divulgou na última quinta-feira (18) o primeiro trailer da série “O Mecanismo”, inspirada na Operação Lava-Jato. Sob direção de José Padilha (“Tropa de Elite” e “Narcos”) e Elena Soarez (“Eu, Tu, Eles”), o seriado terá estreia em 23 de março.
Dentre os atores principais destacam-se Selton Mello, que interpreta um delegado aposentado da Polícia Federal que investiga compulsivamente informações de um doleiro, e Carolina Abras, que segue os passos do personagem interpretado por Mello.
Além deles, o elenco da série conta com Enrique Diaz, Lee Taylor, Antonio Saboia, Jonathan Haagensen, Alessandra Colasanti, Leonardo Medeiros e Susana Ribeiro. Essa não é a primeira série brasileira da Netflix. Em novembro de 2016, a plataforma estreou o seriado “3%”. Além disso, a série norte-americana “Narcos” tem participação do ator brasileiro Wagner Moura (ANSA).

Cérebro antecipa decisões em jogos de azar, diz estudo

Uma área do cérebro é capaz de antecipar uma decisão de risco econômico em jogos de azar.

Pesquisadores revelaram que uma área do cérebro é capaz de antecipar uma decisão de risco econômico em jogos de azar. A pesquisa, publicada no site “eNeuro” foi realizada com pessoas que sofrem mal de Parkinson. Elas recebem um tratamento com dopaminérgicos, portanto tem mais probabilidade de adquirir o vício por esse tipo de jogo.
Ao comparar a atividade cerebral dessas pessoas com a de outros pacientes, viciados ou não em jogos, descobriu-se que as operações na área do cérebro conhecida como “Núcleo Subtalâmico” são diferente em jogadores. Com os resultados, foi possível estimar atitudes em situações de risco, baseadas na baixa frequência cerebral no momento das jogadas.
Essas descobertas ajudam a esclarecer o papel do Núcleo Subtalâmico na tomada de decisão e, abrir caminho para terapias com menor risco de efeitos colaterais cognitivos. O Núcleo Subtalâmico é a principal estrutura do Subtálamo, e tem função motora. Lesões na área podem causar hemibalismo, síndrome caracterizada por movimentos involuntários anormais das extremidades. Além disso, é parte da via degenerada no mal de Parkinson.
Os estudos foram conduzidos por um grupo do Instituto de BioRobótica da Escola Superior Sant’anna de Pisa, sob direção de Silvestro Micerca; além de colaboração do Hospital Maior de Milão, Instituto Neurológico “Besta”, Centro de Pesquisas “Aldo Ravelli” da Universidade de Milão, agência sanitária “Santi Paolo e Carlo” de Milão, e o Instituto Politécnico de Lausana (ANSA).

Aprovada instrução sobre rastreabilidade de vegetais in natura

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou esta semana a Instrução Normativa Conjunta (INC), elaborada pela agência e pelo Ministério da Agricultura, que define os procedimentos para aplicação da rastreabilidade ao longo da cadeia produtiva de produtos vegetais frescos (in natura) destinados à alimentação humana. O objetivo é estabelecer um mecanismo para fins de monitoramento e controle de resíduos de agrotóxicos em produtos vegetais frescos em todo o território nacional.
A rastreabilidade deve ser assegurada por cada ente da cadeia produtiva destes produtos em todas as etapas sob sua responsabilidade. A instrução estava prevista desde o ano passado e passou por 60 dias de consulta pública. Foram recebidas e avaliadas 74 sugestões pela Anvisa e pelo ministério para aprimoramento da proposta. A partir de agora, respeitando os prazos estabelecidos nos anexos, os produtos vegetais frescos, ou seus envoltórios, suas caixas, sacarias e demais embalagens devem estar devidamente identificados, de forma a possibilitar o acesso, pelas autoridades competentes, aos registros com as informações obrigatórias.
A identificação pode ser realizada por meio de etiquetas impressas com caracteres alfanuméricos, código de barras, QR Code, ou qualquer outro sistema que permita identificar os produtos vegetais frescos de forma única e inequívoca. A rastreabilidade de que trata a INC será fiscalizada pelos serviços de vigilância sanitária e pelo Ministério da Agricultura. A instrução será encaminhada para aprovação da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/Mapa) para posterior publicação no Diário Oficial da União (ABr).