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Geral 19 a 21/05/2018

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sexta-feira, 18 de maio de 2018
IBGE temsproario

IBGE: o país registrava em 2017 mais de 11 milhões de analfabetos

IBGE temsproario

Entre 2016 e 2017, a taxa de analfabetismo no país entre pessoas com 15 anos ou mais de idade foi estimada em 7%, uma queda de 0,2 ponto percentual (pp) em relação aos 7,2% da taxa registrada em 2016, o equivalente a menos 300 mil pessoas

Apesar da queda, o país registrava em 2017, 11,5 milhões de analfabetos. Os dados fazem parte da pesquisa Educação 2017, que o IBGE divulgou na sexta-feira (18).
Mesmo com a redução de 0,2 pp na taxa de analfabetismo, o país ainda não atingiu a meta do Programa Nacional de Educação (PNE), cujo objetivo era alcançar uma taxa de 6,5% em 2015. O destaque ficou com as regiões Centro-Oeste (5,2%), Sudeste e Sul (ambas com 3,5%), que já estam abaixo dessa meta. Nas regiões Nordeste (14,5%) e o Norte (8%), no entanto, o percentual anda encontra-se bem acima da meta intermediária do PNE.
Uma constatação importante foi a de que a taxa de analfabetismo caiu mais entre as pessoas de cor preta ou parda, se mantendo praticamente estável na população com 15 anos ou mais de cor branca. Os dados indicam que, de 2016 para 2017, a taxa de analfabetismo entre pretos e pardos chegou a cair 0,6 pp, passando de 9,9% para 9,3%; enquanto entre as pessoas brancas o recuo foi 0,2 pp – de 4,2% para 4%.
A pesquisa constatou existência de relação direta do analfabetismo com a idade. Segundo o IBGE, “o caráter estrutural desse indicador, ou seja, a taxa de analfabetismo, mesmo em queda, persiste mais alta para as idades mais avançadas. Em 2017, entre as pessoas com 60 anos ou mais, a taxa foi 19,3%, 1,1 pp menor do que em 2016 (20,4%).
Na Região Nordeste, 38,6% da população de 60 anos ou mais não sabia ler ou escrever um bilhete simples quatro vezes maior que a taxa do Sudeste para o mesmo grupo etário, 10,6% em 2017. Os dados mostram que o país tem avançado em termos educacionais, mas persistem algumas desigualdades, principalmente do ponto de vista regional.

Casamento real aquece economia britânica

Casamento temsproario

Basta uma busca rápida em um site de reservas de hotéis para perceber que conseguir alojamento em Windsor não é tarefa fácil, nem barata. A pequena cidade de 26 mil habitantes está recebendo milhares de turistas de todas as partes do mundo, que acompanham o casamento do princípe Harry, 33 anos, com a atriz norte-americana Meghan Markle, 36 anos. E as diárias variam entre 260 e 430 euros (algo em torno de R$ 1 mil a R$ 1.700). E o movimento dos curiosos não é apenas em Windsor, mas também na capital Londres, que fica a cerca de 35 km de distância.
A expectativa é de que 100 mil pessoas se desloquem até o local para tentar ver algum detalhe das bodas. Com tantos curiosos e admiradores, as linhas de trens estão com o dobro de vagões em funcionamento para tentar atender a demanda. O grande fluxo aquece a economia local – com os gastos dos turistas em hospedagem, alimentação, bebidas, lazer e, claro, souvenirs. Os brindes e recordações do casamento do caçula da princesa Diana (morta em 1997) e do princípe Charles inundaram o comércio.
Caneca, bonés, máscaras com o rosto dos noivos, camisetas, bandeiras, pratos, toalhas de mesa, chaveiros, colheres, ímãs de geladeira e marcadores de texto. Há de tudo e para todos os bolsos. Uma caneca com a foto do noivado, por exemplo, pode custar 20 libras esterlinas, cerca de R$ 100. Quem quiser uma recordação com um preço mais modesto, os chaveiros e os ímãs são uma boa opção, com custo de 3 libras esterlinas, ou seja, R$ 15 (ABr).

Sorteio da Copa de 98 foi manipulado, revela Platini

Sorteio temsproario

O ex-dirigente Michel Platini revelou na sexta-feira (18) que os organizadores da Copa do Mundo de 1998, na França, manipularam o sorteio das chaves da competição para que as seleções francesa e a brasileira não se enfrentassem antes da grande final. O “pequeno esquema” foi revelado em uma entrevista à rádio “France Bleu”. Platini, à época, era presidente do Comitê Organizador da Copa da França.
“Quando organizamos o calendário, fizemos um pequeno esquema. Se terminássemos em primeiro do grupo, e se o Brasil terminasse em primeiro, apenas nos encontraríamos na final”, disse Platini. Naquele ano, França e Brasil estavam entre as oito seleções que seriam cabeças de chave. Para não caírem em grupos aleatórios, segundo Platini, o sorteio, realizado em 1997, colocou os franceses no grupo A, e os brasileiros na chave C, impedindo que ambos os países se enfrentassem antes da final.
No entanto, o esquema só daria certo se as duas seleções terminassem na primeira posição em seus respectivos grupos, e continuassem avançado na competição, o que, de fato, ocorreu. “Você acha que os outros não fazem o mesmo nas suas Copas? É uma brincadeira? Brasil e França na final era o que todos sonhavam”, revelou Platini. A manipulação acabou dando certo para a França, que, com um show de Zinedine Zidane, derrotou o Brasil por 3 a 0 na final e conquistou o título Mundial, o único da história da seleção francesa.
O sorteio da Copa do Mundo de 1998 foi realizado por Joseph Blatter, que, na época, era secretário-geral da Fifa. O Mundial foi o último de João Havelange como presidente da entidade que rege o futebol no mundo. Outra grande polêmica desta competição foi o misterioso mal estar de Ronaldo horas antes da final do torneio, que até hoje é contestado e alvo de muitas teorias (ANSA).

Alemanha lidera ranking da Fifa

Faltando menos de um mês para a Copa do Mundo, a Fifa divulgou a tabela atualizada de seu ranking. Sem mudanças entre os 10 primeiros, a lista continua liderada pela Alemanha, seguida por Brasil, Bélgica e Portugal. Entre os países que estão no Mundial, a Arábia Saudita foi quem mais ganhou posições, subindo quatro degraus no ranking e ocupando, agora, a 67ª posição. A seleção saudita venceu por 2 a 0 a Grécia em um amistoso de preparação para a Copa.

Um dos grandes destaques da lista foi a seleção do Kuwait, que, mesmo não estando no Mundial, subiu 16 colocações e fica na 160ª atualmente. As seleções de Granada (163ª), Estônia (63ª), Gabão (90ª) e Noruega (48ª) também subiram no ranking. Mas, se algumas seleções melhoraram a posição na lista, outras pioraram, como Jamaica (52ª), Argélia (64ª), Iraque (91ª) e Palestina (96ª), que caiu 13 colocações. A Itália continua na 20ª colocação no ranking, a pior marca da história da “Azzura”.
Confira o “top 10” do ranking: 1º Alemanha – 1544; 2º Brasil – 1384; 3º Bélgica – 1346; 4º Portugal – 1306; 5º Argentina – 1254; 6º Suíça – 1179; 7º França – 1166; 8º Espanha – 1162; 9º Chile – 1146; e 10º Polônia – 1128 (ANSA).

Ex-espião russo recebe alta de hospital

O ex-espião russo Sergei Skripal, envenenado por um agente nervoso no Reino Unido há mais de dois meses, recebeu alta do hospital na sexta-feira (18), revelou o serviço de saúde britânico. O homem de 66 anos foi encontrado inconsciente em um banco público de Salisbury no dia 4 de março, com sua filha Yulia. Os dois foram levados para a unidade de tratamento intensivo do Hospital Distrital da cidade, onde foram estabilizados após a exposição ao agente Novichok.
Yulia, por sua vez, saiu do hospital no dia 9 de abril e foi transferida para um local seguro, segundo as autoridades. De acordo com a diretora de enfermagem do hospital, Lorna Wilkinson, o tratamento do russo foi “um desafio enorme e sem precedentes”. Além disso, ela informou que “esta é uma etapa importante em sua recuperação, que agora será realizada fora do hospital”.
O caso gerou uma intensa crise diplomática, já que o governo do Reino Unido culpou a Rússia pelo ataque. Na ocasião, a primeira-ministra britânica, Theresa May, descreveu o incidente como “desprezível”, e junto com os Estados Unidos e outro 30 países expulsou cerca de 300 diplomatas russos. No entanto, a Rússia negou qualquer envolvimento e acusou o Reino Unido de inventar uma “história falsa”. Em reposta, o governo de Vladimir Putin também expulsou diplomatas britânicos e de outros países (ANSA).

Surto de ebola não é ‘emergência internacional’

A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirmou na sexta-feira (18) que a República Democrática do Congo (RDC) enfrenta um risco de saúde pública “muito elevado”, principalmente depois do país confirmar 14 casos de ebola neste último surto da doença. No entanto, a epidemia não é tratada como uma emergência internacional.
“As condições para declarar uma emergência pública não estão lá, mesmo que tenhamos que enfrentar várias dificuldades para conter a doença”, afirmou Robert Steffen, chefe do Comitê de Emergência da OMS, durante coletiva de imprensa após uma reunião emergencial. Na quinta-feira (17), a OMS registrou o primeiro caso da doença em uma zona urbana da RDC. De acordo com o ministro da Saúde do país, Oly Ilunga, o surto se espalhou para uma cidade da província do Equador. A partir do caso, o risco de transmissão em países da região passou de “moderado” para “elevado”.
A organização ainda afirmou que está enviando 7540 doses da vacinas experimental “rVsv-Zebov” para o país. O Ministério da Saúde do Congo relatou que ao todo são 45 casos, entre eles há 10 suspeitos e 21 prováveis. O surto de ebola mais violento da história do continente aconteceu entre 2013 e 2016. Na ocasião, quase 12 mil pessoas morreram de cerca de 29 mil casos (ANSA).