75 views 11 mins

Geral 15/07/2016

em Geral
quinta-feira, 14 de julho de 2016

Restrições no espaço aéreo do Rio para a Olimpíada começam no dia 24

Aviões de caça e helicópteros de combate vão defender espaço aéreo do Rio de Janeiro.

As restrições no espaço aéreo do Rio de Janeiro, para a segurança dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos, começam a ser impostas no próximo dia 24, quando será aberta a Vila dos Atletas

Até o dia 22 de agosto, teremos a chamada Área Branca, que abrange grande parte do estado do Rio de Janeiro, de Angra dos Reis a Cabo Frio, e do Oceano Atlântico, até as proximidades da divisa com Minas Gerais. A restrição retorna no dia 7 de setembro, para os Jogos Paralímpicos, e vai até o dia 19 do mesmo mês.
O planejamento foi detalhado ontem (14) pela FAB. Serão usadas 80 aeronaves na operação, que envolve 15 mil militares. Na Área Branca, não serão permitidos voos de treinamento, de instrução e turísticos, além de operações com paraquedas, parapentes, balões, dirígiveis, ultraleves, aeronaves experimentais, asas-delta, pulverização agrícola, reboque de faixas, aeromodelos, foguetes e veículos aéreos remotamente pilotados.
Em 3 de agosto, dia em que começam os jogos de futebol, será ativada a Área Amarela, que se estende até o dia 22 e abrange os mesmos dias dos Jogos Paralímpicos. A área inclui os aeroportos Santos Dumont e Galeão e engloba o território que vai de Niterói ao Grumari, na zona oeste do Rio, e de Nova Iguaçu ao Oceano Atlântico. Apenas aeronaves devidamente autorizadas poderão trafegar nestes locais.
A área mais restrita, a Vermelha, entrará em vigor nos momentos de competição, com 7,4 km de raio ao redor dos complexos esportivos. Para sobrevoá-la, será preciso ter autorização expressa do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra) às Forças Armadas, órgãos de segurança pública, chefes de estado e autoridades públicas, aeronaves-ambulância e as usadas pela organização da competição.
Na região da Barra da Tijuca, a Área Vermelha será ativa 24 horas por dia para proteger a Vila dos Atletas. O Aeroporto de Jacarepaguá, que fica a uma milha e meia do Parque Olímpico, será usado apenas para operações de segurança. Veículos que descumprirem as restrições poderão ser interceptados por aeronaves da Força Aérea, que têm autorização inclusive para derrubar invasores que não obedeçam às ordens quando forem abordados (ABr).

Satisfação de passageiros com aeroportos atinge 86%

Ministro dos Transportes, Maurício Quintella.

O nível de satisfação dos passageiros com os 15 principais aeroportos do país atingiu 86% no segundo trimestre de 2016. Os dados, que compõem a Pesquisa Permanente de Satisfação dos Passageiros, foram divulgados ontem (14) pelo ministro dos Transportes, Maurício Quintella. Os 15 terminais avaliados movimentam 80% dos passageiros do país. No período de abril, maio e junho, o Aeroporto Internacional Afonso Pena, em Curitiba, foi o mais bem avaliado, com nota 4,64 (a máximo é 5). O Aeroporto Santos Dumont ficou em segundo lugar, com 4,44; seguido do Aeroporto Internacional de Guarulhos, com 4,40.
Já o Aeroporto Internacional do Galeão/Antonio Carlos Jobim, principal porta de entrada para a Olimpíada Rio 2016, apresentou queda nos resultados em relação à pesquisa anterior e recebeu nota 3,91, ficando em 13º lugar entre os 15 avaliados. A meta estabelecida é 4. De acordo com o ministro, a nota do Galeão se deve à realização de obras no período pesquisado. “O Galeão apresentou uma pequena queda, mas ela é dada pelos nossos avaliadores como absolutamente normal já que ele passou agora por um período de obras”, disse. Na pesquisa, respondida por uma amostra de mais de 13 mil passageiros, o último colocado foi o Aeroporto de Cuiabá, que recebeu nota 3,36.
Segundo Quintella, os aeroportos que vão receber os viajantes da Rio 2016 estão preparados para a demanda. “Posso garantir a quem vai ao Rio do Janeiro que estamos preparados para prestar o melhor serviço. Não só em relação ao conforto, à segurança, mas também em relação a todo tipo de operação”, disse. “O Brasil está pronto, do ponto de vista de aeroportos, para as Olimpíadas. Sem dúvida nenhuma”, completou (ABr).

PF desarticula organização de tráfico de drogas

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã de ontem (14), a operação Conexão MOC, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa que rea­liza tráfico de drogas no norte de Minas Gerais. O grupo possui ainda ramificações nos estados de Goiás, Espírito Santo e Rondônia. Foram cumpridos 33 mandados judiciais, sendo seis de prisão temporária, nove de busca e apreensão e 18 de sequestro de bens. A operação ocorre simultaneamente nas cidades de Anápolis (GO), Vila Velha (ES), Januária (MG) e Montes Claros (MG). Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Montes Claros.
As investigações tiveram início em 2014 a partir da apreensão de R$ 100 mil guardado em um compartimento secreto de veículo pertencente à quadrilha. A Polícia Federal verificou que havia uma associação entre a quantia e o tráfico. Segundo os policiais, as drogas chegavam ao norte de Minas enviadas de Goiás e Rondônia. Os acusados responderão por tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As penas somadas podem ultrapassar 30 anos (ABr).

Imperador japonês Akihito pode abdicar

Divulgação

Pela primeira vez em cerca de 200 anos, um imperador do Japão anuncia que pode abdicar ao cargo. Aos 82 anos, Akihito expressou sua intenção de renunciar nos próximos anos, como informou a emissora estatal “NHK” na última quarta-feira (13). Após quase 30 anos no cargo, ele enfrenta problemas de saúde e já teria iniciado os preparativos para “uma sucessão estável”.
O primeiro na linha de sucessão é seu primogênito, Naruhito, de 56 anos. Se confirmada sua saída do cargo, será a primeira vez que isso acontece desde o imperador Kokaku, em 1817. Akihito subiu ao trono em janeiro de 1989, depois da morte de seu pai, Hirohito – famoso por liderar o país durante a II Guerra Mundial. Ele é conhecido, entre outras coisas, por, em 1959, ter sido o primeiro príncipe herdeiro a se casar com um plebeia, Michiko Shoda, sua atual esposa (ANSA).

Brasil desceu duas posições no ranking Fifa

Após ter feito uma boa campanha na Eurocopa 2016, quando caiu nas quartas de final para a Alemanha, a Itália voltou a integrar o “top 10” do ranking de seleções da Fifa. Na lista divulgada ontem (14), a Azzurra ocupa a 10ª colocação, com 1.155 pontos, logo atrás do Brasil, que desceu duas posições e está agora em nono lugar, com 1.156. Em junho, a Itália estava em 12º.
Já os três primeiros no ranking permanecem inalterados: Argentina (1.585), Bélgica (1.401) e Colômbia (1.331). Curiosamente, esses países, que vivem longos jejuns ou jamais levantaram taças, aparecem à frente de Chile (quinto colocado, com 1.316 pontos), atual campeão da Copa América, e Portugal (sexto, com 1.266), vencedor da última Euro.
Completam o top 10 das melhores seleções do mundo, segundo a Fifa, Alemanha (quarta, com 1.319 pontos), França (sétima, com 1.189) e Espanha (oitava, com 1.165) – (ANSA).

Pobreza cresce na Itália

O número de pessoas vivendo em condição de pobreza absoluta na Itália chegou a 4,598 milhões em 2015, atingindo a cifra mais alta desde 2005, ainda antes da crise que jogou o país em uma longa recessão. O dado foi divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística (Istat), que apontou também que a quantidade de famílias nessa situação é de 1,582 milhão.
Em termos individuais, a incidência de pobreza absoluta entre os italianos chegou a 7,6% da população residente no país em 2015, contra 6,8% em 2014 e 7,3% em 2013. Já em termos de família, o índice registrado no ano passado é de 6,1%, uma leve alta em relação aos 5,7% do exercício anterior. Segundo o Istat, houve crescimento significativo da pobreza entre os núcleos familiares com quatro componentes (de 6,7% em 2014 a 9,5% em 2015) e exclusivamente estrangeiros (de 23,4% a 28,3%).
“O governo está comprometido em melhorar as condições de vida dos cidadãos e em criar empregos”, afirmou o ministro de Economia da Itália, Pier Carlo Padoan, comentando os dados divulgados pelo Istat. Em janeiro passado, o gabinete do primeiro-ministro Matteo Renzi aprovou um decreto que prevê investimentos de 600 milhões de euros em 2016 para combater a pobreza, mas seus resultados só devem aparecer no ano que vem (ANSA).