145 views 14 mins

Geral 14/08/2015

em Geral
quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Clima econômico da América Latina melhora, mas nível histórico continua baixo

Apesar de apresentar melhoria, o clima permanece em níveis muito baixos em termos históricos.

Os dados constam do estudo Clima Econômico da América Latina (ICE), elaborado pela FGV em parceria com a instituição Ifo Institute for Economic Research, instituição alemã que produz estudos sobre tendências da economia

O clima econômico da América Latina avançou 4% em julho, na comparação com abril deste ano, motivado pela diminuição do pessimismo em relação aos seis meses seguintes (julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro). Apesar de apresentar melhoria, o clima permanece em níveis muito baixos em termos históricos. Apesar da diminuição do pessimismo em relação aos seis meses seguintes, a avaliação em relação à situação econômica presente dos países da região continuou piorando.
Tanto o Indicador das Expectativas (IE) quanto o Índice da Situação Atual (ISA) permanecem abaixo da zona desfavorável do ciclo econômico (abaixo dos 100 pontos). As informações do estudo indicam que a sondagem de julho mantém a tendência observada desde julho de 2013, ao registrar um clima econômico menos favorável na América Latina do que na média dos 117 países pesquisados.
Já no plano mundial, o clima econômico registrou queda suave, ao passar de 110 pontos para 106 pontos, entre as sondagens de abril e julho. “O recuo do indicador no plano mundial é atribuído à piora na avaliação da situação atual, que passou de favorável para desfavorável, enquanto as expectativas mantiveram-se estáveis e na zona favorável do ciclo econômico”, informa o levantamento.
Nos países ou regiões com maior peso na corrente de comércio global, o clima econômico piorou, mas se manteve favorável, como no caso dos Estados Unidos e da União Europeia. A China, maior exportadora mundial, registrou piora no clima econômico, puxada pela queda no Indicador da Situação Atual, mas as expectativas melhoraram e estão na zona favorável e acima da média dos últimos dez anos.
No entendimento dos técnicos responsável pela publicação, a melhora nas expectativas nos Estados Unidos e na China apontam uma tendência favorável para o crescimento mundial, embora em um ritmo lento. A publicação ressalta, porém, que a sondagem foi realizada antes do anúncio da desvalorização da moeda chinesa, “que poderá levar a uma melhora nas expectativas daquele país, estimulada pelas exportações” (ABr).

Conferência debate qualidade da alimentação do brasileiro

Ter uma renda alta não significa ter uma alimentação saudável.

Especialistas debatem a alimentação saudável entre a população brasileira, na 4° Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do Rio de Janeiro, realizada na Uerj. Durante o encontro, a secretária de Ações Sociais e Direitos Humanos, Teresa Cristina, disse que ter uma renda mais alta não significa ter uma alimentação mais saudável.
“Grande parte da população não tem acesso a uma alimentação saudável, pois não sabe nem do que se trata. Temos que estabelecer um conceito fixo para isso. E, por conta disso, muitas pessoas que teriam capacidade financeira de se alimentar melhor continuam com práticas que prejudicam a saúde. Ter uma boa renda e ter alimentação saudável não andam, necessariamente, de mãos dadas em muitos casos”, afirmou.
A diretora do Instituto de Nutrição da Uerj, Inês Rugani, reiterou a opinião da secretária e alertou para a fabricação de certos alimentos. “Existe hoje um sistema alimentar que ameaça o planeta, com empresas que visam somente ao lucro em detrimento da saúde da população. Alimentos processados, transgênicos, com alto teor de sódio. São muitos exemplos. O pior é que eles são os mais consumidos”, alertou.
O representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário, José Fernandes, disse que multinacionais do setor alimentício não aceitam a adoção de práticas saudáveis, porque isso pode ter um impacto no lucro. A conferência é vista como uma oportunidade para o debate de propostas para os próximos anos, pois depois da saída do Brasil do Mapa Mundial da Fome, a agenda futura dá prioridade à melhoria e à qualidade da alimentação da população por meio da oferta de alimentos mais saudáveis, diversificados e que respeitem a cultura regional (ABr).

Dunga chama Kaká e Lucas para amistosos da seleção

Uma das novidades é a volta de Kaká, que atua no Orlando City.

O técnico Dunga apresentou novidades ontem (13) na lista de jogadores escolhidos para os dois amistosos que a equipe terá nos Estados Unidos nos dias 5 e 8 de setembro. A volta de Kaká, que atua no Orlando City, e a convocação de Lucas (PSG) foram algumas das mudanças após a pífia campanha na Copa América. Outra surpresa da convocação é Lucas Lima (Santos), que vem se destacando na equipe, apesar da fraca campanha no Campeonato Brasileiro.
Quem também ganhou chance foram Alisson, goleiro do Internacional, e Gabriel Paulista, que atua no Arsenal. A ausência mais sentida da lista é do zagueiro Thiago Silva (PSG). De capitão da equipe, ele fica de fora após a péssima atuação contra o Paraguai na eliminação do torneio sul-americano. O Brasil enfrenta a Costa Rica no dia 5 e os anfitriões no dia 8 de setembro. Estes serão os últimos jogos antes do início das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2018, na Rússia.
A lista de convocados ficou assim: Goleiros – Jefferson (Botafogo), Marcelo Grohe (Grêmio), Alisson (Internacional); Zagueiros: David Luiz (PSG), Marquinhos (PSG), Miranda (Inter de Milão), Gabriel Paulista (Arsenal); Laterais: Daniel Alves (Barcelona), Filipe Luís (Atlético de Madri), Danilo (Real Madrid), Douglas Santos (Atlético-MG); Volantes: Luiz Gustavo (Wolfsburg), Fernandinho (Manchester City), Elias (Corinthians), Ramires (Chelsea); Meias: Oscar (Chelsea), Douglas Costa (Bayern), Roberto Firmino (Liverpool), Willian (Chelsea), Kaká (Orlando City), Lucas Lima (Santos), Lucas (PSG); Atacantes: Neymar (Barcelona), Hulk (Zenit) – (ANSA).

Vacina contra a dengue pode estar disponível em 2018

Chioro disse que o Brasil conta com as 14 vacinas recomendadas pela OMS.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse que a vacina contra a dengue pode estar disponível em 2018 no país, “se tudo der certo nas pesquisas que os cientistas estão fazendo”. O governo aguarda o desenvolvimento de uma vacina que seja segura para a população. Chioro informou que o Instituto Butantã e a Fundação Oswaldo Cruz são os dois polos brasileiros que estão investigando a vacina de maneira avançada.
“Não há expectativa imediata. E insisto, se tudo der certo nas pesquisas. Porque vacina contra doença viral e, no caso da dengue, contra quatro sorotipos diferentes, nós vamos ter que esperar um avanço e se conseguirmos [isso] não tenha dúvida de que o Ministério da Saúde vai trazer mais uma vacina para os brasileiros”, acrescentou. Segundo o ministro, o Brasil conta com as 14 vacinas recomendadas pela OMS, e as vacinas contra o HPV, a hepatite A, a difteria e tétano acelular para gestantes foram as últimas a serem incorporadas ao calendário vacinal.
Chioro participou do programa Bom Dia, Ministro, para divulgar a Campanha de Vacinação contra a Poliomielite, que começa neste sábado (15) e vai até 31 de agosto. A meta do ministério é imunizar 12 milhões de crianças, de seis meses a 5 anos incompletos, contra a paralisia infantil. Ele ressaltou que não há hipótese de faltar vacina e que 18 milhões de doses foram distribuídas em todo o Brasil (ABr).

Parma vai leiloar troféus para pagar dívidas

O velho “Parma” terá que viver o último capítulo amargo de sua falência, decretada no dia 22 de junho, e colocará à venda seus numerosos troféus e taças conquistados em mais de 100 anos de história. 

Segundo os curadores Angelo Anedda e Alberto Guiotto, que estão administrando a massa falida do clube, além das taças, estarão à venda equipamentos que estão na sede e no estádio do clube, arquivos de áudio e vídeo e demais peças que estejam nas dependências do antigo clube.
As ofertas pelos itens devem ser feitas até o dia 11 de setembro e, as propostas aceitas, serão válidas e irrevogáveis a partir do dia 12 de outubro. Após ser vendido por 1 euro, o Parma Calcio 1913 foi fundado novamente por um grupo de empresários e começará a disputar a quarta divisão do futebol italiano (ANSA).

Investigação na Petrobras chega a estatal italiana

A estatal italiana Saipem, que presta serviços para companhias petrolíferas, recebeu da Procuradoria de Milão um pedido de documentação sobre um contrato assinado em 2011 entre sua subsidiária na França e a Petrobras. A solicitação se insere no âmbito de um inquérito de corrupção internacional envolvendo a companhia brasileira. Por meio de um comunicado, a Saipem disse ainda não ter sido alvo de notificações das autoridades judiciárias do Brasil.
Nos últimos meses, a imprensa italiana publicou que um ex-colaborador da estatal, João Antonio Bernardi, poderia estar envolvido no esquema de corrupção na petrolífera, investigado pela Operação Lava Jato. “Estamos prestando a máxima colaboração às investigações e já iniciamos, em junho de 2015, verificações internas aprofundadas que ainda estão em curso”, afirma a nota da Saipem, fazendo referência ao período em que foi noticiado o suposto envolvimento de seu ex-funcionário no escândalo.
Por meio de uma offshore, Bernardi teria pago propinas a executivos da Petrobras para garantir à estatal italiana contratos para a construção de gasodutos entre três campos de exploração no Brasil. O responsável pela assinatura desses acordos foi o então diretor de serviços da petrolífera brasileira, Renato Duque, atualmente na prisão. Acrônimo de “Sociedade Anônima de Perfurações e Montagens”, a Saipem pertence à companhia ENI, controlada pelo Ministério de Economia e Finanças da Itália (ANSA).