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Geral 13/08/2016

em Geral
sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Queixas de violência doméstica aumentam este ano em relação a 2015

Nos atendimentos pelo Ligue 180, houve aumento de 142% nos relatos de casos de cárcere privado, uma média de 18 registros por dia.

O Ligue 180, número da Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, registrou um aumento de 133% nos relatos envolvendo violência doméstica e familiar, no primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período em 2015

A informação foi divulgada pela Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres do Ministério da Justiça. O balanço aponta que, neste semestre, o serviço recebeu um total de 555.634 ligações, o que representa um acréscimo de 52% nos atendimentos em geral.
Nos relatos de violência, principal tipo de consulta à central, estão casos sobre violência física (51,06%), violência psicológica (31,10%), violência moral (6,51%), cárcere privado (4,86%), violência sexual (4,3%), violência patrimonial (1,93%) – quando a pessoa não tem acesso aos seus próprios bens – e tráfico de pessoas (0,24%). Para a secretária especial de Políticas para as Mulheres, Fátima Pelaes, os números não refletem, necessariamente, o aumento da violência no país, mas estão associados à maior procura por informação: “Pode ser que elas se sintam muito mais encorajadas para procurar o [Ligue] 180”.
Nos atendimentos realizados pelo Ligue 180, foi registrado um aumento de 142% nos relatos de casos de cárcere privado, uma média de 18 registros por dia. Essa é a primeira vez que a secretaria associa esse tipo de relato com a violência doméstica. O balanço aponta ainda que 59,71% das mulheres que relataram casos violência, no período, são negras. Os dados consolidados mostram que o Distrito Federal é a unidade da federação com maior registro de atendimentos, seguido por Mato Grosso do Sul e Piauí. As cidades de Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte foram as que mais ligaram para a central.
Dos casos de violência sexual, os principais tipos registrados pelo Ligue 180 foram estupro, exploração sexual e assédio sexual. Nesse período, houve um aumento de 123% nos relatos sobre violência sexual, com a média de 16 registros diários. Fátima Pelaes ressalta que a consolidação do 180 representa o empoderamento da mulher no combate à violência: “As mulheres estão muito mais encorajadas no sentido de buscar esse serviço, de perceber que o estado disponibiliza para ela, através dessa lei, proteção e segurança para que sinta que não pode e não deve ficar oprimida. Os dados demonstram isso”.
O Ligue 180 tem é um canal que recebe denúncias de violência, reclamações sobre os serviços da rede de atendimento à mulher e orienta as mulheres sobre direitos e a legislação vigente, encaminhando-as para outros serviços quando necessário. A Central funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados (ABr).

Nervosismo dos italianos no trânsito

Trânsito intenso ao redor do Circo Máximo, em Roma.

Um estudo realizado pelo instituto Mup Research constatou que aproximadamente 51 milhões de discussões de trânsito foram registradas na Itália em 2015, o que dá algo em torno de 97 confusões por minuto em todo o país. A pesquisa fornece base científica a uma ideia que já é difundida no mundo inteiro: a de que os italianos não conseguem manter a calma no volante. De acordo com o levantamento, pelo menos 20,9 milhões de pessoas brigaram no trânsito no país da bota no ano passado, isso em uma nação com cerca de 60 milhões de habitantes.
O estudo mostrou também que o que mais irrita os italianos que dirigem é alguém não dar a preferência, motivo indicado por 32% dos entrevistados. Em seguida aparecem a imprudência (27%), pedestres que atravessam sem olhar (25%), parar em fila dupla (24%), excesso de velocidade (21%), bloqueio da via (18%), ultrapassagem pela direita (16%), reação a insultos (12%), uso sem motivo da buzina (11%) e “furar fila” no estacionamento (10%).
Em termos geográficos, as discussões ficam mais frequentes conforme se desce ao sul do país. No norte, 56,5% dos entrevistados alegam ter brigado no volante em 2015, número que sobe para 64% no centro e 68% na Itália meridional. Além disso, as mulheres costumam ser mais pacientes que os homens quando há obstrução de passagem (16% a 20%), porém se irritam mais com pedestres distraídos (28% a 23%). Por fim, a pesquisa revela que os italianos estão ficando cada vez mais bravos no trânsito: em 2009, o número de brigas foi estimado em 28 milhões, quase a metade da cifra registrada em 2015 (ANSA).

Após 16 anos, ativista indiana encerra greve de fome

A ativista indiana pelos direitos humanos Chanu Sharmila terminou na última terça-feira (9) uma greve de fome iniciada há 16 anos em protesto contra uma lei que dá poderes especiais às forças armadas em certas regiões da Índia. De acordo com agência de notícias Pti, Sharmila pôs fim a greve de fome para se dedicar de corpo e alma a política e, principalmente concorrer a “governadora do estado de Manipur”.
A ativista de 44 anos iniciou seu protesto em 5 de novembro de 2000, três dias depois de soldados indianos assassinarem dez civis que estavam na povoação de Malom, no estado de Manipur, como represália por um ataque à bomba contra uma base militar. Processada diversas vezes por “tentativa de suicídio” ao permanecer sem alimentar-se durante 5.757 dias, Shamila foi detida e alimentada à força por uma sonda nasal. “Estão me chamando de Mulher de Ferro e quero manter este nome lutando pelas pessoas que acreditam em mim”, afirmou Shamila (ANSA).

Coma bem na estação mais fria do ano sem ganhar quilos indesejados

Evite Alimentos com elevados teores calóricos, como as sopas cremosas e caldos.

Inverno é sempre sinônimo de comidas calóricas e quentinhas. É comum ter sensação de fome em boa parte do tempo durante a época mais fria do ano.
De acordo com a nutricionista do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Kátia Ushiama, isso acontece porque o organismo tem maior gasto calórico e energético para manter a temperatura corporal, podendo chegar a 300 calorias por dia. Para aproveitar as delícias da estação, sem peso na consciência e, principalmente, na balança, a especialista dá algumas dicas:
Sopas – Por conta do baixo teor de gordura, as que possuem legumes, como minestrone, são as melhores opções. É preciso, no entanto, prestar atenção na variedade. “Cuidado com as sopas que apresentam maior teor de carboidratos, como batata, mandioquinha e inhame”, explica;
Bebidas – Durante o frio, queremos sempre nos manter aquecidos e, por isso, consumimos mais bebidas quentes, como chás e leites. A dica de Kátia Ushiama é sempre optar por alternativas sem açúcar ou com adoçante e leite desnatado;
Evite – Alimentos com elevados teores calóricos, como as sopas cremosas e caldos, que, por conta dos queijos e creme de leite entre os ingredientes, devem ser evitados. Outro cuidado são os chocolates quentes. “Seja com açúcar, leite integral, ao leite ou como fondues, eles contém um alto teor de calorias”, ressalta a nutricionista.

Kátia Ushiama lembra que, na verdade, as necessidades nutricionais do organismo durante o inverno não mudam, mas é preciso ficar em alerta para evitar os abusos e não sofrer com as consequências no futuro. Fonte e mais informações: (www.hpev.com.br).

Cannes proíbe uso de ‘burkini’ nas praias

A cidade francesa de Cannes emitiu uma ordem que proíbe o uso do “burkini” – traje de banho muçulmano que cobre o corpo inteiro – porque ele “manifesta de maneira ostensiva uma visão religiosa” e pode “colocar em risco a ordem pública”. A medida, assinada pelo prefeito da cidade, David Lisnard, impede o acesso de banhistas às praias com trajes de banhos “que não respeitam os bons costumes e o secularismo”.
No entanto, embora a palavra “burkini” não apareça explicitamente na ordem, o prefeito confirmou que seu alvo é o traje de banho muçulmano, já que ele o considera um “uniforme do islamismo extremista”. Em entrevista à imprensa local, Lisnard afirmou que não se trata da proibição de um símbolo religioso, mas sim “uma medida entre muitas outras para proteger a população no contexto do estado de emergência [na França] e de atos terroristas”.
Após a emissão do decreto, nenhuma banhista foi vista com o traje de banho. Recentemente, a cidade de Nice, situada a 30 km de Cannes, foi palco de um atentado terrorista que matou mais de 80 pessoas e feriu outras 300. O ato foi reivindicado pelo Estado Islâmico (ANSA).