Mexicana TV Azteca anuncia fim das famosas telenovelasA segunda cadeia televisiva mais importante do México, a TV Azteca, anunciou que deixará de produzir as famosas e tradicionais “telenovelas” por que “já não são algo que o público queira continuar a ver” A repentina decisão entristeceu várias pessoas, já que as novelas mexicanas são produtos que surgiram da cultura popular e que fizeram ao menos três gerações de mexicanos rirem e chorarem, mas não surpreendeu totalmente os especialistas. A chegada do streaming, com o Netflix e com os vídeos na internet, fizeram com que as grandes empresas de entretenimento do México, como a Televisa e a TV Azteca, cambaleassem com seus principais produtos, as novelas. O vice-presidente executivo da Televisa, Alfonso de Angoitia, disse que era evidente “a fragmentação da audiência a partir de uma alta penetração da televisão paga e de outras plataformas” e qualificou como “uma tempestade”, a queda da demanda de publicidade nos intervalos. Com já lendárias e bem sucedidas produções, como “Los Ricos También Lloran”, “Rosa Salvaje”, “El Derecho de Nacer”, “Cuna de Lobos” e “Simplesmente María”, as “telenovelas” parecem perder espaço, ao menos em seu estilo tradicional. O CEO da TV Azteca, Benjamín Salinas, disse que fizeram as novelas por mais de 20 anos, porém agora têm que “dar um passo para trás, e ver o que as pessoas querem para poder produzir isso”. Salinas também disse que a TV Azteca tem como objetivo “oferecer ao país os conteúdos corretos e de alta qualidade para atrair audiências”. A TV Azteca, cujas produções de novelas nunca chegaram à altura das da Televisa, se concentrará nas coproduções, como as que ela já faz com os colossos norte-americanos Disney e Sony. Por outro lado, as melodramáticas “telenovelas” continuam sendo um dos produtos de peso da Televisa. A emissora, no entanto, mudou um pouco o velho formato além de abordar temas mais atrevidos e se distanciar do modelo da Cinderela ou dos bons e maus. Mesmo assim, são as cadeias televisivas norte-americanas latinas e espanholas, como a Univisión e a Telemundo, ou as colombianas e brasileiras que realmente se atreveram a inovar mais e tratar de temas mais realistas, rompendo assim com os antigos moldes. Comparada com elas, Televisiva aparece estancada com este gênero e por isso teve que se despedir em março passado de alguns de seus melhores produtores e roteiristas devido à queda da audiência das suas mais recentes produções: “Libre para Amarte” (2014), “Amores con Trampa” e “Amor de Barrio” (ambas de 2015). “Suas novelas saem muito caras e já não funcionam”, também afirmou a revista de novelas TV Notas. É o caso de “El Hotel de los Secretos”, baseada na produção espanhola “Gran Hotel” ou de “Yago”, adaptada de uma série turca e que foi duramente criticada por ser considerada uma versão ruim e “tropicalizada” do clássico “O Conde de Monte Cristo”, de Alexandre Dumas (ANSA). |
Total de cidades turísticas brasileiras cai 35%Documento divulgado pelo Ministério do Turismo mostra que o número de municípios turísticos no país foi reduzido em 35%: de 3.345 para 2.175. O Mapa do Turismo do Brasileiro é uma ferramenta de gestão, que permite direcionamento de políticas públicas para o setor. Construído em conjunto com os órgãos oficiais do setor, o Mapa do Turismo do Brasileiro tem como foco a estruturação e a promoção do setor, de forma regionalizada e descentralizada. “O mapa é um instrumento de ordenamento que auxilia o governo federal nos estados quanto ao desenvolvimento de políticas públicas para o turismo. Temos trabalhado ultimamente com orçamentos bem aquém do necessário. Então, é importante que o gestor aplique onde esses valores terão um retorno melhor para a região, para o turista e também para as políticas do governo federal”, explica o diretor do Departamento de Ordenamento do Ministério do Turismo, Rogério Cóser. Em sua quinta edição, o mapa é atualizado periodicamente para se adequar à realidade de cada município. Segundo a metodologia de construção do mapa, os municípios são divididos em cinco categorias, de A a E. A definição se dá a partir de quatro variáveis de desempenho econômico: número de empregos, de estabelecimentos formais no setor de hospedagem e estimativas de fluxo de turistas domésticos e internacionais. A categoria A representa as cidades com maior fluxo turístico e maior número de empregos e estabelecimentos no setor de hospedagem. Nesta faixa estão concentrados destinos turísticos como Porto Seguro, Porto de Galinhas, Armação de Búzios, Campos do Jordão, Guarapari, Balneário Camboriú, Foz do Iguaçu, Gramado e Caldas Novas. O novo mapa aponta que 29% (630) dos municípios estão nas categorias A, B e C. Eles concentram 93% do fluxo de turistas domésticos e 100% do fluxo internacional (ABr). Filipinos vencem ação sobre o Mar do Sul da ChinaA Corte Permanente de Arbitragem (CPA) de Haia, favoreceu as Filipinas na disputa com a China pelo controle de atóis e recifes de posicionamento estratégico no Mar do Sul da China. Segundo os magistrados, o governo de Pequim não tem base legal para reclamar o controle da região. Ainda de acordo com a decisão, 90% das águas do Mar do Sul da China que são reivindicadas por Pequim na verdade são internacionais. O governo chinês respondeu, por meio de representantes diplomáticos, que “não aceita ou reconhece” a sentença. Ainda de acordo com nota publicada pela agência estatal chinesa “Xinhua”, o país “indicou múltiplas vezes que a CPA, a qual compareceu de forma unilateral o governo filipino, não tem nenhuma jurisdição sobre o tema”. Essa é a primeira vez que o tribunal, respaldado pela ONU, se pronuncia sobre o caso, cujas proporções vem aumentando nos últimos anos. Especialistas acreditam que a sentença deve ampliar a tensão diplomática para que Pequim desacelere sua expansão militar nesta área sensível, em curso desde 2013. A região se trata de uma significativa reserva de gás natural e petróleo e também está sendo disputada por outras nações da região, como Vietnã, Malásia, Brunei e Taiwan (ANSA). | Casa de Hitler na Áustria pode ser demolidaO local de nascimento de Adolf Hitler, um edifício amarelo de dois andares na cidade de Braunau am Inn, no norte da Áustria, pode ser demolida, de acordo com um projeto de lei apresentado ontem (12) pelo governo local. “É a melhor solução”, explicou o ministro do Interior austríaco, Wolfgang Sobotka, ao site “Spiegel Online”, referindo-se à medida que pretende tirar a atual inquilina, uma mulher, da residência. O texto será analisado pelo Parlamento até setembro e, a partir de então, serão estudadas as opções do que fazer com a casa, sendo que a ideia de demolir o local é a que e tem ganhado mais força. O objetivo do governo é encerrar as peregrinações neonazistas à casa de Hitler, que nasceu em Braunau am Inn, perto da fronteira alemã, em 20 de abril de 1889 e viveu neste sobrado durante o primeiro ano de vida. Em seguida, sua família se mudou para Passau, na Baviera. Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), um oficial nazista comprou o imóvel e o abriu ao público (ANSA). Pronta desde 2011, ponte Brasil/Guiana deve ser inaugurada em 2017A ponte binacional que liga a cidade de Oiapoque, no norte do Amapá, a Saint Georges, na Guiana Francesa, só deve ser aberta para circulação depois de junho do ano que vem. Essa é a data estimada pelo Dnit para a conclusão das obras de instalações de fronteira, que envolvem a construção do posto da Polícia Federal e da Receita Federal, para controlar a circulação de pessoas e mercadorias pela ponte. As instalações de fronteira estão parcialmente concluídas, restando apenas a execução dos serviços e obras de vídeo segurança, pavimentação dos pátios e cercamento do complexo alfandegário. Estes serviços finais foram contratados em maio e a previsão de término das atividades é no dia 3 de junho de 2017. Depois que a construção for concluída, faltará ainda a instalação dos órgãos no local para o efetivo funcionamento da ponte. O anúncio do projeto de ligação entre a cidade brasileira e o território francês aconteceu em 1997 e a ponte foi concluída em 2011, mas nunca foi aberta para a circulação de carros e de pessoas. Além da construção do posto aduaneiro, acordos comerciais entre os dois países eram entraves para a abertura da ponte. Mas não existem mais pendências em relação a essa questão, pois os acordos entre o Brasil e a França, que definem as regras de transportes de mercadorias entre o Oiapoque e Saint Georges, já foram aprovados pelos legislativos dos dois países. |