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Economia 13/07/2016

em Economia
terça-feira, 12 de julho de 2016

Aumentaram as exportações de carne bovina

No total das exportações, em comparação com o mesmo período do ano passado, o setor registrou aumento de 12%.

No primeiro semestre de 2016 (janeiro a junho), o faturamento com as exportações de carne bovina brasileira atingiu mais de US$ 2,8 bilhões

No período, foram embarcadas mais de 736 mil toneladas de carne. No total das exportações, em comparação com o mesmo período do ano passado, o setor registrou aumento de 1,3% em faturamento e de 12% no volume exportado em 2016.
Os números positivos do ano devem-se a liderança de Hong Kong entre os países ou regiões que mais importam a carne bovina brasileira, seguido pela China. O destaque vai para as exportações ao mercado chinês, que acaba de completar um ano da reabertura do mercado, e já renderam mais de US$ 365 milhões em faturamento e 87 mil toneladas em volume exportado nos seis primeiros meses do ano.
No Oriente Médio destacam-se as exportações para Egito e Arábia Saudita. Os embarques para o Egito aumentaram 10% em faturamento e 19% em volume (comparado com o primeiro semestre de 2015). A Arábia Saudita, que voltou a importar carne brasileira recentemente, já ocupa uma posição entre os dez países que mais compram o produto nacional, gerando entre janeiro e junho um faturamento de US$ 56 milhões.
De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (ABIEC), Antônio Jorge Camardelli, apesar da pequena retração em junho as expectativas para o ano continuam positivas. “Com os números das exportações para a China, é possível que possamos atingir os mesmos resultados que tivemos em 2014. E isso nos traz um cenário cada vez mais positivo para 2016”, afirma (Abiec).

Inflação da terceira idade chegou a 8,71%

Divulgação

A inflação para pessoas com mais de 60 anos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), ficou em 1,64% no segundo trimestre. O índice acumula 8,71% em 12 meses, segundo dados divulgados pela FGV. O IPC-3i apresenta taxas superiores ao Índice de Preços ao Consumidor-Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para todas as faixas etárias e que registrou variações de 1,39% no segundo trimestre deste ano e de 8,54% em 12 meses.
Mesmo assim, o IPC-3i teve uma queda na taxa na passagem do primeiro para o segundo trimestre deste ano, ao recuar de 2,72% para 1,64%. Cinco das oito classes de despesa que compõem o índice acompanharam essa tendência. A principal contribuição para a queda veio do grupo de despesas alimentação, onde a taxa passou de 5,37% para 1%. Esse recuo foi bastante influenciado pelas hortaliças e legumes, que tiveram uma deflação (queda de preços) de 5,01%, no segundo trimestre. No primeiro trimestre, esses produtos tinham apresentado uma inflação de 17,38%.
Também contribuíram também para a queda da taxa do IPC-3i os grupos de transportes (de 2,87% para -0,20%), educação, leitura e recreação (de 3,63% para -0,96%), habitação (de 1,5% para 1,29%) e comunicação (de 2,01% para 0,38%). Ao mesmo tempo, três classes de despesas tiveram aumento da taxa entre o primeiro e o segundo trimestres: saúde e cuidados pessoais (de 2,03% para 4,84%), vestuário (de 0,27% para 2,09%) e despesas diversas (de 3,87% para 3,92%) (ABr).

Inadimplência no ensino superior

O número de estudantes inadimplentes em instituições de ensino superior privadas do país atingiu 8,8% em 2015. De acordo com o Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp), a alta de 2014 para 2015 “pode ser explicada em função da crise macroeconômica e política que o país enfrenta e pelo corte do Fies a partir de 2015, com queda acentuada no número de contratos novos, reduzindo ingressantes e aumentando a evasão”.
Divulgados ontem (12), os dados fazem parte da 10ª Pesquisa de Inadimplência do Semesp e indicam que, em 2014, o índice registrado foi de 7,8%. O levantamento considera como inadimplente o estudante com mensalidade atrasada há mais de 90 dias. Segundo a pesquisa, o índice é o maior desde 2010, quando a inadimplência do setor alcançou 9,6%. A taxa de curto prazo, de até 30 dias de atraso, também sofreu acréscimo, passando de 13,2% em 2014 para 14,8% em 2015. A taxa de médio prazo, de até 90 dias, também subiu de 10% em 2014 para 11,1% em 2015 (ABr).