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Geral 11/11/2016

em Geral
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
A cada 11 adultos em 2015, um tinha diabetes, número que será de um para cada dez em 2040.

Pesquisa mostra que Brasil tem 14,3 milhões de diabéticos

A cada 11 adultos em 2015, um tinha diabetes, número que será de um para cada dez em 2040.

Uma pesquisa encomendada pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) mostrou que – entre diabéticos e cuidadores – 92% acreditam que atividade física e alimentação saudável são fundamentais para o controle da doença, mas 64% não praticam exercícios regularmente

O estudo indicou que no Brasil existem mais de 14,3 milhões de pessoas vivendo com diabetes, o que corresponde a 9,4% da população. Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 147 municípios.
A pesquisa avaliou os não diabéticos e mostrou que um a cada três nunca mediu a glicemia e 32% alegaram ter pouca ou nenhuma informação sobre a doença, enquanto 28% disseram não conhecer os sintomas. Segundo a pesquisa, 89% acreditam que os principais fatores de risco para o aparecimento do diabetes são a obesidade e 87% a hereditariedade. De acordo com dados da SBD, no Brasil existem mais de 14,3 milhões de pessoas com diabetes. Entre 5% e 10% da população pertencem ao tipo 1 e 90% ao tipo 2, dos quais 70% poderiam ser prevenidos por adoção de estilo de vida mais saudável.
A cada 11 adultos em 2015, um tinha diabetes, número que será de um para cada dez em 2040. A cada seis segundos morre uma pessoa de diabetes, totalizando 5 milhões de mortes em 2015. “O diabetes é o aumento da glicose no sangue e isso acontece principalmente pela obesidade e como doença autoimune destruindo as células do pâncreas que produzem insulina, no tipo 1. Na grande maioria das vezes, ela é assintomática. No tipo 1 quando a doença aparece já vem com muitos sintomas.
“No tipo 2, os sintomas aparecem com o nível de glicose muito mais elevado e tardio. Mas muito antes disso já é diabético e o relógio já começou a contar”, explicou o endocrinologista e representante da SBD, Márcio Krakauer. O diabetes pode levar a consequências como perda de visão, perda da função dos nervos, dos rins, amputações nos pés, vasos sanguíneos do corpo inteiro e aumento de risco de infarto.
O tratamento é baseado essencialmente em mudança de hábitos com alimentação saudável, prática de exercícios físicos regulares, medicamentos orais e insulina. “Um dos mitos em que as pessoas acreditam é que o diabético não pode comer doce. O açúcar aumenta o nível de glicose, então é preciso aprender a comer e a dosar de acordo com cada indivíduo”, disse (ABr).

Presidente cubano envia mensagem parabenizando Trump

Cubanos leem jornal com capa sobre a vitória de Donald Trump em rua de Havana.

O presidente de Cuba, Raúl Castro, enviou uma mensagem ao novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, parabenizando-o pela eleição, informou a Chancelaria da ilha. “O presidente dos Conselhos de Estado e dos Ministros da República de Cuba, Raúl Castro Ruz, enviou uma mensagem de felicitação ao sr. Donald J. Trump por sua eleição como presidente dos Estados Unidos da América”, informou o breve comunicado.
Essa foi a primeira declaração oficial do governo cubano sobre as eleições.
Durante a campanha eleitoral, o republicano havia dito que iria revisar os acordos assinados pelo presidente Barack Obama com o líder da ilha caribenha, sem entrar em muitos detalhes sobre o tema. O desgelo diplomático entre os dois países, após mais de 60 anos, foi iniciado no fim de 2014 e, desde então, há uma abertura gradativa nas conversas entre as nações.
No entanto, o embargo econômico a Cuba ainda permanece, já que ele só pode ser derrubado pelo Congresso dos EUA. Como tem maioria republicana, os parlamentares sequer deixaram o projeto de Obama ser debatido na Casa. Ainda ontem, já após a confirmação de Trump como sucessor de Obama, o governo cubano anunciou que fará uma semana de exercícios militares em toda a ilha para “enfrentar o inimigo”. Mesmo sem citar os norte-americanos, o momento do anúncio foi entendido como um recado claro aos republicanos (ANSA).

Mais da metade das famílias estão endividadas

A proporção de famílias paulistanas que tem algum tipo de dívida subiu 0,2 ponto percentual (pp) em outubro e atingiu 51,9%, somando cerca de 1,997 milhão de famílias. Segundo a FecomercioSP, esta foi a quarta alta mensal consecutiva no índice da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) e a maior taxa dos últimos doze meses. Na comparação com outubro do ano passado, o índice apresentou queda de 0,5 ponto percentual.
Para a Fecomercio, isso mostra a dificuldade que as famílias estão encontrando para manter o orçamento equilibrado em um cenário de inflação e juros altos e desemprego crescente. Entre as famílias endividadas, a maior parte (55% do total) corresponde a lares com renda inferior a dez salários mínimos. As famílias de renda mais baixa são as que mais sentem o impacto do aumento dos preços dos produtos de necessidades básicas, tendo que recorrer a formas de crédito para complementar o orçamento.
Entre os consumidores que estão endividados, 35,2% comprometeram sua renda por mais de um ano com dívidas; 24,4% em até três meses; 19,8% entre três e seis meses e 18% entre seis meses e um ano. Em outubro, 18,8% das famílias, ou cerca de 722 mil famílias, disseram estar com contas em atraso. Desse total, 47,9% têm contas vencidas a mais de 90 dias. O cartão de crédito é a forma mais utilizada pelas famílias endividadas, sendo utilizado por 72,6% dos entrevistados (ABr).

Vendas de Natal em supermercados devem crescer 8%

A Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj) estima que as vendas no Natal no estado do Rio crescerão na faixa da inflação, que em setembro totalizou 8,48% no acumulado em 12 meses, segundo o IPCA, do IBGE. Já o preço da cesta natalina deverá se manter estável.
Os produtos nacionais, como aves e carnes, ficarão mais custosos por causa do preço dos insumos de produção; e os produtos importados como o bacalhau, bebidas (vinhos e espumantes), nozes, frutas secas e cristalizadas, deverão apresentar redução de preço, por causa da baixa do dólar.
O presidente da Asserj, Fábio Queiróz, dá dicas para os consumidores fazerem boas compras. “Para economizar, o consumidor deve ficar atento às promoções e ter paciência para pesquisar preços em mais de um estabelecimento. As marcas próprias dos supermercados também são boas alternativas de economia, pois são de qualidade e oferecem ótimos descontos”, afirmou.
Atualmente, o setor supermercadista gera 200 mil empregos diretos e 300 mil indiretos, em todo o estado do Rio de Janeiro. De acordo com a Asserj, não há registro de demissões em larga escala entre suas 450 empresas associadas, que totalizam mais 1800 lojas distribuídas pela região fluminense (ABr).

Preços de alimentos voltam a cair e evitam avanço da inflação

Seis dos sete grupos pesquisados registraram avanços de preços e a única exceção foi alimentação.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fipe na cidade de São Paulo, iniciou o mês de novembro em alta de 0,33% , taxa superior à registrada no fechamento de outubro (0,27%). Seis dos sete grupos pesquisados apresentaram avanços e a única exceção foi alimentação, com queda de 0,41%. Esse recuo foi bem mais significativo do que o verificado no último levantamento (0,27%).
A maior pressão sobre a inflação foi mantida pelo grupo despesas pessoais, que indicou elevação de 1,05%. Na apuração passada, esse grupo havia registrado aumento de 0,86%. O orçamento doméstico das famílias com renda entre um e dez salários mínimos também sofreu impacto maior no grupo habitação (de 0,2% para 0,35%).
Em transportes, os preços subiram mais 0,72%, mas em comparação à última pesquisa essa taxa mostra relativa estabilidade dos preços, já que em outubro o índice tinha atingido 0,71%. Em saúde, o IPC teve alta de 1,05%, rompendo a estabilidade que havia sido de 0,56%. No grupo vestuário, os preços foram corrigidos na média de 0,49%, ante 0,32%, e em educação houve aumento de 0,11%, quase o dobro do ocorrido na medição passada (0,06%) (ABr).

Neymar só sai do Barcelona por R$ 1,5 bilhões

Divulgação

Neymar da Silva Santos, pai do craque Neymar, disse em entrevista ao jornal “Mundo Deportivo” que seu filho só sai do Barcelona se alguém se dispuser a pagar cerca de R$ 1,5 bilhão para isso. “O Real Madrid se interessou através de intermediários. Sempre disse a todos a mesma coisa: se Neymar sair do Barça, tem que pagar a cláusula de rescisão de 190 milhões de euros (R$ 695,4 milhões). Com mais os impostos, desses 190 milhões de euros e o resto, acabam sendo 430 milhões de euros (R$ 1,57 bilhão) no total”, disse Santos ao jornal.
No entanto, ele ressaltou que não é só o dinheiro que contará numa provável saída de Neymar. Isso porque o filho é “muito feliz” na equipe. “Sou muito honesto com isso, quem tentar tirar ele do Barcelona tem que tirar também a sua felicidade de estar aqui. Se fosse por vantagens financeiras, todos sabem que ele não estaria no Barça”, destacou o agente.
A fala foi uma referência à revelação de que outros clubes teriam oferecido mais dinheiro ao jogador ainda na época de Santos. A questão do valor “inferior” foi um dos motivos que levou a empresa DIS a entrar com um processo na Justiça espanhola alegando ter sido lesada clube paulista, pelo Barcelona e por Neymar e a empresa de seu pai.
Sobre a questão judicial, o pai do atleta informou que todos da família ‘estão muitos tranquilos’. “Viram que não cometemos nenhum erro, arquivaram o caso, e agora voltam a abri-lo. Para mim, é algo muito estranho. Agora, temos que esperar a decisão final, mas nós estamos muito tranquilos”, acrescentou (ANSA).

DNA pode explicar quantos filhos alguém terá

A idade na qual se terá um filho ou quão grande será sua família não é ditada apenas pelas escolhas pessoais e sociais, mas também pelos genes, em particular por 12 áreas específicas do DNA. Essa é a conclusão que foi obtida por pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e publicada na revista científica “Nature Genetics”.
No estudo, que foi baseado nos dados genéticos de cerca de 600 mil homens e mulheres e no qual muitas instituições italianas colaboraram, foi confirmado que, ao contrário do que se acreditava, os comportamentos reprodutivos não são determinados inteiramente por decisões pessoais ou por influência de fatores sociais ou ambientais.
Esta é a primeira vez que se descobre que os padrões de reprodução têm uma base genética, que podem ajudar a definir com qual idade determinada pessoa ficará grávida ou quantos filhos ela terá, por exemplo. No entanto, isso não significa que o futuro está “escrito” nos genes (ANSA).