109 views 6 mins

Geral 08/02/2019

em Geral
quinta-feira, 07 de fevereiro de 2019
Witzel temporario

Governador do Rio critica prefeituras por ocupação desordenada em encostas

Witzel sobrevoou áreas mais afetadas pela chuva no Rio de Janeiro

Witzel temporario

Na Avenida Niemeyer, encosta deslizou e atingiu um ônibus, que tombou sobre a ciclovia.

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, sobrevoou ontem (7) áreas atingidas pela chuva e criticou a falta de fiscalização dos municípios fluminenses em relação à ocupação irregular de terrenos. Witzel classificou a situação de abandono e afirmou que o problema se arrasta há décadas.

“O que pude constatar de Guaratiba até o início da [Avenida] Niemeyer é que toda a encosta tem uma ocupação desordenada. Isso é fruto de abandono da organização urbanística da cidade”, disse Witzel. “O resultado, infelizmente, são essas tragédias a que estamos assistindo.”

Segundo o governador, a Defesa Civil estadual contabiliza 80 mil famílias vivendo em áreas de risco no Rio de Janeiro. “É preciso que os prefeitos façam o seu dever de casa. Eles têm que fiscalizar, notificar, retirar essas pessoas e planejar novas áreas de expansão imobiliária.”

O governador antecipou que esse planejamento será tratado na Câmara Metropolitana do Rio de Janeiro, fórum que vai reunir prefeitos de 22 municípios e representantes do governo do estado. Ainda neste mês, começarão a ser divulgadas as datas das reuniões.

Witzel disse ainda que será apresentado em breve o projeto do programa Comunidade Cidade para as favelas do Vidigal e da Rocinha, áreas duramente atingidas pelo temporal na quarta-feira (6).

“A Cedae [Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro] vai alocar R$ 500 milhões em recursos para que possamos abrir ruas com saneamento básico naquela região, fazer a remoção das áreas mais criticas e contar com a colaboração da própria comunidade para construir essas edificações ao longo da Rocinha”, informou o governador (ABr).

Telemedicina: CFM abre prazo de 60 dias para contribuições

Telemedicina-15-300x198 temporarioO texto estabelece a telemedicina como exercício da medicina mediado por tecnologias. Foto: Reprodução/Internet

O Conselho Federal de Medicina (CFM) abriu prazo de 60 dias para receber contribuições relativas à Resolução nº 2.227/2018, que atualiza critérios para a prática da telemedicina no Brasil. Podem participar do processo conselhos regionais de medicina (CRMs) e demais entidades médicas.
A diretoria do CFM se reuniu em Brasília, com os presidentes dos 27 conselhos regionais (CRMs).

Durante o encontro, foram discutidos pontos relativos à publicação da resolução, que tem previsão de entrada em vigor em maio. “O CFM concordou em receber dos CRMs, das entidades médicas e da categoria propostas para o aperfeiçoa­mento da norma. Elas serão analisadas e poderão ser implementadas, após deliberação do plenário do Conselho Federal de Medicina”, informou a entidade.

O detalhamento de como a consulta pública será conduzida será disponibilizado no site do CFM. A Resolução nº 2.227/2018 autoriza a realização de consultas online, telecirurgias e telediagnóstico, entre outras formas de atendimento à distância. O texto estabelece a telemedicina como exercício da medicina mediado por tecnologias para fins de assistência, educação, pesquisa, prevenção de doenças e lesões e promoção de saúde, podendo ser realizada em tempo real ou offline.

Para o CFM, as possibilidades que se abrem com a mudança normativa são “substanciais”, mas precisam ser utilizadas por médicos, pacientes e gestores “com obediência plena” às recomendações . No âmbito da saúde pública, o órgão considera a inovação “revolucionária” ao permitir a construção de linhas de cuidado remoto, por meio de plataformas digitais. (ABr).

Operação investiga cobrança de propina em projeto de submarino nuclear

A Polícia Federal (PF) cumpriu ontem (7) três mandados de busca e apreensão, na Operação Submarino, que investiga corrupção na compra de equipamentos pelo Centro Tecnológico da Marinha. Os endereços que foram alvo da ação são ligados a dois engenheiros, um deles trabalha no centro tecnológico que desenvolve os propulsores para o projeto do submarino nuclear brasileiro.

Segundo as investigações, o funcionário pediu R$ 6 milhões em propina à empresa austríaca Bilfinger Maschinembau GMBA & CO (MAB), entre 2008 e 2015. A companhia atende ao centro tecnológico e ao Comando Naval Brasileiro Europa (BNCE) fornecendo materiais para pesquisa e serviços em tecnologia nuclear. De acordo com a promotoria, a empresa tem ao todo 15 contratos com a Marinha do Brasil. A Justiça Federal bloqueou os bens de contas e das empresas dos engenheiros. Segundo o MPF, o montante sequestrado deve chegar a cerca de R$ 13 milhões.