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Geral 01/04/2016

em Geral
quinta-feira, 31 de março de 2016

O segredo da juventude pode estar no sangue, diz estudo

É em Okinawa, acima, que se encontra o maior número de pessoas “centenárias” do mundo.

Especialistas do Instituto de Ciência e Tecnologia de Okinawa (OIST), no Japão, estão conseguindo decifrar muitos segredos sobre o envelhecimento e como evitá-lo ao catalogar a composição do sangue de pessoas idosas e os comparando com amostras mais jovens

Segundo a revista científica Proceedings of Natural Academy of Sciences (PNAS), dos Estados Unidos, foram encontradas 14 moléculas cuja presença varia de acordo com a idade da pessoa – sete delas são abundantes no sangue dos jovens mas não nos mais velhos e vice versa. As “moléculas da juventude” se tratam principalmente de antioxidantes e compostos fundamentais para a saúde dos músculos.
Isto significa que uma dieta baseada nestas substâncias pode trazer benefícios para pessoas mais velhas, como apontam diversos estudos que sugerem que uma dieta rica em polifenóis – os antioxidantes presentes na uva, vinho tinto, chá, fruta e verduras em geral – podem retardar o envelhecimento do cérebro.
Não é de surpreender que as dietas mediterrânea e japonesa tenham sido reconhecidas por seu papel “anti-aging”, além evitar o Alzheimer, uma vez que são ricas em alimentos que contém antioxidantes como azeite, frutas, verduras, peixes e cereais. É na cidade japonesa de Okinawa, sede dos estudos citados pelo PNAS, que se encontram o maior número de pessoas “centenárias” do mundo.
É lá também que doenças como câncer e Alzheimer, relacionadas à idade avançada, possuem uma incidência baixíssima e acredita-se que isso se deve justamente a alimentação rica em peixes, verduras e substâncias antioxidantes.
Em comunicado, o professor Mitsuhiro Yanagida, que lidera o estudo, disse que “a longevidade é um grande mistério para nós” e que “queremos descobrir como as pessoas mais velhas poderão viver um final de vida feliz”. Para a pesquisa, especialistas compararam o sangue de 15 jovens, com em média 29 anos, e 15 idosos, com em média 80 anos, medindo a concentração de grupos específicos de substâncias (ANSA).

Mostra exibe acervo arqueológico da imperatriz Teresa Cristina

Tampa de lekanis do Século IV a.C, do acervo da imperatriz Teresa Cristina.

Um conjunto de 90 peças do mais importante acervo de arqueologia greco-romana da América do Sul poderá ser visto pelo público. Nunca antes expostas, as peças integram a exposição temporária “Teresa Cristina: A Imperatriz Arqueóloga”, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, zona norte do Rio. A mostra homenageia a Imperatriz Teresa Cristina Maria de Bourbon (1822-1889), esposa de Dom Pedro II e grande responsável pela formação da coleção de Arqueologia Clássica do museu, atualmente vinculado à UFRJ. Com cerca de 700 objetos, a tem parte de seu acervo em exposição permanente no museu e o restante, mantido na reserva técnica da instituição.
“Pretendemos com essa exposição valorizar a contribuição cultural da Imperatriz Teresa Cristina. Ela sempre foi vista como uma pessoa apagada, voltada para o marido e a família. Na verdade, ela tinha um grande interesse pela arqueologia, anterior a sua chegada ao Brasil”, explica uma das curadoras da mostra, a arqueóloga e pesquisadora do Museu Nacional Sandra Ferreira. Provenientes de escavações ou achados fortuitos em vários sítios arqueológicos da Itália, algumas das peças vieram com a própria imperatriz, como parte de seu dote, por ocasião de seu casamento com Dom Pedro. A maior parte da coleção, no entanto, foi enviada posteriormente pelo irmão de Teresa, Ferdinando III, rei das Duas Sicílias.
Mesmo distante de seu país natal, a imperatriz brasileira incentivou os trabalhos que recuperaram peças das antigas civilizações que habitaram o território italiano. “Teresa Cristina financiou pesquisas arqueológicas em suas propriedades em Veios, uma antiga cidade etrusca da Itália. Ela e Dom Pedro II foram juntos às escavações”.
Devido à contribuição da imperatriz, o Museu Nacional é detentor da mais importante coleção arqueológica greco-romana do continente sul-americano. Sandra Ferreira admite que esse acervo precisa ser mais valorizado pelo público que visita o museu e aponta um motivo para esse relativo desconhecimento: “O acervo arqueológico está exposto próximo à coleção egípcia, com suas múmias, e aos dinossauros, que sempre despertaram mais atenção dos visitantes” (ABr).

MPF denuncia Grupo Safra e mais cinco por fraudes no Carf

O Ministério Público Federal denunciou seis pessoas por supostas fraudes no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). Entre elas está o dono do Grupo Safra, Joseph Safra, um integrante do Conselho de Administração do grupo, João Inácio Puga, além de dois servidores e dois ex-servidores da Receita. Segundo a denúncia, Safra e Puga teriam pago R$ 15,3 milhões aos funcionários, a título de propina, para obter decisões favoráveis no Carf. A denúncia apresenta conversas trocadas entre o grupo.
Em uma das conversas, um servidor diz ao intermediário do esquema: “Aquela decisão só amanhã à tarde. E ninguém fica sabendo de nada. É só quando ele entrega. E o julgamento vai até amanhã, né… Então, amanhã à tarde, a gente tem condição de ver o resultado”. Os investigadores apuram, em outras conversas, que o valor da propina seria reduzido em R$ 1 milhão por mês, se o problema no Carf não fosse solucionado até dezembro de 2014. Os procuradores da República, Frederico Paiva, Hebert Mesquita e Marcelo Ribeiro, pedem que os dois servidores da Receita respondam por corrupção ativa, cuja pena pode chegar a 12 anos de reclusão, além de pagamento de multa.
As fraudes no Carf são investigadas pela Operação Zelotes. A Polícia Federal apura a existência de associação criminosa destinada a manipular decisões do conselho, por meio de corrupção, para favorecer empresas multadas pela Receita. Até a publicação desta matéria o Grupo Safra não havia se pronunciado sobre o caso (ABr).

Pesquisa de tratamento fitoterápico contra autismo

Senador defendeu pesquisas clínicas com a Erva-de-são joão.

O senador Blairo Maggi (PR-MT) lembrou que, no dia 2 de abril, comemora-se o Dia Mundial do Autismo, um transtorno de desenvolvimento de cérebro evidenciado pelo déficit na comunicação e nas interação sociais. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU) para conscientizar as pessoas sobre essa doença que atinge 70 milhões de pessoas em todo o planeta.
Por esse motivo, o senador defendeu pesquisas clínicas com a erva-de-são joão, pois há evidências de que essa planta possa ser usada para minimizar os problemas causados pelo autismo. Apesar de estudos iniciais indicarem que apenas 1% dos autistas possam ser beneficiados com o uso da erva-de-são-joão, é preciso incentivar os estudos, disse Blairo Maggi, ao lembrar que a combinação de fatores genéticos e agentes externos causa esse transtorno.
O senador acrescentou que o desconhecimento do tema gera preconceito e dificulta ainda mais o dia-a-dia das pessoas com autismo. E isso precisa ser combatido, disse ele. “Não existe cura para o autismo. No entanto, um programa de tratamento precoce, intensivo e apropriado, melhora muito a perspectiva de crianças com esse transtorno. O principal objetivo do tratamento é maximizar as habilidades sociais e comunicativas da criança, por meio da redução de sintomas da doenças e de suporte ao desenvolvimento e ao aprendizado­”.

Enfermeira é acusada de matar 13 pacientes na Itália

Uma enfermeira foi detida em Piombino, nas proximidades de Livorno, na Itália, acusada de matar ao menos 13 pacientes entre 2014 e 2015. Autoridades policiais informaram que a enfermeira, identificada como Fausta Bonino, teria usado injeções com doses letais de Heparina, que não constava no tratamento dessas pessoas. Nenhuma das vítimas estava em estado terminal de saúde. Todos os pacientes se encontravam hospitalizados por problemas relativamente simples, como ossos quebrados, e esperavam por anestesia quando foram tratados por ela.
Após exames, o remédio anticoagulante foi encontrado em concentrações até dez vezes maiores que as normais nos corpos das vítimas, que tinham idade entre 61 e 88 anos. A enfermeira, de 55 anos, era originária da cidade de Savona, mas morava na Toscana desde o começo dos anos 1980. Ela foi levada para uma prisão em Pisa. Casada e com dois filhos, ela trabalhava há cerca de 20 anos no departamento de anestesia e cuidados intensivos do hospital de Piombino. As autoridades locais explicaram que ela sofre de depressão e estava sendo tratada por um especialista.
A ministra da Saúde da Itália, Beatrice Lorenzin, disse que as notícias revelam “uma prática horrenda”. “Não é a primeira vez que são descobertos assassinatos em série realizados por enfermeiras assassinas. Estes números vão contra toda a ética médica, que deve sempre levar em conta o benefício máximo do paciente”. Em 2014, a enfermeira italiana Daniela Poggiali, 42 anos, foi detida pela acusação de ter matado ao menos 38 pessoas alegando que elas eram “irritantes” (ANSA).

Jornal cria polêmica ao listar ‘seleção brasileira ideal’

Gilmar, Djalma Santos, Thiago Silva, Roberto Carlos, Garrincha, Falcão, Didi, Vavá, Ronaldo, Zico e Pelé. Para o jornal italiano “Corriere della Sera”, esta é a melhor seleção brasileira de todos os tempos.
A lista divulgada pelos italianos causou muita polêmica por colocar entre os escolhidos o zagueiro Thiago Silva – que jogou entre os anos de 2009 e 2012 no Milan – e atualmente está no Paris Saint-Germain e o ex-lateral-direito Roberto Carlos ao invés de Carlos Alberto, o capitão do tricampeonato de 1970.
Para o periódico, a escolha pela lateral foi uma das mais “dolorosas”, já que segundo a própria edição, “para os leitores com mais de 50 anos, será difícil aceitar a nossa decisão”.
Como forma de se “redimir”, o jornal citou jogadores que poderiam fazer parte de uma “segunda” melhor seleção brasileira, mas sem respeitar a ordem de posicionamento. Entre esses nomes estão Gerson, Tostão, Sócrates, Dunga, Rivelino, Romário, Ronaldinho, Kaká e Neymar (ANSA).