A sustentabilidade empresarial é um importante pilar estratégico para organizações que buscam longevidade e competitividade no mercado.
Negócios de diferentes setores estão sendo pressionados por consumidores, investidores e reguladores a adotar práticas que minimizem os impactos ambientais e sociais de suas operações, integrando essas iniciativas em seus processos diários.
O tema continua sendo um tema de crescente relevância, com o número de empresas publicando relatórios de sustentabilidade alcançando 15,8% em 2022, um avanço importante em relação aos 12% de 2021, segundo o IBGE.
Contudo, uma pesquisa realizada pela consultoria TEC Institute revelou que 75% das empresas no Brasil ainda não possuem certificações de sustentabilidade ou práticas ESG.
O estudo, conduzido em parceria com a MIT Tech Review Brasil, destacou que apenas 22% dos funcionários consideram as práticas ambientais, sociais e de governança de suas empresas como “muito boas” ou “excelentes”. As principais iniciativas citadas incluem gestão de resíduos (30%), respeito aos direitos humanos (40%) e prevenção à corrupção (31%).
De acordo com Rica Mello, especialista em gestão de empresas e fundador do grupo BCBF, implementar a sustentabilidade não é apenas uma questão de cumprir obrigações ambientais, mas sim de criar valor duradouro para a empresa. “Quando as práticas responsáveis se alinham com a eficiência operacional, o resultado é um negócio mais lucrativo e resiliente”, diz. Rica, ao destacar ainda a importância de incorporar a sustentabilidade como um valor genuíno dentro da cultura organizacional.
. Como aplicar a sustentabilidade à sua empresa – Certificações como a Global Reporting Initiative (GRI) e B-Corp são fundamentais para garantir que as empresas estão além do greenwashing, oferecendo uma forma transparente e padronizada de reportar os impactos ambientais e sociais. No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer para que essas práticas se tornem amplamente adotadas no país.
A transição para um modelo de negócios sustentável não acontece da noite para o dia, mas envolve a implementação de práticas que gerem impacto positivo a longo prazo. Entre as estratégias recomendadas estão a redução do consumo de energia e água, o uso de materiais recicláveis, a promoção da economia circular e a implementação de sistemas de gestão de resíduos.
São práticas que contribuem para o meio ambiente e otimizam processos internos, reduzindo custos operacionais e impulsionando a inovação.
É importante ressaltar que, além de ajudar na preservação dos recursos naturais e na redução dos danos ao meio ambiente, práticas sustentáveis trazem uma série de benefícios econômicos. Um estudo recente da Fundação Getúlio Vargas (FGV) revelou que 41% dos consumidores brasileiros já mudaram seu comportamento de compra devido a preocupações ambientais.
“São dados como esses que refletem como as empresas que se comprometem com a sustentabilidade têm uma vantagem competitiva clara. Quando integradas a esse valor, elas atraem novos clientes e acabam fidelizando outros”, pontua o especialista.
Com a crescente demanda por transparência nas ações corporativas, conceitos como o ESG (Environmental, Social and Governance) vêm ganhando força. As corporações que lideram esse movimento melhoram sua reputação e atraem investimentos. – Fonte e mais informações, acesse: (https://ricamello.com.br/).