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Tendências mundiais em RH para ficar de olho em 2023

em Espaço empresarial
quinta-feira, 08 de dezembro de 2022

Assim como o conflito acerca do retorno ao escritório em 2022, os altos executivos e suas equipes não estão em acordo sobre o quão produtivos estão sendo nos moldes de trabalho híbridos e/ou remotos atuais. Apesar dos trabalhadores acreditarem que estão sendo produtivos, 85% dos líderes sêniores afirmaram que a adoção do trabalho híbrido os deixou com dificuldade de saber se os colaboradores estão sendo eficientes, de acordo com um estudo da Microsoft.

A “paranoia da produtividade”, portanto, pode ser definida como a desconfiança obsessiva dos líderes de que sua equipe não está trabalhando como deveria, por não estarem os observando no escritório. Os trabalhadores do futuro têm consciência de tudo o que podem oferecer para as organizações e esperam que as empresas estabeleçam relações de confiança com eles. As longas jornadas e a produtividade medida por horas ficaram no passado.

Os colaboradores mais qualificados querem ser avaliados por objetivos específicos que os permitam ser flexíveis com seu tempo e tem um equilíbrio entre a sua vida pessoa e laboral. O “quick quitting” tem ganhado popularidade – ou “demissão rápida, quando traduzido para o português. Estamos falando de pessoas que deixam seus empregos antes do primeiro ano, pois, em muitos casos, não se sentem felizes ou satisfeitos com a oportunidade que lhes foi vendida. Caso isso aconteça, não hesitarão muito em fazer a mudança.

Está claro que o trabalho remoto veio para ficar e, nesse sentido, posições como os CROs são cada vez mais seguras em equipes de empresas globais. Esses profissionais são responsáveis por garantir uma boa experiência de equipes em vários países. Tarefas como a organização de eventos presenciais, a coordenação de jornadas em diferentes fusos horários, as estratégias de remuneração e ferramentas de comunicação interna são algumas atribuições dos CROs.

A orientação para os resultados das equipes remotas gera uma mudança de mentalidade tanto nas organizações quanto nos colaboradores. Os períodos de descanso coletivo ou “obrigatórios” do trabalho em períodos específicos do ano não fazem mais sentido no atual contexto. As novas gerações preferem gerir os seus tempos convenientemente e os dias de férias agora podem ser ilimitados.

Segundo o relatório de contração internacional mais recente da Deel, cerca de 74% dos trabalhadores remotos contratados possuem entre 16 e 34 anos. Os jovens estão cada vez mais presentes nos ambientes de trabalho. A maioria deles iniciou sua experiência profissional remotamente e alguns, sequer, já pisaram em um escritório. Por isso, suas aspirações são diferentes e a flexibilidade é essencial na hora de aceitar uma oferta de trabalho.

De acordo com o NextGen Climate Survey, 83% dos jovens da Geração Z – nascidos entre 1997 e 2015 – estão preocupados com o planeta e consideram que ele afeta a sua saúde física (69%) e mental (75%). Esse fato não está alheio ao trabalho remoto já que os colaboradores procuram cada vez mais ser sustentáveis por meio de pequenas ações como a redução do uso de papel, o uso de utensílios de escritório de bambu, entre outros.

O trabalho remoto oferece uma variedade de benefícios aos colaboradores, sendo o controle do próprio tempo uma das principais vantagens, dado que essa modalidade pode ser regida pelo cumprimento de objetivos. Aproveitando esse contexto, a força de trabalho está optando por ter mais de um emprego para contar com diferentes fontes de renda. – Fonte e mais informações: (www.edelman.com.br).