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Plano de sucessão é vital para a perenidade das empresas

em Espaço empresarial
sexta-feira, 05 de abril de 2024

É inegável: em qualquer organização, a questão premente é recrutar profissionais que se identifiquem com a cultura empresarial e gerem resultados substanciais. Assim como sua empresa, que lida com esse desafio diariamente, todas as outras organizações, incluindo seus concorrentes, enfrentam o mesmo cenário.

Contratar já é uma tarefa desafiadora, muitas vezes requerendo a ajuda de especialistas em recrutamento, mas estabelecer um plano de sucessão é fundamental para garantir a continuidade das instituições. Por isso, é crucial que as empresas tenham departamentos de recursos humanos robustos, com profissionais dedicados e apaixonados pelo desenvolvimento humano.

“Em ambientes empresariais cada vez mais diversificados, identificar e compreender uma ampla gama de perfis pessoais é essencial para o sucesso organizacional. Nesse sentido, a aplicação contínua de avaliações, como os assessments, é fundamental para identificar as competências e habilidades de cada colaborador e orientar suas trajetórias profissionais com desafios adequados”, comenta David Braga CEO, board advisor e headhunter da Prime Talent Executive Search.

Embora saibamos que ninguém nasce pronto, algumas pessoas demonstram habilidades inatas que podem ser aprimoradas. Braga destaca que é vital contar com lideranças humanizadas, que se envolvam com suas equipes para compreender seus desejos e necessidades individuais. Afinal, como podemos escolher um sucessor sem conhecer profundamente cada potencial candidato?

Um plano de sucessão é um processo destinado a identificar e desenvolver indivíduos capazes de ocupar posições estratégicas dentro da organização. Esse planejamento permite que as empresas estejam preparadas para sucessões, tornando o processo mais eficiente do que aquele em organizações que não adotam tal estratégia.

Muitas empresas, mesmo as de alcance global, frequentemente não têm planos de sucessão sólidos para suas lideranças de alto escalão. Isso muitas vezes resulta na perda de talentos para os concorrentes. “O ideal é que o plano de sucessão seja desenvolvido enquanto o profissional ainda está ativo na organização e pode contribuir para o processo, afinal, ninguém conhece o negócio melhor do que ele”, observa Braga.

A escolha do sucessor deve ser feita com base na vivência, habilidades e competências do profissional, além da sua aderência ao negócio e ao cargo que irá ocupar. Evidentemente, é preciso também, construir um plano eficiente e eficaz deste plano de sucessão, para que os profissionais escolhidos, possam passar por áreas variadas e tomar decisões, com mentoria por aquele profissional que está na posição atual.

Estudos demonstram que um processo eficiente de sucessão demora em média 7 anos, podendo ser mais ou menos tempo, a depender dos profissionais escolhidos a suceder, o quão prontos eles estão.

(*) – É CEO, board advisor e headhunter da Prime Talent (https://primetalent.pt/).