A evolução é algo natural na história da humanidade. Avanços tecnológicos, novas técnicas, tendências, entre outras inovações fazem parte do desenvolvimento, porém, por motivo de força maior, muitas dessas mudanças foram antecipadas e requerem agilidade das organizações para se adaptarem e adotarem novas práticas na gestão de talentos, a começar pelo recrutamento e contratação.
Na atualidade, após esses dois anos de pandemia, novas tendências despontam como fundamentais na “guerra” por talentos que está por vir nesta retomada da economia, como processos automatizados que verificam currículos e competências, processos virtuais, olhar inclusivo etc. Em verdade, o bordão “novo normal” fica defasado a cada dia.
A pandemia que persiste, agora com novas variantes, impacta os negócios, essencialmente pela imprevisibilidade do futuro. Mas, se para uns o cenário representa forte recessão, para outros são oportunidades que levam a companhia a recrutar e contratar pessoas para trabalhos importantes, considerando as transformações que estão acontecendo.
“De fato alguns setores sofreram mais os efeitos da pandemia do que outros. Entretanto, todos precisam se adequar ao momento, entendendo as habilidades que precisarão dos novos colaboradores”, afirma Ricardo Rocha, diretor executivo da divisão de Recrutamento da LHH, ao explicar que as tendências agora mudaram as regras de recrutamento e contratação, exigindo novas práticas das organizações para serem mais competitivas na aquisição de talentos, o que implica em maior cautela na hora de contratar.
“Com tantas mudanças, as demandas estão crescendo avassaladoramente, forçando que os processos de contratação se tornem mais ágeis. Já se foi o tempo que tínhamos meses para um processo seletivo.”, afirma, ressaltando que tais seleções estão sendo realizadas no ambiente virtual.
José Augusto Figueiredo, presidente da LHH e Country Head do Grupo Adecco, lembra que esta disputa está cada vez mais acirrada e os principais candidatos provavelmente terão que selecionar várias ofertas de emprego, colocando pressão sobre os empregadores, que terão a missão de identificar rápido os melhores e os que se encaixam na necessidade da organização.
“A palavra de ordem é agilidade e assertividade para a aquisição do melhor talento para a companhia, utilizando os recursos tecnológicos e virtuais que aí estão, mas também cientes de que é preciso perceber e reconhecer quando o candidato está alinhado à cultura, objetivos, visão e valores da empresa”, alerta.
Recrutar, avaliar e contratar no ambiente virtual, sem o contato presencial, é um desafio que exige toda a expertise e as melhores práticas de contratação e integração, somado a rápida adaptação dos processos. “Mais do que se adaptar neste momento, as organizações precisarão estruturar e otimizar esse modelo”, diz Figueiredo, acrescentando que, há cinco anos, a LHH realizou um estudo que já apontava que os recursos tecnológicos iriam aumentar, com novas ferramentas e plataformas. “O que aconteceu foi a pandemia acelerar essa tendência. Estamos efetivamente numa nova era”, concluiu – Fonte e outras informações (https://www.lhh.com/br/pt/)