Luiz Bono (*)
Sem dúvidas, o departamento financeiro exerce uma função primordial dentro das empresas. Por lidar com um fluxo de informações diversificadas, costuma proporcionar às equipes um cenário de alta complexidade operacional. Para além da organização interna, tendo em vista o controle de finanças e um olhar estratégico sobre aspectos orçamentários, o relacionamento com o cliente também se mostra uma área cuja relevância é inegável.
Frente a tantos pontos de atenção, é preciso reconhecer onde e como a tecnologia pode ajudar. Não se trata de uma tendência passageira, mas uma necessidade competitiva de se construir um ambiente orientado à eficiência e agilidade, condição que só trará ganhos para a companhia em termos gerais. A inovação veio para somar, trazendo uma nova perspectiva sobre recursos, processos rotineiros, planejamentos estratégicos, entre outras etapas que influenciam a participação dos colaboradores, de forma negativa ou positiva.
Seguindo essa linha de raciocínio, é sempre importante relembrar que o fator humano encontra na presença tecnológica uma aliada de valor produtivo, isto é, que poderá servir de apoio para uma atuação otimizada, sem esforços desnecessários ou ações equivocadas e repetitivas.
. Respaldo técnico para reformular a gestão financeira – Em outros tempos, o uso de sistema manuais talvez fosse a única alternativa plausível para que os profissionais pudessem movimentar informações. Com a transformação digital e seu avanço sobre o segmento corporativo, o cenário mudou. Hoje, existem opções mais seguras disponíveis no mercado de inovação, que impactam, de forma positiva, a relação da empresa com os dados manuseados e armazenados.
Não é por acaso que os dados são mencionados com tanta recorrência quando o assunto é automação de processos. No que diz respeito ao departamento financeiro, a reunião desses materiais em uma plataforma robusta, segura e de fácil acesso abre portas para que essas informações sejam utilizadas sob um viés analítico. Isso possibilita, na prática, que as equipes tomem decisões certeiras e conscientes, com base na interpretação de dados refinados.
Considerando as operações automatizadas, ou seja, que ficarão a cargo da máquina, as pessoas deixarão de centralizar esforços em tarefas pouco subjetivas, com baixo caráter estratégico. Não há como negar que o resultado é, de fato, promissor: enquanto a tecnologia assume engrenagens repetitivas, o profissional terá tempo hábil e disposição para focar na expertise do setor.
Dessa forma, é compreensível a abrangência de soluções inovadoras sobre o cotidiano operacional de departamentos financeiros. Afinal, além de tornar possível uma reformulação no âmbito interno, readequando procedimentos e estimulando a produtividade entre os colaboradores, o elemento digital, se aplicado efetivamente e de acordo com as indicações do fornecedor, ainda servirá de base para novas políticas de relacionamento com o usuário.
Revisar a comunicação externa e mapear métodos mais eficientes é uma iniciativa bem-vinda e que encontra na inovação um fio condutor para um atendimento de alta performance. De certo, considerando o dinamismo do mercado e o comportamento do consumidor, manter uma postura de observância quanto a problemas e agir rapidamente para solucioná-los faz muita diferença.
Concluindo o artigo, para organizações que não possuem ferramentas digitais em execução nas áreas financeiras, destaco a urgência de se aproveitar benefícios que serão convertidos em ganhos imensuráveis para o negócio. Com o devido processo de implantação e um software completo, a tecnologia terá condições de aprimorar a gestão de finanças e alavancar melhores resultados.
(*) – Doutor em Administração de TI pela FGV, e professor em cursos de graduação de TI e educação executiva, é CTO na Receiv, sistema de cobrança inteligente.