A educação inclusiva no ambiente corporativo tem se mostrado uma alternativa interessante para a promoção da diversidade nas empresas e para o treinamento de profissionais qualificados. Porém, apesar de ser considerada importante por 84% dos profissionais empregados e por 75% dos recrutadores, apenas 16% das empresas oferecem programas deste tipo para grupos minorizados, segundo a 27ª edição do Índice de Confiança da Robert Half.
Por outro lado, de acordo com 21% dos recrutadores entrevistados, suas companhias aplicam treinamentos relacionados à agenda de Diversidade e Inclusão, mesmo que não sejam exclusivos para esses grupos. “Grupos minorizados como mulheres, pessoas negras, LGBTQIA+, PCDs e profissionais com mais de 50 anos enfrentam preconceitos estruturais no trabalho.
A promoção da educação inclusiva contribui para a construção de um ambiente mais diverso e acolhedor. Investir na capacitação de grupos minorizados também amplia a competitividade das organizações em um cenário de alta demanda por profissionais especializados”, destaca Fernando Mantovani, diretor-geral da Robert Half América do Sul.
A pesquisa ainda indica que pouco mais do que um terço das empresas (35%) está considerando a aplicação de treinamentos inclusivos em um futuro próximo. Chama a atenção, contudo, que 28% das organizações não apostem nesta estratégia. É válido reforçar que a preparação de profissionais para o mercado atenua a escassez de mão de obra qualificada, problema latente no mercado de trabalho atualmente.
“A educação inclusiva não é apenas uma questão de justiça social como também uma estratégia inteligente para potencializar o talento humano e impulsionar o crescimento sustentável das companhias no mercado atual. A diversidade é um ativo valioso que, quando valorizado e nutrido, contribui significativamente para o sucesso e a inovação organizacional”, completa Mantovani. – Fonte: (https://www.roberthalf.com).