J. A. Puppio (*)
Energias renováveis, de acordo com o portal da Indústria, são fontes naturais de energia que se regeneram, substituindo o uso de combustíveis fósseis. São opções inesgotáveis, com impacto ambiental reduzido, pois não geram resíduos, como o dióxido de carbono. Exemplos de energia renovável incluem solar, eólica, hidrelétrica, geotérmica e biomassa.
As energias renováveis são definidas como fontes renováveis de energia porque podem substituir o uso de combustíveis fósseis. Assim, são opções inesgotáveis que não geram resíduos, como as emissões de dióxido de carbono. O uso de fontes renováveis de energia possui diversas vantagens, a principal delas é que essas fontes produzem menos ou nenhum gás de efeito estufa, causando menos impactos ao meio ambiente do que as fontes convencionais. São abundantes e se renovam rapidamente, ao contrário das fontes não renováveis.
De outro lado, também possuem desvantagens, como por exemplo, a geração de energia de forma intermitente, já que não são produzidas de forma constante. Por exemplo, a energia solar depende do sol e não pode ser produzida à noite, enquanto que a energia eólica, que depende da força dos ventos, não está sempre disponível, só quando temos ventos.
O etanol, no entanto, se tornou extremamente importante por ser um produto mais sustentável e versátil, especialmente quando comparado à gasolina. Assim, ele é uma peça fundamental na transição energética para um modelo de economia global de baixo carbono e menor impacto ambiental. Para se ter uma ideia, o etanol produzido por meio da cana-de-açúcar emite, em média, 80% menos gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera do que a gasolina brasileira. Talvez isso explique o fato de os modernos laboratórios de pesquisa da atualidade atestarem que o etanol percorreu uma trajetória de êxito científico, econômico e social. Podemos afirmar hoje, sem sombra de dúvida, que o etanol se tornará fonte primária de energia para motores elétricos, já que pode ser usado como biocombustível, fonte de energia elétrica ou como matéria-prima para gerar subprodutos.
O etanol começou a ser produzido a partir da cana-de-açúcar por duas razões principais: a necessidade de amenizar as crises do setor açucareiro e a tentativa de reduzir a dependência do petróleo importado. Em 1975, foi lançado o Programa Nacional do Álcool (Proálcool), para a redução dessa dependência nacional em relação ao petróleo que vinha de fora. Naquela época, o Brasil importava, aproximadamente, 80% do petróleo consumido, o que correspondia a cerca de 50% da balança comercial.
Já no início do século XXI, o Brasil contava com um setor sucroalcooleiro muito forte e competitivo. Isso foi possível graças ao constante esforço de garantir o mercado interno do etanol e de ganhar novos mercados de açúcar.
Contudo, foi a partir de 2003 que o setor ganhou novo impulso e o etanol se popularizou com os veículos flex-fuel.No geral, as fontes renováveis oferecem uma alternativa promissora e sustentável para a produção de energia, mas é essencial equilibrar suas vantagens e desvantagens para garantir uma transição eficiente e responsável para um futuro mais limpo e verde.
(*) Empresário, fundador da Air Safety e autor do livro “Impossível é o que não se tentou”