Em 7 de janeiro foi sancionada a Lei 14.300, conhecida como Marco Legal da Energia Solar, que trouxe importantes mudanças para o setor, como a maior segurança jurídica dos diferentes sistemas regulamentados pela Aneel, além de possibilidades para os consumidores, como a divisão de energia gerada nas unidades consumidoras, a transferência de créditos para outras unidades com a mesma titularidade e a compensação de créditos produzidos em meses de menor produção de energia.
Em contrapartida, os consumidores que desejam colocar placas fotovoltaicas em suas residências passaram a pagar componentes tarifários para injeção da energia produzida na rede da concessionária, até então livre de cobrança. Desse modo, para aproveitar o período de vacância da lei, que é de um ano, investir na geração própria dessa fonte renovável em 2022 representa uma oportunidade para os consumidores reduzirem os custos com a conta de luz e ficarem isentos da tarifa até 2045, ano que cessa o benefício.
Aqueles que não conseguirem se planejar para o investimento neste ano também não sairão perdendo, afinal, a tendência das tarifas de energia no Brasil é só aumentar e a energia renovável continuará sendo uma ótima opção com retorno rápido e baixo custo de manutenção.
Conforme dados da Abrace, o país apresenta a segunda conta de luz mais cara do mundo, atrás apenas da Colômbia. Com alta de 47% nos últimos cinco anos, gastos com energia elétrica comprometem, em média, 25% do orçamento familiar. Tendo isso em vista, Lucas Cruz, CEO da CRUZE, startup pioneira de energia solar no Piauí, cita cinco vantagens da aplicação de placas fotovoltaicas na residência.
- – Redução do valor da conta de luz – Uma grande vantagem da energia solar é a diferença que a sua utilização gera no bolso. Uma vez que a luz solar é uma fonte gratuita e inesgotável, a redução no valor da conta é de até 95% e imediato. Além disso, quem tem esses sistemas instalados consegue produzir 100% da energia que consome.
- – Rápido retorno do investimento – O retorno do investimento em energia solar ocorre, em média, entre 3 e 7 anos. Considerando que os equipamentos têm uma vida útil de aproximadamente 25 anos, sobram ainda pelo menos 18 anos para geração própria com investimento já pago, o que representa um custo-benefício bem satisfatório.
- – Baixa necessidade de manutenção – As placas fotovoltaicas requerem mínima manutenção, bastando a limpeza, e a fiscalização do sistema solar. Por serem sistemas de tecnologia simples, os cuidados para manter o bom funcionamento são mínimos e de valores pouco significativos. Os equipamentos possuem vida útil longa e são fabricados para funcionar de forma contínua.
- – Energia sustentável – A fonte é limpa, sustentável e renovável. É uma grande aliada na redução da mudança climática, pois não polui o meio ambiente tal como a termoelétrica com a liberação de dióxido de carbono, por exemplo. O seu impacto é quase inexistente, sendo a geração própria uma ótima medida para os consumidores que, além de economizar com o boleto, desejam contribuir positivamente para a preservação do ecossistema.
- – Cada vez mais acessível – O investimento inicial para instalação das placas fotovoltaicas ainda pode representar um obstáculo para implementação do projeto. Entretanto, esse valor tem variado muito e se tornado cada vez mais acessível, com várias opções de financiamento, inclusive. Gerar a própria energia, aos poucos, vai deixando de ser um privilégio de alguns e passa a ser uma realidade cada vez mais comum aos brasileiros.
Com isso, a ideia de que ter um sistema de energia solar em casa economicamente inviável vai deixando de existir e abrindo espaço para democratização dessa fonte inesgotável. – Fonte e mais informações: (https://energiacruze.com/).