A Petrobras confirmou que não chegou a um acordo com a empresa chinesa CNPC para finalizar as obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj). Segundo a nota, as duas empresas concluíram, depois de um estudo de viabilidade econômica, que a finalização da refinaria, localizada em Itaboraí, no Grande Rio, não é atrativa economicamente.
Portanto, o acordo de parceria estratégica com a chinesa foi encerrado sem efetivação do negócio. Outros acordos, que envolviam a participação de 20% da chinesa no aglomerado de campos de Marlim (Marlim, Voador, Marlim Sul e Marlim Leste), também foram encerrados. Por isso, o Conselho de Administração da Petrobras solicitou um levantamento de alternativas para a área do Comperj.
Uma delas seria a integração da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), com algumas unidades hibernadas do Comperj para a produção de lubrificantes básicos e combustíveis. Os produtos seriam enviados para processamento no Comperj, por meio de dutos. A Petrobras explicou, no entanto, que ainda continuará estudando novas parcerias com a CNPC.
A Petrobras também informou que analisou outros projetos. Um deles é a possibilidade de construção de uma termelétrica, em parceria com outros investidores, utilizando gás natural do pré-sal. Outro é a implantação do projeto que abrange o gasoduto Rota 3, a unidade de processamento de gás natural e o conjunto de utilidades necessárias para sua operação, que permitirá o escoamento de 21 milhões de metros cúbicos por dia de gás do pré-sal a partir de 2021 (ABr).