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Economia 30/06/2016

em Economia
quarta-feira, 29 de junho de 2016

Desemprego chega a 11,2% no trimestre e atinge 11,4 milhões de pessoas

O resultado é o mais alto da série histórica iniciada em março de 2012.

A taxa de desemprego no Brasil, medida pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, ficou em 11,2% no trimestre encerrado em maio

Ela é superior aos 10,2% de fevereiro e aos 8,1% do trimestre encerrado em maio de 2015, segundo o IBGE.
O resultado é o mais alto da série histórica iniciada em março de 2012 e o mesmo do trimestre encerrado em abril deste ano. A população desempregada é de 11,4 milhões de pessoas, 10,3% (ou 1,1 milhão de pessoas) a mais do que o trimestre encerrado em fevereiro e 40,3% (ou 3,3 milhões de pessoas) a mais do que no trimestre encerrado em maio de 2015. A população ocupada (90,8 milhões de pessoas) manteve-se estável em relação a fevereiro de 2016. Já em relação a maio de 2015, houve um recuo de 1,4%, ou seja, menos 1,2 milhão de pessoas.
Já os empregos com carteira assinada no setor privado apresentaram quedas de 1,2% em relação a fevereiro e de 4,2% na comparação com maio do ano passado. Analisando-se a população ocupada nos grupamentos de atividades, na comparação com fevereiro, houve queda nos postos de trabalho na construção (-2,9%) e da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-1,7%). Segundo a pesquisa do IBGE, houve crescimento de pessoas ocupadas na administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (1,8%). Os outros sete se mantiveram estáveis.
Na comparação com maio de 2015, houve recuo nos contingentes de trabalhadores da indústria geral (-10,7%) e informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (-8,6%). Mas o estudo detectou aumento dos postos de trabalho nos serviços domésticos (6,5%), transporte, armazenagem e correio (5,5%), comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (5,5%), e administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,5%) (ABr).

Bibliotecas poderão atender pessoas com deficiência

Alckmin: iniciativa contribui para a inclusão social das pessoas com deficiência.

O governador Geraldo Alckmin disponibilizou, para 62 bibliotecas municipais, equipamentos de tecnologia assistiva para que pessoas com deficiência visual tenham acesso à leitura. “As bibliotecas receberão computadores, impressoras especiais e os mais modernos equipamentos, capazes de fazer a leitura de qualquer livro para que os cidadãos possam escutá-lo”, disse o governador.
As bibliotecas, de 55 municípios, que serão beneficiadas participaram do Concurso Acessibilidade em Bibliotecas, cujos interessados elaboraram um projeto para ampliação da frequência de usuários com deficiência na unidade. Os projetos foram selecionados por uma comissão julgadora. As bibliotecas irão receber o Kit Tipo 1 (computador, ampliador automático, scanner leitor de mesa, teclado ampliado, mouse estacionário, software de voz sintetizada para atuação com o software leitor de tela NVDA e computador) ou o Kit Tipo 2 (que conta ainda com display e impressora em braile).
As bibliotecas beneficiadas deverão efetuar pesquisa de satisfação junto aos usuários dos equipamentos, apresentar relatório semestral sobre o número de usuários e as ações desenvolvidas com base nos equipamentos disponibilizados. A expectativa é que os equipamentos sejam entregues em 90 dias (sp.gov.br).

Aluguel residencial subirá 12,21%

Os contratos de locação residencial em andamento que têm reajuste em junho e correção pelo IGP-M (Índice Geral de Preços de Mercado), da Fundação Getúlio Vargas, poderão ser reajustados em 12,21%, percentual registrado no período entre julho de 2015 e junho deste ano. Neste mês, o IGP-M ficou em 1,69%.
Para o Secovi-SP (Sindicato da Habitação), o acompanhamento desse índice é relevante, porque, tradicionalmente, é o indicador escolhido para reajuste da maioria dos contratos de locação.
Para facilitar o cálculo do novo aluguel, o Secovi-SP divulga o fator de atualização que, neste mês, foi de 1,1221. Exemplificando: para atualizar um aluguel de R$ 1.500,00, que vigorou até junho deste ano, multiplica-se R$ 1.500,00 por 1,1221, que resultará em R$ 1.683,15, que é o valor do aluguel a ser pago no final do mês de julho ou início de agosto.