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Otimismo nos indicadores do mercado de trabalho da FGV

em Economia
terça-feira, 08 de setembro de 2020

Os dois indicadores do mercado de trabalho da Fundação Getulio Vargas (FGV) apresentaram melhora na passagem de julho para agosto. O Indicador Antecedente de Emprego, que busca antecipar tendências do mercado de trabalho para o futuro com base nas expectativas dos consumidores e dos empresários da indústria e dos serviços de todo o país, cresceu 8,8 pontos no período. Com isso, o indicador atingiu 74,7 pontos em uma escala de zero a 200 pontos, o maior valor desde março (82,6 pontos), quando começaram as medidas de isolamento devido à pandemia.

“O resultado de agosto mantém a trajetória positiva do indicador sugerindo que o pior momento do mercado de trabalho parece ter sido no início da pandemia. Apesar da alta, o indicador recupera apenas 2/3 do que foi perdido na crise. Para os próximos meses, a expectativa é de continuidade no cenário de recuperação que pode ser mais lenta diante o alto nível de incerteza e da proximidade do término dos programas do governo”, disse o economista da FGV Rodolpho Tobler. diz

O outro índice, o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que mede a opinião dos consumidores sobre a situação atual do desemprego, caiu 0,8 ponto, para 96,4 pontos. Como esse indicador é medido em uma escala invertida, de 200 pontos a zero ponto, quedas são resultados favoráveis. “O resultado de agosto mostra uma ligeira recuperação do ICD, mas ainda é preciso ponderar o elevado patamar e a distância para o período anterior à pandemia, que já não se encontrava no melhor nível”, afirma Tobler (ABr).