O mercado farmacêutico mostrou resistência em 2020 diante do cenário da pandemia do novo Coronavírus, apresentando um crescimento de faturamento de 13% de janeiro a outubro. Nesse período, o volume movimentado pelo setor foi de R$113,02 bilhões, segundo dados da IQVIA, multinacional americana que realiza auditoria do setor no Brasil. A escala de crescimento começou em março, início da pandemia, com 52% de aumento nas vendas via e-commerce, conforme a pesquisa.
A alta demanda se deve pela preocupação das pessoas em manter a saúde e bem-estar. Nos meses seguintes, o crescimento seguiu acelerado ultrapassando o percentual de 100% em todos os meses, até dezembro de 2020. Para o diretor de marketing da startup do ramo de farmácias, MyPharma, Carlos Henrique Soccol, além da preocupação das pessoas com a saúde, o aumento nas vendas em e-commerce se deu pela variedade de opções de canais de vendas oferecidos pelas farmácias.
“Os lojistas precisaram criar diferentes canais de vendas, o que chamamos de omnichannel. Estar presente tanto nas redes sociais, como Instagram, Facebook, WhatsApp, como no website e Google Meu Negócio, por exemplo, aumentou a lei da oferta e da procura. Além disso, é importante praticar o tráfego pago nas redes sociais para atingir o maior número de consumidores em menos tempo”, explica.
Para seguir o ritmo de expansão das vendas ao longo desse ano, Carlos orienta que os lojistas não parem de investir no modelo e-commerce e em estratégias de marketing digital para oferecer produtos de modo atrativo e com recursos adequados de entregas. “Montar uma vitrine atraente no website é um ponto fundamental para buscar consumidores, além de compreender o público consumidor e os canais digitais para vendas. Fonte: (www.mypharma.com.br).
