Diretores financeiros acreditam que economia crescerá em 2019Pesquisa revela que executivos acreditam em recuperação econômica do Brasil ainda este ano. Os dados são da Global Business Outlook CFO, pesquisa trimestral realizada há 23 anos pela Duke University. Dentre os CFOs do País, 70% disseram estar mais otimistas sobre a economia. Foto: CNF/Reprodução Trata-se do levantamento mais longo com esse público no mundo. Foram entrevistados 487 executivos brasileiros. Dentre os CFOs do País, 70% disseram estar mais otimistas sobre a economia, além de esperarem melhora nas suas próprias empresas ainda este ano. O índice de otimismo para a economia caiu três pontos neste trimestre, atingindo 66 em uma escala de 100. A confiança dos executivos, analisando seus respectivos negócios, alcançou 70 pontos. O índice tem sido um prenunciador de contratações e crescimento geral do PIB ao redor do mundo. “Dado esse otimismo crescente, esperamos que a recuperação econômica do Brasil tenha mais força em 2019”, diz John Graham, professor de finanças da Fuqua School of Business e diretor da pesquisa. “Também perguntamos aos CFOs brasileiros quais indicadores econômicos são os melhores antecedentes do desempenho de suas próprias empresas”, explica o especialista. 61% disseram considerar o crescimento do PIB como um dos três indicadores mais importantes da estimativa de desempenho de sua própria empresa. A inflação (46%), os gastos do consumidor (42%) e as taxas de juros (42%) foram os outros indicadores de maior classificação do futuro. Em 2019, os CFOs brasileiros esperam aumentar seus gastos de capital em 5% e que a receita cresça 10% em relação a 2018. Preveem que as contratações aumentem 2% e os salários, 5%. Fonte e mais informações: (https://www.cfosurvey.org/). | |
Mercado volta a reduzir projeção para expansão da economiaA estimativa para a expansão do PIB caiu de 1,71% para 1,70% este ano. Foto: Pixabay/Reprodução/IG Agência Brasil Instituições financeiras reduziram pela nova vez seguida a projeção para o crescimento da economia brasileira este ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – agora caiu de 1,71% para 1,70% este ano. Há quatro semanas, a estimativa estava em 1,98%. Para 2020, a projeção foi mantida em 2,50%, após cinco reduções consecutivas. As estimativas de crescimento do PIB para 2021 e 2022 permanecem em 2,50%. Os números constam do boletim Focus, publicação semanal elaborada com base em estudos de instituições financeiras sobre os principais indicadores econômicos. O boletim é divulgado às segundas-feiras, pelo Banco Central (BC),em Brasília. A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi mantida em 4,01% este ano. Para 2020, a previsão segue em 4%. Para 2021 e 2022, também não houve alteração: 3,75%. A meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A estimativa para 2020 está no centro da meta: 4%. Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para controlar a inflação, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic. Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer no seu mínimo histórico de 6,5% ao ano até o fim de 2019. Para o fim de 2020, a projeção segue em 7,50% ao ano. Para o fim de 2020 e 2021, a expectativa permanece em 8% ao ano. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar segue R$ 3,75 no fim de 2019 e foi ajustada de R$ 3,80 para R$ 3,79 no fim de 2020. | Japão bate recorde na concessão de vistosAgência Brasil O governo do Japão informou ontem (29) que o número de vistos concedidos a estrangeiros pelo país foi o mais alto de todos os tempos, em meio ao aumento de turistas em Tóquio e outras cidades. Turistas da China perfizeram 78% do total, seguidos por visitantes das Filipinas, Vietnã e Indonésia. Dos 5,44 milhões de vistos emitidos para os chineses, 4,88 milhões foram para turismo, um aumento de 24% em relação a 2017. Cerca de 450 mil vistos foram para viagens de negócios e visitas a familiares e 50 mil destinaram-se para trabalho no Japão. Segundo funcionários do ministério, o aumento de turistas chineses é uma das principais razões por trás do número recorde de vistos, acrescentando que este número continuará aumentando devido aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, em 2020. Inflação do aluguel é de 8,64% em 12 mesesAgência Brasil O Índice Geral de Preços–Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel, registrou inflação de 0,92% em abril, percentual inferior ao observado em março (1,26%). Segundo informou ontem (29), no Rio de Janeiro, a Fundação Getulio Vargas (FGV), o IGP-M acumula inflação de 3,1% no ano e de 8,64% nos últimos 12 meses. A queda da taxa de março para abril foi provocada pelos preços no atacado. A inflação do Índice de Preços ao Produtor Amplo, que mede o atacado, recuou de 1,67% em março para 1,07% em abril. Ao mesmo tempo, o varejo e a construção tiveram alta em suas taxas. O Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, subiu de 0,58% em março para 0,69% em abril. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou de 0,19% para 0,49% no período. Confiança da indústria aumenta 0,7 ponto de março para abrilAgencia Brasil O Índice de Confiança da Indústria, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 0,7 ponto na passagem de março para abril deste ano. Com o resultado, o indicador subiu para 97,9 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos, e recuperou parte da queda de 1,8 ponto do mês anterior. A confiança subiu em nove dos 19 segmentos industriais pesquisados. O Índice da Situação Atual, que mede a confiança do empresário no presente, subiu 1,4 ponto, para 98,5 pontos. O indicador que mede o grau de satisfação com a situação atual dos negócios subiu 2,7 pontos. O Índice de Expectativas, que mede a confiança no futuro, ficou estável em 97,4 pontos. Houve crescimento do otimismo do empresário em relação à tendência da produção nos três meses seguintes. Por outro lado, houve queda da confiança nos indicadores de emprego para os próximos três meses e a tendência dos negócios para os próximos seis meses. |