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Economia 29/09/2015

em Economia
segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Vendas de livros voltam a registrar crescimento entre agosto e setembro

Aumento nas vendas foi 0,8% em volume e 2,2% em valor, alcançando um total de R$ 112,6 milhões.

As vendas de livros no varejo em todo o país voltaram a apresentar pequeno crescimento entre os dias 10 de agosto e 6 de setembro, em comparação com o mesmo período do ano passado

De acordo com dados divulgados ontem (28) pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livros (Snel), o aumento foi 0,8% em volume e 2,2% em valor, alcançando um total de R$ 112,6 milhões.
Pelo índice medido anteriormente, correspondente às quatro semanas entre 13 de julho e 9 de agosto, as vendas em livrarias e supermercados tinham apresentado pela primeira vez no ano resultado negativo, com uma queda de 5,5% em volume e em 3,1% no faturamento, em comparação com o mesmo período de 2014.
No acumulado do ano, os dados do Painel das Vendas de Livros no Brasil mostram, até o início de setembro, aumento de 5,94% em volume e de 5,62% no faturamento, no confronto com idêntico período do ano passado. De acordo com o Snel, os números do faturamento levam em conta as políticas de descontos em relação ao preço de capa, praticadas pelas redes varejistas.
“Vamos aguardar os números do próximo painel para ver se os lançamentos da Bienal do Livro do Rio tiveram o impacto esperado no mercado”, comentou o presidente do Snel, Marcos da Veiga Pereira. Ele disse que espera fechar o ano com um crescimento de 6% na receita da indústria editorial brasileira.
Divulgado a cada quatro semanas pelo Snel, o Painel das Vendas de Livros no Brasil foi criado com o objetivo de dar maior transparência ao desempenho do setor. Os números têm como base o BookScan, serviço de monitoramento de vendas de livros, presente em dez países, entre eles o Brasil. Os dados são coletados diretamente do caixa das livrarias, do e-commerce e de outros varejistas (ABr).

Tarifa bancária subiu nove vezes mais que a inflação

As tarifas cobradas pelos oito maiores bancos do país nos últimos três anos cresceu até 169%, percentual 8,6 vezes superior à inflação para o mesmo período, mostra a associação de consumidores Proteste. O levantamento comparou as tarifas das cestas informadas nas tabelas das próprias instituições bancárias. O maior aumento foi na cesta Exclusive Fácil do banco Bradesco, que em 2013 custava R$ 23 mensais, e no próximo mês passará a custar R$ 61,90. O consumidor terá um custo anual de R$ 742,80, ou seja, R$ 466,80 a mais que em 2013.
No levantamento, também foram encontrados pacotes de serviços com valores de até R$ 74 mensais, como o cobrado pelo banco Santander na cesta de serviço Van Gogh Max. O custo anual do pacote soma R$ 888. A pesquisa verificou tarifas dos bancos Banrisul, Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Citibank, HSBC, Itaú e Santander. A Proteste lembra que os bancos têm obrigação de divulgar o valor de todas as tarifas e taxas cobradas, além de deixar claro quais serviços estão inclusos nos pacotes oferecidos (ABr).

Dívida Pública Federal subir 3,16% em agosto

A emissão de títulos prefixados e atrelados aos juros básicos fez a Dívida Pública Federal (DPF) subir R$ 82,3 bilhões em agosto. De acordo com dados divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional, a dívida fechou o mês passado em R$ 2,686 trilhões, com alta de 3,16% em relação a julho. A dívida pública mobiliária – em títulos públicos – interna subiu 3,10%, de R$ 2,475 trilhões para R$ 2,552 trilhões. Isso ocorreu porque, no mês passado, o Tesouro emitiu R$ 49,95 bilhões em títulos a mais do que emitiu e incorporou R$ 26,78 bilhões em juros. O reconhecimento de juros ocorre porque a correção que o Tesouro se compromete a pagar aos investidores é incorporada gradualmente ao valor devido.
A dívida pública externa encerrou agosto em R$ 134,32 bilhões, com alta de 4,35% em relação ao valor de julho, quando tinha atingido R$ 122,35 bilhões. O principal fator foi a alta de 7,45% do dólar em relação ao real no mês passado. Apesar do aumento em agosto, a DPF continua dentro das previsões do Tesouro. Por meio da dívida pública, o governo pega emprestado dos investidores recursos para honrar compromissos. Em troca, compromete-se a devolver o dinheiro com alguma correção, que pode ser definida com antecedência, no caso dos títulos prefixados, ou seguir a variação da taxa Selic, da inflação ou do câmbio (ABr).