61% dos investidores não acreditam que o Brasil superou a crise econômicaO Produto Interno Bruto (PIB) é um dos indicadores mais utilizados na macroeconomia, tendo como foco, quantificar a atividade econômica Os fatores que mais influenciam na expansão do PIB são: consumo privado, investimentos privados, gastos públicos e balança comercial. Apesar da previsão do Banco Central indicar que em 2017 o Brasil crescerá 0,7%, a maioria dos investidores ainda não acredita que o país superou a crise. Além do crescimento do PIB, dados divulgados pela Pnad Contínua apontaram a taxa de desemprego no país em 12,4% no terceiro trimestre de 2017, resultando na menor do ano. Trata-se de uma queda de 3,9% em relação aos três meses anteriores. Porém, ainda com essa leve melhora no atual quadro econômico, os investidores se mantem cautelosos na hora de investir. Em uma pesquisa elaborada pela Nova Futura Investimentos, com 100 investidores, 61% dos entrevistados afirmam não acreditar que o país já tenha superado a crise e que a economia voltará a crescer. “Foi a mais longa crise que o país viveu. Isso faz com que muitos investidores que sofreram nos últimos anos ainda sejam receosos com a possível melhora do cenário. Sem dúvida esta falta de perspectiva prejudica a retomada do crescimento, que poderia ser mais acelerada”, revela Pedro Paulo Silveira, economista-chefe da Nova Futura Investimentos. Tratando-se do Ibovespa, o principal indicador de desempenho das ações negociadas na Bovespa, esse ano ultrapassou 78 mil pontos atingindo sua maior pontuação histórica, deixando o mercado mais otimista e consequentemente, o investidor estrangeiro. Mas, mesmo com as altas da Bolsa 64% dos entrevistados afirmam não terem alterado o volume de suas negociações. “Isso comprova que mesmo os números começando a mostrar sinais de recuperação, os investidores brasileiros ainda estão observando o que irá acontecer”, finaliza Silveira. |
Mercado financeiro reduz projeção da inflação para 3,06%O mercado financeiro reduziu a projeção para a inflação. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 3,09% para 3,06%, este ano, e de 4,03% para 4,02% para 2018. A estimativa consta do boletim Focus, uma publicação divulgada no site do Banco Central (BC) todas as segundas-feiras com projeções para os principais indicadores econômicos. As projeções para 2017 e 2018 permanecem abaixo do centro da meta de 4,50%, que deve ser perseguida pelo BC. Essa meta tem ainda um intervalo de tolerância entre 3% e 6%. Para alcançar a meta, o BC usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 7,5% ao ano. A expectativa do mercado financeiro para a Selic ao final de 2017 e de 2018 segue em 7% ao ano. A estimativa para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país), foi mantida em 0,73% este ano, e ajustada de 2,51% para 2,58% para 2018 (ABr). | Black Friday impulsiona varejo e vendas sobemNo final de semana da Black Friday (24 a 26 de novembro), as vendas nos comércios de rua e shoppings centers cresceram 4,9% em todo o país, abaixo do crescimento de 11,0% verificado no mesmo período de 2016 (comparado a 2015), conforme revela o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio – Black Friday 2017. Durante a semana da data, de 20 a 26 de novembro (Black Week), as vendas caíram 0,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Para os economistas da Serasa Experian, a Black Friday vem se consolidando como mais uma data importante do varejo nacional e, apesar de ter crescido menos do que no ano passado, as vendas neste ano foram impulsionadas pela recuperação da renda real dos consumidores e pelas melhores condições de crédito. Os dados também revelaram que a Black Friday é um fenômeno de curtíssimo prazo pois, apesar de várias lojas terem anunciado ofertas desde o início da semana (Black Week), as vendas somente cresceram no final de semana (Serasa Experian). |