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Economia 26/11/2015

em Economia
quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Custo da Construção aumenta 7,36% em um ano

Os custos de construção em foram pressionados pelo grupo de materiais equipamentos e serviços.

O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) alcançou 0,40%, em novembro, ficando acima da taxa registrada outubro de 0,27%

Desde janeiro deste ano, o índice acumula aumento de 7,09% e, em 12 meses, alta de 7,36%. O levantamento, feito pelo Ibre da FGV, mostra que os custos de construção em novembro foram pressionados pelo grupo de materiais, equipamentos e serviços.
Desde janeiro, os componentes materiais, equipamentos e serviços acumulam reajuste de 6,41% e, em 12 meses, de 6,7%. Já a mão de obra permaneceu estável pelo terceiro mês seguido, mas desde janeiro acumula alta de 7,7% e, em 12 meses, 7,96%. O custo da construção teve alta, em novembro, em cinco capitais
Em Salvador, passou de 0,18% para 0,26%; em Belo Horizonte, de 0,14% para 0,38%; no, Rio de Janeiro, de 0,28% para 0,48%; em Porto Alegre, de 0,3% para 0,43% e em São Paulo, de 0,23% para 0,55%. Em sentido oposto, em Brasília, a taxa subiu com menos intensidade, passando de 0,69% para 0,08% e, em Recife, o índice ficou estável depois de ter apresentado elevação de 0,07%, no mês anterior (ABr).

Governo leiloa concessões de hidrelétricas e arrecada R$ 17 bilhões

As usinas mais cobiçadas foram as de Jupiá e Ilha Solteira, no Rio Paraná, da Cesp.

O Ministério de Minas e Energia informou que foram arrematadas todas as 29 usinas hidrelétricas cujas concessões foram ofertadas ontem (25), em leilão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). De acordo com o ministério, o pagamento do bônus de outorga, previsto em R$ 17 bilhões a serem destinados ao Tesouro Nacional, foi “totalmente alcançado”.
O ministério destacou que o pagamento de R$ 17 bilhões pelas empresas vencedoras auxiliará no esforço do país para equilibrar as contas públicas. “Os resultados mostraram que o setor elétrico é seguro para receber investimentos e que o país mantém sua tradição de cumprimento a contratos.”
O leilão das 29 usinas, com capacidade total de geração de 6 mil megawatt, não altera contratos que essas usinas têm com distribuidores de eletricidade. À medida em que esses contratos forem vencendo, serão renovados de acordo com os preços fixados no leilão (ABr).

Plano de Logística Portuária será lançado em dezembro

O ministro da Secretaria Especial de Portos, Helder Barbalho, disse que a segunda fase do Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP) será lançado em dezembro. O plano visa “a construção de um diagnóstico do setor portuário e a capacidade de fazer um prognóstico até 2042 levando em consideração números e dados”, disse o ministro, ao participar do Fórum Infraestrutura de Transporte, promovido pelo jornal Folha de S.Paulo.
Segundo o ministro, o Brasil possui, atualmente, 37 portos públicos e 176 terminais de uso privado com capacidade de oferta de 1,43 bilhão de toneladas/ano de operação. “Hoje utilizamos 63% dessa oferta”, disse ele, que aposta em um crescimento do setor. “Entre 2003 e 2014 tivemos crescimento de 70% na demanda portuária, na movimentação de carga. No último ano, crescimento de 4,1% com estimativa de que, este ano, fechemos com crescimento de 4,8%”. Para os próximos 25 anos, estimou o ministro, a previsão é de crescimento de 103% na movimentação de carga nos portos brasileiros.
Durante o evento, o ministro falou que os investimentos públicos e privados previstos para o setor nos próximos cinco anos somam R$ 51 bilhões, sendo R$ 3,9 bilhões de investimentos públicos em dragagens e melhorias portuárias. Do setor privado estão previstos R$ 19,6 bilhões em novos terminais, R$ 16,2 bilhões em novos arrendamentos e R$ 11 bilhões em renovações contratuais. (ABr)