Com 48,4 mil vagas formais, emprego tem melhor junho desde 2014O Brasil gerou 48.436 empregos formais em junho, o melhor resultado registrado para o mês desde 2014. Destaque do mês, o setor de Serviços registrou 23.020 postos. Foto: Arquivo/ABr Divulgados ontem (25), os números do Caged representam uma alta de 0,13% em relação ao estoque do mês anterior. No consolidado do semestre, os números de junho são os melhores desde 2015. Foram 408.500 novas vagas formais nos primeiros seis meses de 2019, resultado superior ao mesmo período do ano passado, quando foram gerados 392.461 empregos. No acumulado dos últimos 12 meses, em período encerrado em junho de 2019, o saldo entre admissões e desligamentos ficou positivo em 524.931 novos postos formais, que representa melhoria em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram gerados 280.093 novos empregos. Considerando números referentes apenas a junho deste ano, seis setores da economia tiveram resultado positivo em junho: Serviços (23.020 postos), Agropecuária (22.702 postos), Construção Civil (13.136 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (2.525), Extrativa Mineral (565) e Administração Pública (483). Dois setores apresentaram resultado negativo no mês: Comércio (-3.007 postos) e Indústria de Transformação (-10.988 postos). Destaque do mês, o setor de Serviços registrou 531.137 admissões e 508.117 desligamentos. Cinco dos seus seis subsetores apresentaram saldo positivo, com destaque para Comercialização e Administração de Imóveis (14.766 novos postos) e Serviços Médicos, Odontológicos e Veterinários (7.883 postos). Em números absolutos, o melhor resultado é do Sudeste, com 31.054 postos de trabalho criados. o Centro-Oeste registrou 10.952 novas vagas; o Nordeste criou 5.142 postos formais no período; e o Norte, 4.002. Apenas no Sul houve mais demissões que admissões, com saldo negativo de 2.714 postos. Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso se destacaram, anotando respectivamente 18.262, 11.603 e 7.367 postos de trabalho gerados. Já Rio Grande do Sul e Espírito Santo tiveram os menores saldos (AI/mte.gov.br). | |
Confiança do Comércio cresceu 2,3 pontos em julhoA confiança subiu em nove dos 13 segmentos pesquisados. Foto: Celso Tavares/G1 Agencia Brasil O Índice de Confiança do Comércio, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 2,3 pontos na passagem de junho para julho. Com o resultado, que é a segunda alta consecutiva, o indicador chegou a 95,5 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Em julho, a confiança subiu em nove dos 13 segmentos do comércio pesquisados. A melhora do índice foi puxada principalmente pela confiança no futuro, medida pelo Índice de Expectativas, que avançou 2,7 pontos e chegou a 102,6 pontos. O Índice da Situação Atual, que mede a satisfação com o momento presente, subiu 1,8 ponto, atingindo 88,6 pontos. Para o pesquisador da FGV, Rodoplho Tobler, os empresários percebem alguma evolução no ritmo de vendas do setor. Apesar disso, o patamar da confiança no presente se mantém baixo. | Caiu a produção de aço bruto no primeiro semestreAgência Brasil A produção brasileira de aço bruto registrou queda de 1,4% no primeiro semestre, em comparação com o mesmo período de 2018. Segundo o Instituto Aço Brasil, foram produzidas 17,2 milhões de toneladas de janeiro a junho, enquanto no ano passado saíram dos fornos 17,5 milhões de toneladas de aço. As vendas no mercado interno tiveram uma ligeira alta, de 1,3%, com a comercialização de 9,2 milhões de toneladas nos primeiros seis meses do ano. As exportações registram queda de 2,4% no volume, que totalizaram 6,7 milhões de toneladas. Em valores, as vendas para o exterior caíram 5,9%, ficando em US$ 4 bilhões. “Eu diria que foi um semestre muito ruim, frustrando as expectativas”, afirmou o presidente do Aço Brasil, Marco Polo Lopes. Segundo ele, a produção de aço acompanha diretamente o crescimento da economia, que também teve uma expansão menor do que a prevista inicialmente. Com a economia nacional desaquecida, Lopes disse que as indústrias têm buscado as exportações como forma de escoar a produção. “A grande necessidade de exportação. A indústria siderúrgica brasileira está exportando alguma coisa em torno de 40% da sua produção. É muita coisa, por conta dessa depressão do mercado interno”, ressaltou. Sobem os gastos de brasileiros em viagens internacionaisAgência Brasil As despesas de brasileiros em viagens ao exterior aumentaram em junho. No mês passado, os gastos totalizaram US$ 1,524 bilhão, com aumento de 2,44% em relação ao mesmo mês de 2018. Os dados foram divulgados ontem (25) pelo Banco Central (BC). No primeiro semestre, os gastos chegaram a US$ 8,807 bilhões, queda de 8,01% na comparação com o mesmo período do ano passado. A redução ocorre por influência da cotação do dólar. Com a alta da moeda, ficou mais caro viajar para o exterior. As receitas de estrangeiros em viagem ao Brasil chegaram a US$ 374 milhões no mês passado e a US$ 3,076 bilhões em seis meses, com retração de 1,2% e de 5,07%, respectivamente, na comparação com os mesmos períodos de 2018. Com isso, a conta de viagens, formadas pelas despesas e as receitas, fechou junho negativa em US$ 1,150 bilhão e o primeiro semestre com déficit de US$ 5,730 bilhões. As viagens internacionais fazem parte da conta de serviços das transações correntes, que são compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do Brasil com outros países. No mês passado, a conta de serviço ficou negativa em US$ 3,280 bilhões e no acumulado de seis meses, em US$ 15,997 bilhões. A balança comercial contribuiu positivamente para o resultado das contas externas ao registrar superávit de US$ 4,297 bilhões em junho e de US$ 24,824 bilhões no primeiro semestre. |