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Economia 25 a 27/03/2017

em Economia
sexta-feira, 24 de março de 2017
Hong Kong é um dos maiores mercados para a carne brasileira.

Hong Kong decide retirar do mercado carne de 21 frigoríficos brasileiros

Hong Kong é um dos maiores mercados para a carne brasileira.

As autoridades de Hong Kong decretaram o recolhimento de toda a carnes e derivados procedentes dos 21 frigoríficos brasileiros investigados na Operação Carne Fraca

A medida foi anunciada poucos dias depois de o governo local suspender a importação de carne brasileira sob suspeita. Ao detalhar a decisão, o secretário para Alimentação e Saúde, Ko Wing-man, afirmou que as últimas informações fornecidas por autoridades brasileiras sugerem que “o risco à segurança alimentar não pode ser totalmente descartado”.
De acordo com Wing-man, técnicos do Centro de Segurança Alimentar identificaram mais uma fábrica nacional que importou produtos derivados da carne brasileira, além das cinco que já tinham sido identificadas. Ele não informou qual o volume de carne brasileira bovina, suína ou de frango, bem como de seus derivados, pode estar, hoje, à disposição dos consumidores e comerciantes de Hong Kong.
Quanto aos produtos embarcados com destino a Hong Kong antes do próprio governo brasileiro embargar as exportações dos 21 frigoríficos sob suspeita, o secretário disse que eles ficarão retidos na chegada ao porto até que as investigações sejam concluídas. Wing-man também não precisou quanto tempo durará a suspensão, mas garantiu que a população será devidamente informada sobre todo o processo.
Considerado um dos maiores mercados para a carne brasileira, Hong Kong já tinha proibido, na terça-feira (21), a importação de carne brasileira congelada e refrigerada. Na ocasião, o próprio ministro da Agricultura, Blairo Maggi, incluiu o território semiautônomo chinês no grupo de compradores aos quais o governo brasileiro estava destinando mais atenção (ABr).

Estações de metrô valorizam imóveis paulistanos

O estudo também levanta a valorização próximo das futuras estações de metrô.

Os apartamentos localizados até um km de distância de estações de metrô são em média 16% mais caros em relação aos bairros adjacentes na cidade de São Paulo. Segundo o estudo realizado pelo Geoimovel-VivaReal, o valor médio do m² de imóveis próximos dessa modalidade de transporte coletivo é de R$ 10.130,00 e além desse raio é de R$ 8.557,00.
A maior variação é de 32% para imóveis próximos à estação Sacomã (Linha Verde) e Barra Funda (Linha Vermelha). O preço mediano do m² nos bairros adjacentes da Zona Oeste é de R$ 9.783,00 e próximo do metrô Barra Funda é de R$ 14.343,00. Já no Sacomã, o m² médio custa R$ 7.335,00 e no raio de um km da infraestrutura de transporte é de R$ 10.848,00. O levantamento considerou 95,5 mil apartamentos lançados na cidade de São Paulo nos últimos três anos, totalizando um VGV (Valor Geral de Vendas) de R$ 58 bilhões.
Segundo Aline Borbalan, head de Inteligência de Mercado do VivaReal, o estudo também tangibiliza a valorização próximo das futuras estações de metrô. A cidade de São Paulo possui 18 estações em projeto e seis com previsão de inauguração. “Os dados permitem que proprietários, incorporadoras e investidores entendam que essas regiões são mais caras e oferecem maior tendência de valorização, diante do fato da proximidade com as estações que propiciam maior mobilidade urbana aos moradores, dentre outros importantes fatores que impulsionam os futuros lançamentos no entorno”, explica Aline.

Gastos de brasileiros no exterior subiram 61,7% em fevereiro

Os gastos de brasileiros no exterior somaram US$ 1,360 bilhão em fevereiro deste ano, informou, em Brasília, o Banco Central (BC). O resultado é 61,7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando os brasileiros desembolsaram US$ 841 milhões. Nos dois primeiros meses do ano, as despesas ficaram em US$ 2,939 bilhões, 74,8% acima dos gastos registrados no primeiro bimestre de 2016 (US$ 1,681 bilhão).
Já as receitas de estrangeiros no Brasil ficaram em US$ 535 milhões em fevereiro e em US$ 1,196 bilhão nos dois meses do ano, contra US$599 milhões e US$ 1,249 bilhão, respectivamente em iguais períodos de 2016.
Com esses resultados das despesas de brasileiros no exterior e as receitas de estrangeiros no Brasil, a conta de viagens internacionais ficou negativa em US$ 824 milhões no mês passado, e em 1,743 bilhão no primeiro bimestre.
A projeção do Banco Central para o saldo negativo da conta de viagens este ano subiu de US$ 10,5 bilhões para US$ 12,5 bilhões. O chefe adjunto do Departamento Econômico do BC, Fernando Rocha, disse que, com o dólar mais barato este ano, as viagens ao exterior caíram de preço. Ele lembrou que o dólar ffechou 2016 em R$ 3,48, na média, e agora está em torno de R$ 3,10. “A apreciação do câmbio na comparação interanual é significativa” (ABr).

Cade aprova negócio entre Petrobras e Total

Brasília – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou sem restrições ato de concentração entre a Petrobras e a empresa francesa Total, conforme despacho publicado no Diário Oficial da União (DOU).
A operação aprovada consiste na aquisição, pela Total, de 50% do capital social e direitos de voto detidos pela Petrobras na Termobahia, incluindo as térmicas Rômulo de Almeida e Celso Furtado. Os ativos estão localizados no Estado da Bahia.
O contrato relacionado à Termobahia faz parte do acordo geral de colaboração (Master Agreement) relacionado à parceria estratégica estabelecido entre as duas empresas em dezembro do ano passado. Ao todo, a Petrobras irá receber com as transações previstas no acordo geral um valor estimado de US$ 2,2 bilhões (AE).