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Economia 02 a 04/12/2017

em Economia
sexta-feira, 01 de dezembro de 2017
A dúvida indica que a recuperação da demanda tende a ser moderada.

Confiança do consumidor segue baixa, informa CNI

A dúvida indica que a recuperação da demanda tende a ser moderada.

Alternando variações positivas e negativas nos últimos meses, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) manteve-se estável em novembro, na comparação com outubro

O indicador, avaliado mensalmente pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), registrou queda de 0,2%, recuando para 101 pontos. A confiança do consumidor permanece em patamar baixo, 2,1% menor que o verificado em novembro de 2016 e 6,6% inferior à média histórica.
Enquanto os índices de endividamento e de expectativa de renda e de inflação caíram em relação ao mês anterior, os indicadores de situação financeira, de expectativa de desemprego e de compras de bens de maior valor registraram alta. “A manutenção do pessimismo do consumidor indica que a recuperação da demanda nos próximos meses tende a ser moderada”, destaca o economista da CNI Marcelo Azevedo.
Entre os índices que tiveram queda em novembro, destaca-se o de endividamento, com recuo de 3,1% na comparação com outubro e de 6,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os números indicam, conforme o INEC, uma elevação das dívidas das famílias brasileiras. Já as variações negativas nos índices de expectativa de própria renda e de inflação sinalizam aumento do pessimismo quanto a essas variáveis.
Por outro lado, as altas nos índices de expectativa de desemprego e de compras de bens de maior valor apontam leve otimismo quanto à melhora no mercado de trabalho e às compras de itens como móveis e eletrodomésticos neste fim de ano. O INEC representa o sentimento dos brasileiros em relação à situação e às expectativas econômicas das famílias e do país. Quanto maior o índice, mais otimistas estão os consumidores (CNI).

Varejo paulista poderá ter o melhor Natal desde 2013

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A FecomercioSP estima que o varejo paulista deverá encerrar o ano com o crescimento de 5% em 2017, com a expectativa de faturamento real de R$ 623,7 bilhões, valor R$ 28,1 bilhões maior em relação a 2016. Caso o resultado se confirme, será o maior crescimento anual de vendas desde 2011, o que representa o fim do pior ciclo recessivo já vivido pelo comércio, que começou em 2014.
Este fim de ano deve consolidar a retomada do setor cujas vendas cresceram em todos os meses do ano já apurados. Segundo a Entidade, isso só foi possível graças a uma conjuntura econômica de inflação em queda, que abriu espaço para a redução dos juros e elevação do poder de compra dos consumidores, além dos aumentos da renda agrícola e das exportações, do avanço no ritmo da produção industrial, da injeção dos recursos do FGTS e da queda do desemprego, que restaurou a confiança dos consumidores.
Todas as nove atividades analisadas pela FecomercioSP devem apresentar alta no faturamento em relação a 2016. A expectativa é que o segmento de autopeças e acessórios e as farmácias e perfumarias registrem as maiores taxas de crescimento, de 11% e 10%, respectivamente. No entanto, considerando o peso de cada atividade no varejo, as maiores contribuições para o resultado geral serão dos supermercados (3%) e das concessionárias de veículos (7%), que devem atingir o faturamento real de R$ 213,2 bilhões e R$ 72,7 bilhões, respectivamente (AI/FecomercioSP).

Cabify assumirá frota de veículos do Estado

O Governo do Estado estima economizar até R$ 57 milhões ao ano com a substituição gradual de sua frota de veículos por serviços de aplicativos de automóveis. O primeiro passo nessa direção foi dado no último dia 30, após a empresa Cabify apresentar a menor oferta e passar pela avaliação tecnológica realizada pela Secretaria de Governo. Concorreram quatro empresas e após 40 lances o menor preço obtido foi de R$ 2,45 por km rodado, por meio de pregão da Bolsa Eletrônica de Compras.
O Estado pretende reduzir em 25% a frota de veículos, das 7.375 unidades atuais para 5.509 unidades, ou 1.866 automóveis a menos. Desse total, 1.479 veículos serão leiloados, o que irá proporcionar uma economia de R$ 35,1 milhões em despesas com combustíveis e manutenção. O governo espera arrecadar cerca de R$ 11,3 milhões com o leilão.
“Estamos promovendo um ajuste para economizar dinheiro público e realizar investimentos em saúde, escolas, segurança e nos temas que interessam à população”, explicou Alckmin durante o lançamento do edital, em setembro. “Com a redução do número de carros, mais o que será arrecadado com o leilão dos veículos, serão quase R$ 70 milhões de reais”, ressaltou (AI/sp.gov).