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Economia 25/08/2015

em Economia
segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Confirmada a antecipação do 13º dos aposentados

Desde 2006, a antecipação era paga em agosto.

Os aposentados e pensionistas do INSS receberão em setembro a primeira parcela da antecipação do 13º salário

De acordo com o Ministério da Fazenda, antecipação será dividida em duas vezes, sendo 25% no mês que vem e o mesmo percentual em outubro. Os 50% restantes serão pagos normalmente em dezembro. Desde 2006, a antecipação era paga em agosto.
No início da semana, a Receita informou que arrecadação federal teve o pior resultado para o período de janeiro a julho em cinco anos. O país arrecadou R$ 712 bilhões nos primeiros sete meses, montante que representa queda de 2,91% em relação ao mesmo período de 2014. O resultado para julho também foi o pior para o mês desde 2010. No mês passado, o país recolheu R$ 104,8 bilhões em receitas, o que representa redução de 3,13% em relação a julho de 2014. A queda na produção industrial foi o principal motivo do recuo da arrecadação nos sete primeiros meses do ano.
Antes mesmo da confirmação da mudança no pagamento da primeira parcela do 13º salário, o Sindicado dos Aposentados (Sindnapi) criticou a medida e entrou com uma ação no STF. “Somos contra o parcelamento, porque, na verdade, a antecipação já é a metade do valor do 13º. O benefício do aposentado e pensionista não é crediário. O aposentado conta com esse dinheiro”, disse o presidente do Sindnapi, Carlos Ortiz (ABr).

Inflação prevista pelo consumidor chega 10%

Inflacao temporario

A inflação prevista pelo consumidor brasileiro para os próximos 12 meses chegou a 10%, em agosto, 0,3 ponto percentual acima previsão estabelecida no mês anterior. Com o resultado, o indicador atinge, pelo sexto mês consecutivo, o recorde da série iniciada em setembro de 2005 e entra pela primeira vez na casa dos dois dígitos.
Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).
Segundo o economista Pedro Costa Ferreira, da FGV, o resultado, apesar de esperado, é “surpreendente”. “É difícil imaginar que alguém no início do ano previsse uma aceleração tão forte das expectativas de inflação dos consumidores”, acrescentou. O resultado, conforme disse Ferreira, reflete o dia a dia do consumidor que convive com um aumento no preço de diversos produtos e serviços (ABr).

Energia elétrica sobe 70% nos prédios

A conta de luz está salgada também para os condomínios residenciais da cidade de São Paulo. É o que aponta estudo da Lello, empresa líder em administração condominial no Estado. As contas pagas em julho deste ano pelos prédios foi, em média, 70% superior em relação ao mesmo mês de 2014.
Em julho do ano passado o valor médio da fatura de energia elétrica paga pelos condomínios era de R$ 1.413. Em um ano, pulou para R$ 2.613, com consequente impacto na cota de condomínio paga pelos moradores. O estudo, feito com base em 1,6 mil condomínios da capital paulista, apontou ainda que 95% dos prédios tiveram aumento nas contas de luz. Em abril esse porcentual era de 85%.
Diferentemente do que acontece com o consumo de água, somente as despesas com energia elétrica das áreas comuns dos condomínios são rateadas entre todos os moradores. “A instalação de minuterias e sensores nas áreas comuns, bem como a adequada programação dos elevadores e o uso de lâmpadas econômicas pode ajudar na redução dos custos”, diz Angelica Arbex, gerente de Relacionamento com o Cliente da Lello Condomínios.