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Economia 23/08/2016

em Economia
segunda-feira, 22 de agosto de 2016

Mercado diz que economia crescerá 1,2% em 2017

Mercado temporario

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) informaram que a projeção de crescimento da economia brasileira em 2017 passou de 1,1% para 1,2%.

Para 2016, elas mantêm a estimativa de encolhimento da economia. A projeção de queda do PIB permanece em 3,20% para 2016. As estimativas fazem parte de pesquisa feita todas as semanas pelo BC sobre os principais indicadores da economia. O levantamento é divulgado às segundas-feiras no boletim Focus.
A projeção das instituições financeiras para a inflação, medida pelo IPCA, foi mantida em 7,31% este ano, e caiu de 5,14% para 5,12%, em 2017. As estimativas estão distantes do centro da meta de inflação de 4,5%. Para 2016, a projeção ultrapassa também o limite superior da meta que é 6,5%. O teto da meta em 2017 é 6%.
A expectativa das instituições financeiras para a taxa Selic permanece em 13,75% ao ano, ao final de 2016, e segue em 11% ao ano no fim de 2017. A projeção para a cotação do dólar segue em R$ 3,30 ao final de 2016, e caiu de R$ 3,50 para R$ 3,45, no fim de 2017 (ABr).

União arrecadou R$ 26 milhões com venda de imóveis em 2016

O Ministério do Planejamento arrecadou, até o momento, R$ 26 milhões com a venda de imóveis da União. O valor foi ganho com a negociação de 16 unidades. No início deste ano, a Caixa assumiu o papel de intermediadora das operações, após as licitações feitas no ano passado pelo governo não atraírem compradores. Para o governo, o banco seria bem-sucedido na empreitada devido a facilidades como estratégias de divulgação, contatos com investidores e linhas de crédito.
Na ocasião, o Planejamento informou a expectativa de arrecadar ao todo R$ 1,5 bilhão com a venda de imóveis. Segundo a pasta, o valor obtido até agora é baixo devido ao fato de o processo estar no início e as etapas para concretizar as operações serem demoradas. Para disponibilizar os imóveis, primeiro é necessário a publicação de portaria autorizando a venda (ABr).

Geração baby boomers honrou pagamentos

A participação da geração dos chamados baby boomers, pessoas com idade superior a 50 anos, no uso do crediário em julho avançou 2 pontos porcentuais, com crescimento de 1,59% nos pagamentos honrados no instrumento de crédito – passou de 87,88% em junho para 89,28%, segundo a Pesquisa Nacional sobre Liquidação de Crediário realizada pela MultiCrediário®. O valor médio gasto por essa geração foi de R$ 602,00, com alta de 10% em relação ao resultado do mês anterior, quando chegou a R$ 548,00.
Ainda de acordo com a pesquisa, em seguida aos baby boomers está a geração Y, consumidores com 21 a 30 anos, que honrou 83,46% de seus débitos no crediário no mês e gastou R$ 380,00. A geração Z, que compreende jovens até 20 anos, honrou 75,78% de seus pagamentos em julho, com crescimento de 6% em relação ao resultado do mês anterior. O tíquete médio ficou em R$ 343,00.