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Economia 21/10/2015

em Economia
terça-feira, 20 de outubro de 2015

Percepção da população sobre emprego e renda piora em outubro

A queda progressiva nas vagas está aumentando a insegurança das famílias em relação ao emprego.

A percepção da população brasileira sobre o emprego atual, as perspectivas profissionais e a renda atual piorou em outubro deste ano, informou a Confederação Nacional do Comércio (CNC)

Segundo a pesquisa, o emprego atual é o único dos sete componentes do indicador que se mantém acima dos 100 pontos: alcançou 106 pontos, mas apresentou queda de 0,8% em relação a setembro e já acumula uma retração de 20,3% na comparação com outubro do ano passado.
Ao divulgar a pesquisa, a CNC afirmou considerar que “a queda progressiva nas vagas está aumentando a insegurança das famílias em relação ao emprego”. Para 25,1% dos entrevistados, o emprego está menos seguro em outubro, enquanto 31,1% respondem considerar mais seguro. Para 28,9%, o nível de segurança está igual ao do ano passado.
Quanto ao futuro, 47,2% disseram considerar a perspectiva profissional negativa, e 45,1%, positiva. Para este componente, a pontuação foi 97,9, com queda de 0,7% em relação a setembro e de 18,1% ante outubro de 2014. A pontuação do Sul chegou a 80,7 – a pior do país. A do Sudeste alcançou 87,2. Norte e Nordeste estão acima dos 100 pontos no componente perspectiva profissional, com 145,3 e 113,5 pontos, respectivamente.
Os dados sobre a renda atual mostram uma percepção de que ela está pior para 32,9% dos entrevistados e melhor para 30,9%. Outros 35,8% consideram que está “igual à do ano passado”. O Sudeste é a única região brasileira abaixo dos 100 pontos na percepção da renda, com 83,4: o indicador nacional é 97,9 pontos, com queda de 1% em relação a setembro. A melhor percepção de renda está no Sul, com 128 pontos, e alta de 1,4% na comparação com setembro (ABr).

Exportações da América Latina devem cair 14%

No Brasil, segundo a Cepal, as vendas para outros países devem cair 15%.

Brasília – As exportações dos países da América Latina devem cair 14% em 2015. Se esse cenário for confirmado, será o terceiro ano seguido com retração nas vendas externas na região, o que deve fazer com que o triênio 2013/2015 tenha o pior desempenho exportador da região em oito décadas.
As projeções foram divulgadas pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal). Em 2014, as vendas externas dos países da região recuaram 3%. No ano anterior, tinham caído 0,4%. Para o organismo, as fortes quedas nos preços das matérias-primas e a menor demanda internacional pelos produtos da região afetaram as remessas ao exterior.
As maiores quedas no valor das exportações devem ser verificadas nos países exportadores de petróleo e seus derivados e de matérias-primas. A Venezuela terá uma contração das vendas de 41%, a Bolívia, 30% e a Colômbia, 29%. No Brasil, segundo a Cepal, as vendas para outros países devem cair 15% (AE).

Caiu o financiamento de bancos de montadoras

São Paulo – Os recursos liberados por bancos de montadoras para financiamento de veículos totalizaram R$ 7,513 bilhões em agosto, queda de 7,06% em relação ao mês de julho e de 16,22% ante o mesmo mês de 2014, mostra balanço divulgado pela Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef). Os dados consideram as operações de leasing e crédito ao consumidor.
Com o resultado, os bancos de montadoras liberaram R$ 62,440 bilhões para financiamentos de veículos em 2015 até agosto, volume 10,8% menor do que o total concedido em igual período do ano passado. O estoque de crédito para compra de veículos por esses bancos, por sua vez, diminui para R$ 192,6 bilhões em agosto, montante 1,3% menor do que o saldo registrado até julho e 9,6% menor em relação ao de agosto do ano passado.
A inadimplência, por sua vez, avançou para 5,5% em agosto, 0,2 ponto porcentual menor do que a registrada em agosto de 2014. A inadimplência média para pessoa jurídica ficou estável em 3,9% em agosto ante julho. “O mercado segue desaquecido e a única boa notícia realmente é a manutenção da baixa inadimplência”, afirmou o presidente da Anef, Décio Carbonari (AE).