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Economia 21/09/2016

em Economia
terça-feira, 20 de setembro de 2016
Entre as opções preferidas de presente, 59% responderam que darão brinquedos.

Dia das Crianças deve movimentar R$ 7,3 bilhões

Entre as opções preferidas de presente, 59% responderam que darão brinquedos.

O comércio brasileiro deve movimentar uma receita em torno de R$ 7,3 bilhões com as vendas relacionadas ao Dia das Crianças

É o que revela pesquisa nacional Fecomércio RJ/Ipsos. 40% dos consumidores brasileiros pretendem adquirir algum produto na data comemorativa
Entre as opções preferidas de presente, 59% responderam que darão brinquedos, 27% roupas, 7% calçados e 3% bicicletas. Neste ano, o tíquete médio para a compra de todos os presentes está em torno de R$ 118,87. Quando o gasto médio é dividido por gêneros, este ano, os homens serão um pouco mais generosos, com intenção de gastar, em média, R$ 125,37. As mulheres, por sua vez, afirmaram que têm a intenção de gastar cerca de R$ 113,35.
De olho na conjuntura econômica, cerca de 7 em cada 10 consumidores brasileiros (71%) informaram que pretendem adquirir os produtos para a data comemorativa por meio do pagamento à vista. O percentual continua praticamente estável quando comparado ao mesmo período do ano passado, quando 73% dos brasileiros tinham esta intenção.
A pesquisa foi realizada pela Fecomércio RJ/Ipsos, no período de 30 de julho a 9 de agosto de 2016, com amostra de 1.200 entrevistados no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Vitória, Florianópolis, Salvador, Recife e em mais 65 municípios brasileiros.

Setor de serviços lidera inadimplência das empresas

Setor temporario

O setor de serviços (bar, restaurante, salões de beleza, turismo, entre outros), que costuma sentir por último os efeitos da crise, registrou em junho maior percentual de inadimplência, revela estudo inédito da Serasa Experian, com 45,3% do total. Foi a primeira vez, desde 2015, que este segmento ultrapassou o setor de comércio (comércio de bebidas, vestuário, veículos e peças, eletrônicos, entre outros), com 44,9% do total.
O levantamento de junho de 2016 apontou que 4,45 milhões de empresas estão negativadas, das cerca de 8 milhões em operação no cenário nacional.
De acordo com os economistas da Serasa, as pessoas, por falta de dinheiro, estão gastando menos no salão de beleza, no restaurante, nas compras em geral, o que acaba se refletindo também nos empregos e desempenho do setor. As dívidas atrasadas totalizam R$ 106,6 bilhões. O número de inadimplentes é o maior já registrado pela Serasa Experian desde que iniciou a medição, em 2015, quando pela primeira vez a inadimplência afetou 3,79 milhões de companhias.
Em junho de 2015, verificou-se 3,84 milhões de empresas inadimplentes. De março de 2015 a junho deste ano mais de 661 mil se somaram às empresas já negativadas. Em média, depois de 60 dias com débitos em atraso, a empresa já é negativada nos birôs de crédito. Segundo os economistas da Serasa Experian, metade das empresas estar inadimplente é uma situação mais preocupante do que a inadimplência do consumidor, que já atingiu 41% da população adulta. O quadro recessivo que se instalou na economia brasileira desde o ano passado afeta diretamente o ritmo dos negócios e, por consequência, a geração de caixa por parte das empresas.

Índice de Confiança da Indústria sobe para 53,7 pontos

A CNI anunciou ontem (20) que a confiança do empresário industrial é a maior desde janeiro de 2014. O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) registrou 53,7 pontos em setembro, um aumento de 2,2 pontos na comparação com agosto.
O índice subiu pelo quinto mês consecutivo e acumula crescimento de 16,9 pontos no período. Na comparação com o mesmo mês de 2015, o aumento foi de 18 pontos. Os indicadores variam no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam situação melhor ou expectativa otimista.
Em setembro, todos os segmentos industriais (extrativa, transformação e construção) registraram índices de confiança superiores a 50 pontos, o que não acontecia desde março de 2014. Na indústria da construção, os setores Construção de edifícios e Obras de infraestrutura acusaram também índices superiores a 50 pontos.
Na extrativa, os dois setores considerados (Extração de minerais metálicos e Extração de minerais não metálicos) também anotaram confiança dos empresários, além do segmento de transformação que, de um total de 27 pontos, teve 21 com índices de 50 pontos ou mais, destacou a CNI.
A pesquisa for realizada com 3.155 empresas – 1.247 de pequeno porte, 1.179 de médio porte e 729 de grande porte – entre os dias 1º e 14 de setembro de 2016 (ABr).