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Economia 20 a 22/01/2018

em Economia
sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
A expectativa positiva dos empresários atingiu 62 pontos, maior resultado dos últimos cinco anos.

Confiança da indústria na economia atinge o maior índice

A expectativa positiva dos empresários atingiu 62 pontos, maior resultado dos últimos cinco anos.

A percepção dos empresários da indústria sobre os próximos seis meses da economia nacional aumentou em janeiro, alcançando os 59 pontos, em uma escala que varia de 0 a 100

Em relação a dezembro do ano passado, o sentimento de confiança dos empresários registrou aumento de quase um ponto,
A avaliação sobre a confiança do empresário da indústria foi divulgada na sexta-feira (19) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). De acordo com a pesquisa, o Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) registrado no primeiro mês de 2018 está acima da média histórica de 54,1 pontos e é o maior desde abril de 2011.
A expectativa positiva dos empresários, avaliado pelo Índice de Expectativas, também apontou crescimento significativo, atingindo 62 pontos em janeiro, maior resultado dos últimos cinco anos. E a percepção dos empresários sobre as condições atuais para os negócios foi de 53 pontos. A pesquisa aponta que esse índice está acima de 50 pontos por cinco meses seguidos.
Segundo a CNI, os índices refletem o aumento do otimismo em relação ao desempenho da economia brasileira e das empresas para o próximo semestre. A entidade ressalta que a melhora da expectativa aponta uma tendência das empresas em investir mais, o que pode contribuir para a criação de empregos e a recuperação do crescimento econômico. A pesquisa foi realizada entre 3 e 16 de janeiro com 2.772 empresas de pequeno, médio e grande porte (ABr).

Ministério do Trabalho emitiu quase 5 milhões de carteiras em 2017

São Paulo foi o estado que mais emitiu carteiras em 2017 (1.194.077).

Mais de 4,8 milhões de carteiras de trabalho foram emitidas em todo o país em 2017. Esse número representa um crescimento de cerca de 400 mil documentos em relação a 2016. No ano passado, foram emitidas 4.839.097 carteiras, enquanto 2016 registrou 4.446.176. O serviço de emissão de carteiras está disponível nas unidades do Ministério do Trabalho e em unidades descentralizadas espalhadas por todo o país, por meio de parcerias com estados e municípios.
São Paulo foi o estado que mais emitiu carteiras em 2017 (1.194.077), seguido de Minas Gerais (500.937) e Rio de janeiro (401.859). Janeiro de 2017 foi o mês que mais registrou emissões (496.627), enquanto novembro apresentou o menor número (276.321). Além da emissão física do documento, o trabalhador conta com a Carteira de Trabalho Digital. Em dois meses de funcionamento da nova ferramenta, o aplicativo teve 143.886 downloads, uma média de 2,5 mil downloads por dia.
E esse número deve aumentar, segundo o coordenador de Identificação e Registro Profissional do Ministério do Trabalho, Sérgio Barreto. “A tendência é de que o número cresça gradativamente à medida que as pessoas forem tomando conhecimento da facilidade de ter a carteira de trabalho no celular”, estima Barreto. Ele lembra também que a versão digital permite aos trabalhadores terem em mãos, em qualquer tempo, as informações de qualificação civil e dos vínculos trabalhistas e solicitar a primeira e a segunda vias da carteira de trabalho física (AI/MTE).

Índice de investimentos de empresas caiu 0,7%

O indicador de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), divulgado sexta-feira (19), pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), sofreu uma queda de 0,7% em novembro, em relação a outubro, mês em que subiu 0,1%. O FBCF mensura o volume de bens de capital das empresas adquirido para gerar outros bens. Trata-se da primeira variação negativa registrada em um período de cinco meses.
Se comparados os meses de novembro de 2016 e 2017, observa-se um crescimento de 1,4%. Para o cálculo, são considerados os investimentos em máquinas e equipamentos, construção civil e outros ativos fixos, como propriedade intelectual, lavouras permanentes e gado de reprodução. A construção civil foi o destaque positivo, ao registrar avanço de 0,7% em novembro, recuperando o recuo de 0,1% do mês anterior. Mesmo com a alta registrada em novembro, o setor apresenta queda acumulada de 5,6% no ano.
O Consumo Aparente de Máquinas e Equipamentos (Came) registrou uma baixa de 2,1% na comparação com outubro. A aferição também apontou um declínio de 6,1% nas importações de bens de capital, em relação a outubro, mês que também havia apresentado queda (16%). “O volume importado recuou nos últimos dois meses, ainda afetado pelo forte crescimento ocorrido em setembro, de 30,3%”, disse Leonardo Mello de Carvalho, técnico de planejamento e pesquisa do instituto.
Com o resultado de novembro, o indicador de Formação Bruta de Capital Fixo passa a acumular uma retração de 2,4% no ano de 2017. O comportamento dos componentes do índice também foi heterogêneo quando comparado a novembro de 2016. Enquanto o Came apresentou alta de 6,5%, a construção civil e o componente “outros” recuaram 0,7% e 1,7%, respectivamente (ABr).

Brasileiros de todas as classes têm dificuldade para poupar

Poupar dinheiro não é um hábito do consumidor brasileiro, mem mesmo entre aqueles que têm renda maior. É o que diz o Indicador Mensal de Reserva Financeira. Os dados mostram que, em cada 10 brasileiros com renda superior a cinco salários mínimos (R$ 4.690), apenas três (30%) conseguiram encerrar o último mês de novembro com sobras de dinheiro.
No total, 66% das pessoas que fazem parte das classes A e B não foram capazes de guardar nenhuma parte dos rendimentos e 4% não sabem ou não responderam. Apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), os dados foram divulgado na sexta-feira. Considerando a população de todas as classes sociais, a proporção dos que conseguem guardar dinheiro é ainda menor. Somente 20% conseguiram fechar novembro com sobras contra 70% de não poupadores.
Entre aqueles que conseguiram guardar dinheiro em novembrom e que sabem o valor guardado, a média é de R$ 400,57. “A conjuntura econômica é um fator que contribui fortemente para que as pessoas terminem o mês sem dinheiro para investir, mas a falta de disciplina e de controle das finanças também é um grande entrave. O consumidor deve ter em mente que um orçamento controlado pode fazer toda a diferença no fim do mês. O ideal não é poupar somente o que sobra no fim do mês, mas sempre reservar uma quantia fixa”, afirma a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Exemplo desse comportamento é que apenas 5% dos poupadores reconhecem guardar sempre a mesma quantia todos os meses. Um quarto (25%) guarda apenas o que sobra no orçamento quando termina de pagar todas as contas. A caderneta de poupança é o destino mais frequente do dinheiro guardado, com 60% de menções.