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Economia 19 a 21/12/2015

em Economia
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Prévia da inflação oficial fecha 2015 em 10,71%

Prévia da inflação fecha ano acima de 10% com alta de alimentos e habitação.

A inflação medida pelo IPCA-15, a prévia da inflação oficial do país, fechou o último mês do ano com variação de 1,18%, ficando 0,33% acima da taxa de 0,85% de novembro

Com o resultado de dezembro, divulgado pelo IBGE, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo Especial (IPCA-E), que se constitui no IPCA-15 acumulado, fecha 2015 em 10,71%, também o mais elevado desde 2002, quando atingiu 11,99%. Em dezembro de 2014, o índice ficou em 0,79%, fechando o ano em 6,46%.
Essa alta foi puxada por alimentação e bebidas, com variação de 2,02%, e transportes, com 1,76%, que apresentaram os mais elevados resultados de grupo e juntos foram responsáveis por 69% do índice, pois somam 0,82% de impacto sobre o indicador. Ao puxar a taxa de inflação de 1,18% medida pelo IPCA-15, em dezembro, o item alimentação e bebidas refletiu a variação de preços de vários produtos importantes na despesa das famílias que tiveram alta expressiva e generalizada de novembro para dezembro, com destaque para a cebola (26,28%), batata-inglesa (18,13%), tomate (17,60%) e açúcar refinado (13,74%).
Entre os sete grupos que fecharam com taxas abaixo do índice global estão transporte, que embora tenha influenciado a alta juntamente com alimentação e bebidas pelo peso no orçamento das famílias – subiu 10,27% e Comunicação – a menor alta com apenas 2,17%, menos. O IBGE ressaltou o fato de que, considerando o cumulado do ano, alimentação e bebidas ao apresentar de 12,16% registrou resultado 1,45% superior aos 10,71% da taxa global. Os preços de alimentação e bebidas só foram superados pelo grupo habitação (18,51%).
O IPCA-15, que define a formação do IPCA-E, é calculado pelo IBGE em nove regiões metropolitanas e em dois municípios do país, tem a mesma metodologia do IPCA – a inflação oficial –, abrange a mesma faixa de renda de um a 40 salários, mas com período de coleta diferenciado (ABr).

Em novembro, 130,6 mil postos de trabalho foram fechados

Nos últimos 12 meses, a variação negativa chega a 1.527.463 postos.

O número de postos de trabalho com carteira assinada fechados em novembro no país chegou a 130.629. Segundo dados do Caged do Ministério do Trabalho. O número representa uma queda de 0,32% no total de trabalhadores formais, em comparação com o resultado do mês anterior. “Este comportamento pode ser justificado em razão do desempenho do setor comércio (+ 52.592 postos), que apresentou o melhor resultado desde novembro de 2014 (+ 105.043 empregos).
“Contribuiu também para este quadro de arrefecimento o setor de serviços, que, embora tenha apresentado uma redução de 23.312 postos, obteve um resultado melhor que o aferido em outubro último, quando a queda chegou a 46.246 postos”, informou o ministério em nota. No acumulado do ano, o nível de emprego formal apresenta um recuo de 945.363 postos de trabalho (-2,29%) e, nos últimos 12 meses, a variação negativa chega a 3,66% (-1.527.463 postos).
O total do estoque de 40,26 milhões de empregos, registrado em novembro de 2015, ocupa a terceira posição no ranking da série história (iniciada em 1992), sendo inferior somente aos resultados de novembro de 2014 (41,79 milhões) e novembro de 2013 (41,29 milhões). No recorte geográfico, os dados do Caged demonstram que houve redução no nível de emprego em todas as regiões do Brasil (ABr).

Inadimplentes querem terminar o ano sem dívidas

A maioria das pessoas com dívidas em atraso pretende colocar em dia o pagamento até o final deste mês para resgatar o acesso ao crédito. É o que mostra uma pesquisa feita pela empresa de consultoria Serasa Experian. Dos 8.288 consumidores ouvidos, 67% disseram que planejam entrar o ano novo sem dívidas. No estado de São Paulo, 72% dos consultados manifestaram o desejo de sair da lista de inadimplentes.
A especialista em relações com os consumidores da Serasa, Karla Longo, advertiu para a necessidade de prudência por parte desses devedores. “Na ânsia de sanar o orçamento, o inadimplente não deve ser seduzido por propostas milagrosas”. Para ela, a atitude mais sensata é tentar uma renegociação direto com a empresa credora.
Ela informa que por meio da página da Serasa Experian, o consumidor pode ter acesso ao serviço Limpa Nome Online, disponível 24 horas todos os dias do ano. Nesse espaço, tem a participação de muitas empresas de diferentes setores, que oferecem descontos especiais para quem quer negociar. O endereço eletrônico é (www.serasaconsumidor.com.br/limpa-nome-online).