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Economia 17 a 19/09/2016

em Economia
sexta-feira, 16 de setembro de 2016
Os aterros sanitários geram muito metano, que é um dos gases do efeito estufa.

Inaugurada a maior termelétrica com combustível renovável

Os aterros sanitários geram muito metano, que é um dos gases do efeito estufa.

A maior termelétrica do Brasil movida a combustível renovável – gás procedente de aterro sanitário – foi inaugurada na última sexta-feira (16), na cidade de Caieiras, na Grande São Paulo

A Termoverde Caieiras tem potência instalada de 29,5 megawatts (MW) e gera energia renovável a partir do lixo depositado em aterro, que libera o gás metano, usado como combustível para a termelétrica.
O gás metano, também encontrado como combustível fóssil, é chamado biogás quando obtido a partir da decomposição de alguns tipos de matéria orgânica como resíduos agrícolas, madeira, bagaço de cana-de-açúcar, esterco, cascas de frutas e restos animais e vegetais. Considerando possíveis perdas, a média para a geração de energia deve chegar a 26 MW por hora, o que é o mesmo consumido por uma cidade de 300 mil habitantes, como o Guarujá, Taubaté ou Limeira.
Os aterros sanitários geram muito metano, que é um dos gases do efeito estufa. Antes da utilização para a geração de energia, esse metano era queimado em flare, que é um sistema de queima controlada capaz de transformá-lo em gás carbônico (CO2), com potencial de aquecimento global cerca de 20 vezes menor que o metano. Agora, com a termelétrica, além de evitar que o metano seja liberado na atmosfera, ele será transformado em energia elétrica.
“O primeiro processo, que é o de evitar a emissão de gás de efeito estufa, já estava sendo garantido. Mas faltava um fim mais nobre nesse processo”, disse Carlos Bezerra, diretor da Termoverde Caieiras, do grupo Solvi. Segundo ele, o projeto só foi possível com o incentivo dos governos federal, por meio do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI), e estadual, pela isenção do ICMS (ABr).

PIPC-S tem variação de 0,27% na última semana

A maior contribuição partiu do grupo alimentação (0,76% para 0,44%).

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), apresentou variação de 0,27%, 0,07 ponto percentual abaixo da taxa registrada na última divulgação. Na apuração do dia 15 de setembro, cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo alimentação (0,76% para 0,44%), com destaque para o item laticínios, em que a taxa passou de 1,99% para -0,21%.
Segundo os dados, os outros grupos que registraram queda foram educação, leitura e recreação (0,92% para 0,72%), com destaque para show musical (8,25% para 6,04%); despesas diversas (-0,10% para -0,22%), com destaque para cigarros (-0,34% para -0,55%); saúde e cuidados pessoais (0,44% para 0,39%), com destaque para medicamentos em geral (0,16% para 0,08%); e comunicação (0,01% para -0,01%), com a principal contribuição sendo de mensalidade para internet (0,47% para 0,17%).
Os grupos habitação (0,11% para 0,21%), transportes (0,01% para 0,04%) e vestuário (-0,17% para 0,05%) apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. Nessas classes de despesa, as maiores contribuições partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (-0,63% para -0,29%), automóvel novo (0,40% para 0,66%) e calçados (-0,46% para -0,08%), respectivamente (ABr).

BC vai comprar papel moeda no exterior

O Diário Oficial da União da última sexta-feira (16) publicou MP (medida provisória) que autoriza o Banco Central (BC) a comprar papel moeda e moeda metálica fabricados no exterior. Para justificar a medida, o governo diz que a Casa da Moeda pode não conseguir atender à demanda de produção de dinheiro, o que caracteriza situação de emergência.
“A inviabilidade ou fundada incerteza quanto ao atendimento, pela Casa da Moeda do Brasil, da demanda por meio circulante ou do cronograma para seu abastecimento, em cada exercício financeiro, caracteriza situação de emergência, para efeito de aquisição de papel moeda e de moeda metálica de fabricantes estrangeiros”.
De acordo com a medida provisória, as aquisições deverão obedecer a cronograma fixado pelo BC para cada exercício financeiro, observadas as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).