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Economia 17 a 19/03/2018

em Economia
sexta-feira, 16 de março de 2018
Conjunto residencial do Programa Avançar, em Jacarepaguá, que retomou obras inacabadas.

Entrega de unidades do Minha Casa, Minha Vida no Rio supera marca de 160 mil

Conjunto residencial do Programa Avançar, em Jacarepaguá, que retomou obras inacabadas.

Com a entrega de mais 300 unidades do Programa Minha Casa, Minha Vida, em Santa Cruz, zona oeste do Rio de Janeiro, o número de unidades distribuídas chega a 162.333, beneficiando quase 650 mil pessoas

A informação é da Caixa. No Brasil, em nove anos, o programa já entregou 3,68 milhões de casas e apartamentos para 14,7 milhões de pessoas. Os apartamentos de Santa Cruz compõem o Residencial Porto Fino, que recebeu investimentos de R$ 22,5 milhões, em recursos do Fundo de Arrendamento Residencial.
Além dos prédios, foram construídos equipamentos de uso comum, como parque infantil, quadra de esporte e centro comunitário. A área foi toda urbanizada, com pavimentação, drenagem, iluminação e rede de água e esgoto. Os moradores contarão ainda com coleta de lixo e transporte público, de responsabilidade do prefeitura. Mais oito condomínios residenciais estão sendo construídos no Rio pelo governo federal, e a previsão de entrega é de mais 22 mil moradias até o fim do ano na capital fluminense. No estado, a previsão é de mais 76 mil unidades habitacionais, dentro das faixas 1, 2 e 3 do Minha Casa Minha Vida.
“A casa própria é sinônimo de dignidade. É uma conquista para essas famílias, mas também para o Brasil, que tem retomado a capacidade de investimento. Isso é resultado do esforço do governo Temer de colocar o país nos trilhos, por meio de medidas como o controle dos gastos públicos e o compromisso de retomar obras que estavam inacabadas”, afirma o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, que conduz o Avançar. Cada família beneficiada paga a prestação de acordo com a renda familiar bruta mensal, com parcelas que variam de R$ 80 a R$ 270.
O Programa Avançar foi lançado no fim do ano passado, tendo como meta concluir mais de 7 mil obras em todo o Brasil. Ao todo, serão investidos cerca de R$ 130 bilhões. No Rio, são 218 projetos com previsão de investimento de R$ 10,54 bilhões até o fim do ano. Entre as obras estão a duplicação da BR-493, entre Manilha e Santa Guilhermina; a drenagem urbana, canalização e dragagem na Bacia do Rio Bengalas, em Nova Friburgo; e a ampliação de parte da BR-101, importante rodovia que corta o estado (ABr).

Inadimplência com contas de água e luz recua no país

Do total de pendências registradas nos cadastros de devedores, aproximadamente 8% são devidas ao setor de Água e Luz.

A crise econômica dos últimos anos fez com que muitas famílias brasileiras deixassem de pagar não apenas prestações de compras realizadas no comércio e faturas do cartão de crédito, mas também atrasassem o pagamento de serviços básicos da casa, como contas de água, luz e gás de cozinha. Passado o auge da crise, no entanto, o volume de atrasos com esse tipo de compromisso começa a recuar.
Dados detalhados por setor do Indicador de Inadimplência apurado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) mostram que no último mês de fevereiro, o volume de atrasos com essas contas caiu -4,25% na comparação com o mesmo período do ano passado. Ao final de 2017, ano que marcou o início da retomada econômica, o número total dessas pendências recuou -4,32%.
Com exceção do ano passado, desde 2014 o volume de atrasos com as contas de água e luz vinham crescendo ano após ano. Em 2014, a alta fora de 7,74%, seguida de 4,79% em 2015 e uma expansão ainda maior em 2016, com alta de 13,62% na quantidade de atrasos.
“Gradativamente, a economia brasileira começa a melhorar e os números menores da inadimplência com serviços básicos é um reflexo positivo desse cenário. No entanto, o impacto sobre a inadimplência de maneira geral ainda é tímido e isso ocorre porque o retorno aos níveis de renda e emprego que tínhamos em uma fase anterior à crise ainda demandará mais algum tempo e esforço”, pondera a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.
Para o SPC Brasil, apesar do recuo do número de atrasos com contas básicas, o estoque de inadimplentes no país ainda é elevado e rompe a marca dos 61,7 milhões de pessoas com o CPF restrito. Do total de pendências registradas nos cadastros de devedores, aproximadamente 8% são devidas ao setor de Água e Luz. Além do impacto da crise nas finanças do brasileiro, o crescimento expressivo desses atrasos nos últimos anos estimulou as companhias dos setores de água e luz a utilizarem a negativação de CPFs como forma de acelerar o recebimento atrasado antes de realizarem o corte no fornecimento (SPC/CNDL).

Serviços teve queda de 1,9% de dezembro para janeiro

O volume do setor de serviços recuou 1,9% em janeiro, na comparação com dezembro de 2017, segundo dados divulgados sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços, a queda veio depois de duas altas consecutivas: 1% em novembro e 1,5% em dezembro. O volume de serviços também apresentou quedas de 1,3% na comparação com janeiro de 2017 e 2,7% no acumulado de 12 meses.
Quatro dos seis segmentos pesquisados pelo IBGE tiveram queda de dezembro de 2017 para janeiro deste ano. A maior queda ficou com os transportes, serviços auxiliares dos transportes e correios (3%). Os serviços profissionais, administrativos e complementares recuaram 1,4%. Também tiveram quedas os serviços prestados às famílias (0,6%) e serviços de informação e comunicação (-0,2%).
Por outro lado, os outros serviços avançaram 3,8%. E as atividades turísticas tiveram crescimento de 0,3%. Dezoito das 27 unidades da federação tiveram queda. O maior recuo foi observado em Roraima (21,6%). No Maranhão, o volume de serviços permaneceu estável. Oito estados tiveram alta, com destaque para o Ceará, com crescimento de 19,4%(ABr).

Percentual de cheques devolvidos caiu para 1,70% em fevereiro

O número de cheques devolvidos (segunda devolução por falta de fundos) como proporção do total de cheques movimentados1 foi de 1,70% em fevereiro de 2018, registrando redução em relação ao ano anterior (-0,36 p.p.). Na comparação mensal, o percentual de cheques devolvidos sobre movimentados teve queda em relação a janeiro, reflexo da maior queda em cheques devolvidos (-23,3%) do que no número de movimentados (-13,2%).
Desde maio de 2012 a Boa Vista SCPC passou a utilizar, como base para o cálculo da proporção de cheques devolvidos, o total de cheques movimentados e não mais o total de cheques compensados. Considera-se o total de cheques movimentados a soma do total dos cheques devolvidos (2ª devolução por insuficiência de fundos) com o total dos cheques compensados em um determinado período (SCPC).