144 views 8 mins

Economia 15/12/2017

em Economia
quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
A Indústria 4.0 é considerada a 4° Revolução Industrial.

Indústria 4.0 pode economizar R$ 73 bilhões para o Brasil

A Indústria 4.0 é considerada a 4° Revolução Industrial.

A adoção de conceitos da Indústria 4.0 na matriz produtiva brasileira poderia gerar uma economia de R$ 73 bilhões ao ano

O número equivale à soma de todas as riquezas dos estados de Roraima, Amapá, Acre e Rondônia em 2015, que registraram, juntos, um PIB de R$ 72 bilhões. A Indústria 4.0 é considerada a 4° Revolução Industrial, como explica o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Guto Ferreira: “inteligência artificial, robótica, análise de dados e a internet das coisas trabalham de forma integrada. Sensores permitem a rastreabilidade e o monitoramento remoto de todos os processos”.
A introdução desse tipo de técnica ajuda principalmente na manutenção de equipamentos, a ABDI estima que a redução dos custos com reparos pode chegar a R$ 35 bilhões ao ano. Os ganhos de eficiência produtiva correspondem a uma economia de R$ 31 bilhões. Os R$ 7 bi restantes são em diminuição no gasto com energia. Outro benefício da Indústria 4.0 é a produção com menores impactos ambientais. “A otimização dos processos industriais pode levar a uma redução das emissões de CO2”, aponta o presidente da ABDI.
Ele ainda destaca que é possível monitorar de forma pontual cada parte do processo produtivo: “isso resulta em uma produção mais sustentável, controlada e com menos gastos desnecessários. O consumo elevado de recursos naturais tende a cair”. A ABDI participa do grupo de trabalho do MDIC, que está definindo as estratégias de implementação da Indústria 4.0 no Brasil. As empresas mais competitivas do ramo industrial já aderiram ao conceito. “Introduzir as técnicas no país garante que as empresas possam ganhar mercado lá fora, pois, o Brasil está pagando caro pela sua ineficiência”, conclui Ferreira (ABDI).

Abate de animais cresceu no país no terceiro trimestre

O abate de bovinos chegou a 7,98 milhões de cabeças no 3º trimestre, 7,6% a mais do que no 2º.

Os abates de bovinos, suínos e de frangos cresceram no país no terceiro trimestre deste ano. Segundo dados divulgados ontem (14) pelo IBGE, houve crescimento tanto na comparação com o segundo trimestre deste ano quanto em relação ao terceiro trimestre de 2016.
O abate de bovinos chegou a 7,98 milhões de cabeças no terceiro trimestre, 7,6% a mais do que no segundo trimestre e 9% a mais do que no mesmo período do ano anterior. Foram abatidos 11,03 milhões de cabeças de suínos, o que representa aumentos de 3,9% em relação ao segundo trimestre e de 2,9% na comparação com o terceiro trimestre do ano passado.
O número de frangos abatidos chegou a 1,47 bilhão de cabeças, praticamente o mesmo número do terceiro trimestre de 2016, mas 3,3% a mais do que no segundo trimestre de 2017. Também foram observadas altas na aquisição de leite pelas unidades processadoras, na produção de ovos e na aquisição de couro. No terceiro trimestre deste ano, foram produzidas 839,4 milhões de dúzias de ovos, um resultado 2,7% superior ao trimestre anterior e 7,7% maior do que o observado no terceiro trimestre de 2016.
A aquisição de leite (6,16 bilhões de litros) foi 9,1% maior do que no segundo trimestre deste ano e 5,4% superior ao terceiro trimestre de 2016. A aquisição de couro (8,7 milhões de unidades) cresceu 6,3% em relação ao segundo trimestre e 4,8% em relação ao terceiro trimestre (ABr).

Walt Disney anuncia compra da 21st Century Fox

Acionistas receberão 0,2745 de ações da Disney para cada participação que tenham na Fox.

O grupo Walt Disney anunciou a compra da maior parte das ações da 21st Century Fox por US$ 52,4 bilhões ontem (14), desmembrando assim o “império midiático” de Rupert Murdoch. De acordo com a nota da empresa, a transação “inclui a 21st Century Fox’s Films e os estúdios de televisão, canais de entretenimento a cabo e negócios internacionais de TV”.
“Propriedades populares de entretenimento, incluindo o X-Men, Avatar, The Simpsons, FX Networks e National Geographic vão se juntar ao portfólio Disney”, diz ainda o comunicado. O acordo inclui ainda 39% das ações da Fox sobre a Sky na Europa e a compra da Star, na Índia. O atual CEO e presidente da The Walt Disney Company, Robert A. Iger, permanecerá no cargo até 2021.
“Com base no compromisso da Disney de entregar a máxima qualidade em títulos de entretenimento, a aquisição desses ativos complementares permitirá criar uma conteúdo com mais apelo, construir relações mais diretas com os consumidores por todo o globo e entregar uma experiência de entretenimento mais convincente para os consumidores quando e onde eles escolherem”, diz em nota a entidade.
Sob o acordo, os acionistas da 21st Century Fox vão receber 0,2745 de ações da Disney para cada participação que tenham da Fox, em valor que ainda está sujeito a ajustes sobre determinados passivos tributários. O acordo põe fim a mais de meio século de expansão de Robert Murdoch, um dos homens mais ricos do mundo, e que tem 86 anos atualmente (ANSA).

Banco Central Europeu mantém taxas

Na última reunião do ano, ocorrida ontem (14), o Banco Central Europeu (BCE) anunciou a manutenção das taxas de juros básicos no mínimo histórico. Com isso, o índice principal de juros ficou em 0%, a taxa de depósitos marginais ficou em -0,40% e a taxa sobre empréstimos marginais ficou em 0,25%.
No entanto, a entidade revisou para cima o crescimento econômico para a zona do euro para 2017, 2018 e 2019. Agora, o BCE estima que a alta será de 2,4% (contra 2,2%) neste ano, de 2,3% (contra 1,8%) no ano que vem e de 1,9% (contra 1,7%) para 2019.
O BCE mateve sua estimativa de inflação para este ano, que deve fechar em 1,5%, mas elevou a previsão para 2018, que deve ficar em 1,4% (contra 1,2% na previsão anterior) – (ANSA).