Varejo teve queda de setembro para outubroO volume de vendas comércio varejista brasileiro caiu 0,4% na passagem de setembro para outubro. A média móvel trimestral ficou estável em 0,1%. Cinco das oito atividades varejistas pesquisadas registraram queda. Foto: Marcelo Camargo/ABr Segundo pesquisa divulgada ontem (13), no Rio de Janeiro, pelo IBGE, essa é a segunda queda consecutiva do indicador, que já tinha recuado 1,3% de agosto para setembro. Nos outros tipos de comparação, no entanto, o comércio varejista teve altas de 0,1% na média móvel trimestral, de 1,9% na comparação com outubro do ano passado, de 2,2% no acumulado do ano e de 2,7% no acumulado de 12 meses. Cinco das oito atividades varejistas pesquisadas registraram queda no volume de vendas de setembro para outubro. Os setores com maiores quedas estão o de livros, jornais, revistas e papelaria (-7,4%), móveis e eletrodomésticos (-2,5%) e tecidos, vestuário e calçados (-2%). Outros setores com queda no volume de vendas foram combustíveis e lubrificantes (-1,2%) e materiais para escritório, informática e comunicação (-0,8%). Por outro lado, anotaram crescimento as atividades de supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,3%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,9%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,7%). O varejo ampliado, que também analisa a venda de veículos e peças e de materiais de construção, teve queda de 0,2%. Os veículos anotaram alta de 0,1% e os materiais de construção, de 1,3%. Nos demais tipos de comparação, o varejo ampliado cresceu: média móvel trimestral (0,8%), comparação com outubro do ano passado (6,2%), acumulado do ano (5,3%) e acumulado de 12 meses (5,7%). | |
OMC: guerra comercial reduziria intercâmbios mundiais em 17%Diretor-geral da OMC, o brasileiro Roberto Azevêdo. Foto: Antonio Cruz/ABr A ampliação da guerra comercial entre China e Estados Unidos a todos os mercados mundiais causaria uma redução de 17% nos intercâmbios globais, advertiu o diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), o brasileiro Roberto Azevêdo. “No cenário de uma guerra comercial global, de uma redução completa na cooperação internacional na área do comércio, as tarifas subiriam bruscamente e veríamos uma redução dos intercâmbios de 17%”, destacou Azevêdo, em Genebra. O diplomata brasileiro afirmou que as tensões comerciais representam um grande risco sistêmico e que uma piora destas poderia ‘provocar grandes perturbações em muitas economias e sociedades que tentarão ajustar-se a esta nova realidade’. “Claramente, não podemos nos permitir ir por este caminho”, advertiu o principal responsável da OMC, que acrescentou que “o comércio demonstrou ser um motor de crescimento, produtividade, inovação e criação de emprego”, razões pela quais deve ser promovido. Na conferência, que reúne economistas e políticos para buscar os sintomas e remédios das atuais tensões, Azevêdo ressaltou que “é vital mostrar flexibilidade para evitar uma fragmentação do sistema”. Azevêdo também afirmou que deve buscar-se um sistema de intercâmbios mais inclusivos e benéfico para todas as partes, e alertou que não levar em conta este aspecto “pode trazer novos problemas sociais, novas fontes de descontentamento social” (Agência EFE). | Taxas de juros apresentam variação negativaBalanço da pesquisa de taxa de juros do empréstimo pessoal e cheque especial realizada pela Fundação Procon-SP, revela que as taxas médias destas duas modalidades finalizaram o ano com taxas menores que as do início de 2018. Esse comportamento é reflexo da evolução da taxa Selic para o mesmo período, porém as quedas observadas foram bem menores que as da taxa Selic promovidas pelo Copom. Cheque especial – O ano iniciou com uma taxa média, entre os bancos pesquisados, de 13,41% e finalizou com uma taxa de 13,20% ao mês, registrando variação negativa de 1,59%. O banco que apresentou a maior taxa média anual de cheque especial foi o Santander, com 14,94% a.m.; a menor taxa média anual foi a do Banco do Brasil, com 12,25% a.m.; uma diferença de 2,69 pontos percentuais, que representa uma variação de 21,96%. A taxa média do cheque especial em 2018 foi de 13,26% ao mês, indicando um decréscimo de 0,21 ponto percentual em relação à taxa média de 2017, que era de 13,47% ao mês. No empréstimo pessoal, O ano iniciou com uma taxa média, entre os bancos pesquisados, de 6,32% e finalizou com uma taxa de 6,28% ao mês, registrando variação negativa de 0,64%. O banco que apresentou a maior taxa média anual de empréstimo pessoal foi o Santander, com 7,89% a.m.; a menor taxa média anual foi a da Caixa, com 5,55% a.m.; uma diferença de 2,34 pontos percentuais, que representa uma variação de 42,16%. De acordo com análise comparativa das taxas de juros praticadas em 2018, observou-se que a taxa média do empréstimo pessoal em 2018 foi de 6,27% ao mês, indicando um decréscimo de 0,12 ponto percentual em relação à taxa média de 2017, que era de 6,39% ao mês. O levantamento anual envolveu seis instituições financeiras: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Safra e Santander (Fundação Procon-SP). |