150 views 6 mins

Economia 14/08/2018

em Economia
segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Profissionais da indústria 4.0 terão ‘melhor remuneração’

O ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, disse ontem (13) que o novo contexto da Indústria 4.0 vai abrir espaço para que os profissionais capacitados tenham melhor remuneração.

A transformação digital já impacta nas relações de trabalho. Foto: Gov.Espírito Santo/ABr

O ministro participou de seminário promovido (13) pelo jornal Folha de São Paulo, na capital paulista. A Indústria 4.0, também chamada de quarta revolução industrial, agrega tecnologias para automação e troca de dados se integram à organização das empresas.

Fazem parte do conceito a computação em nuvem, a digitalização, a inteligência artificial, a internet das coisas, a manufatura aditiva, a realidade aumentada, a robótica, os sensores inteligentes e as simulações virtuais. O ministro elencou situações em que a transformação digital já impacta nas relações de trabalho. “Quando fazemos uma simples ligação para um call center, não temos mais a presença do atendente. Mas, tem muita gente empregada para fazer a programação do software”, exemplificou.

A Universidade Federal do Amazonas inicia, em agosto, cursos de mestrado e doutorado sobre a Indústria 4.0, em parceria com a Universidade de Lisboa. “É fundamental que tenhamos adequação da grade curricular, a academia próxima”, afirmou o ministro. O gerente de Política Industrial da CNI, João Emílio Gonçalves, disse que o Senai vem identificando as necessidades futuras de qualificação profissional na elaboração dos seus cursos.

Para Gonçalves, basta olhar o passado para concluir que as transformações na indústria “sempre caminharam para o bem”, como quando houve a substituição do esforço braçal pela robótica. “Estamos passando da fase de enxergar [as mudanças provocadas pela Indústria 4.0] com visão catastrofista. Temos certeza que, se o Brasil não acompanhar os processos, os impactos serão devastadores”.

Balança registrou déficit na segunda semana

 

Agência Brasil

A balança comercial brasileira registrou déficit de US$ 277 milhões na segunda semana de agosto. informou hoje (13) o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Foram registradas no período exportações de US$ 3,444 milhões e importações de US$ 3,721. A média das exportações da segunda semana do mês chegou a US$ 688,8 semimanufaturados (-35,2%), por conta de celulose, açúcar em bruto e ouro em formas semimanufaturadas.

Também caíram, nesse comparativo, as vendas externas de produtos básicos (-11,0%), principalmente de petróleo em bruto, carnes bovina e de frango e café em grãos, e de manufaturados (-8,4%), em razão de etanol, motores para automóveis e tubos flexíveis de ferro e aço. Já as importações registraram aumento de 8,8% da primeira para segunda semana de agosto. Houve aumento nos gastos com combustíveis e lubrificantes, farmacêuticos, equipamentos elétricos e eletrônico.

No acumulado do mês, as exportações somam US$ 5,814 bilhões e as importações, US$ 5,773 bilhões, com saldo positivo de US$ 41 milhões. No ano, o saldo é positivo em US$ 34,077 bilhões, com exportações de US$ 142,274 bilhões e importações de US$ 108,197 bilhões.

Estimativa para inflação sobe para 4,15%

Agência Brasil

Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central (BC) aumentaram a projeção para a inflação este ano. A estimativa para o IPCA subiu de 4,11% para 4,15%. A informação consta da pesquisa Focus. Para as instituições, o IPCA em 2019 deve ficar em 4,10%. Para 2020 e 2021, a estimativa é 4%.

De acordo com as instituições financeiras, a Selic deve permanecer em 6,5% ao ano até o final de 2018. Para 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 8% ao ano. A projeção para a expansão do PIB foi ajustada de 1,50% para 1,49%, neste ano. Para 2019, 2020 e 2021, a estimativa para o crescimento do PIB foi mantida em 2,5%. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no final deste ano e no fim de 2019.

Vendas para o Dia dos Pais cresceram 2,8%

As vendas do comércio para o dia dos pais cresceram 2,8% em 2018 quando comparadas a 2017, segundo dados da Boa Vista SCPC. O crescimento nas vendas nesta data ocorre após três anos de quedas observadas em 2017, 2016 e 2015, quando recuaram 0,5%, 5,2% e 0,8%, respectivamente.

As vendas varejistas no Dia dos Pais acabaram seguindo a tendência apresentada pela pesquisa de hábitos de compras realizada pela Boa Vista SCPC para esta data comemorativa, que apontou aumento na intenção de compra dos consumidores no Dia dos Pais. O resultado também mostra que a data acompanha a tendência de recuperação das vendas varejistas em 2018, fenômeno observado em todas as datas comemorativas do ano até aqui (SCPC).