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Economia 12 a 14/03/2016

em Economia
sexta-feira, 11 de março de 2016

Tesouro captou US$ 1,5 bilhão com juros mais altos em sete anos

O Brasil devolverá o dinheiro daqui a 10 anos com a correção dos juros acordada, de 6,125% ao ano.

O Tesouro Nacional captou US$ 1,5 bilhão de investidores norte-americanos e europeus com taxa de juros de 6,125% ao ano

O dinheiro veio da emissão de títulos da dívida externa com vencimento em janeiro de 2026. A taxa obtida na operação foi a maior para esse tipo de papel em sete anos. Taxas mais altas de juros indicam maior grau de desconfiança dos investidores de que o Brasil não conseguirá pagar a dívida.
Com os sucessivos rebaixamentos sofridos pelo país, os estrangeiros passaram a cobrar juros mais elevados para comprar os papéis brasileiros.
As taxas obtidas hoje são as mais altos para títulos externos de 10 anos em dólares desde janeiro de 2009. Por meio do lançamento de títulos da dívida externa, o governo pega dinheiro emprestado dos investidores internacionais com o compromisso de devolver os recursos com juros. Isso significa que o Brasil devolverá o dinheiro daqui a 10 anos com a correção dos juros acordada, de 6,125% ao ano.
A menor taxa da história tinha sido de 2,686% ao ano, obtida em uma captação externa em setembro de 2012. Este foi o primeiro lançamento de títulos da dívida externa desde setembro de 2014. Na ocasião, o governo brasileiro captou US$ 1,05 bilhão com papéis de 11 anos com juros de 3,888% ao ano. A taxa do título brasileiro foi 419,6 pontos maior que a dos títulos do Tesouro americano, de 10 anos. Em setembro de 2014, a diferença estava em 147 pontos. Os títulos norte-americanos são considerados os papéis mais seguros do mundo.
De acordo com o Tesouro Nacional, as emissões de títulos no exterior não têm como objetivo principal reforçar as divisas do país, mas fornecer um referencial para empresas brasileiras que pretendem captar recursos no mercado financeiro internacional (ABr).

Volume de serviços caiu 5% em janeiro

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O volume de serviços no país teve uma queda de 5% em janeiro deste ano, na comparação com janeiro de 2015. Segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), essa é a 13ª queda consecutiva do indicador, que repetiu o desempenho de dezembro de 2015 (-5%). Os serviços acumulam perdas de 3,7% no volume nos últimos 12 meses.
Os cinco grandes setores dos serviços tiveram queda em janeiro último. Os principais responsáveis pela queda de 5% foram os segmentos de serviços profissionais, administrativos e complementares (-9,1%) e transportes, serviços auxiliares de transportes e correio (-5,8%). Os outros serviços tiveram recuo de 7,9%, enquanto os serviços prestados às famílias caíram 4,1%. A queda mais moderada foi observada nos serviços de informação e comunicação (-2,1%).
Em relação à receita nominal (que não reajusta os valores dos meses anteriores de acordo com a inflação), houve queda de 0,1% em janeiro. No acumulado de 12 meses, no entanto, a alta é de 1,1% (ABr).

Lançada a frente parlamentar em defesa dos taxistas

Foi lançada na Câmara a Frente Parlamentar em Defesa dos Interesses da Classe dos Taxistas. A frente pretende apoiar as ações políticas e legislativas em defesa da profissão, promovendo o aprimoramento das leis que normatizam a atividade e contribuindo para melhorar as condições de trabalho e qualidade de vida dos taxistas.
“A concessão do táxi é do poder público municipal, mas é urgente que nós, deputados federais, façamos uma lei federal para regulamentação”, disse deputado o Alfredo Kaefer (PSL-PR).
Para o parlamentar, é preciso que toda profissão seja regulamentada. “Hoje temos um embate com o Uber, um grupo que deseja prestar esse serviço de transporte, mas que não se submete às regras. Nesse caso, temos que ser radicalmente contra”, afirmou Kaefer. Segundo o deputado, a frente pretende unir forças com os taxistas na luta contra o Uber, empresa que gerencia um aplicativo para dispositivos móveis que conecta usuários a condutores (Ag.Câmara).