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Economia 12/05/2016

em Economia
quarta-feira, 11 de maio de 2016

Caiu a venda de novas cotas de consórcios no 1º trimestre

Foram negociadas no período 508,6 mil novas cotas ante 588 mil entre janeiro e março de 2015.

A comercialização de novas cotas de consórcios, incluindo os contratos para aquisições de imóveis, veículos e serviços em geral, caiu 13,5%, no primeiro trimestre sobre igual período do ano passado, segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac)

Foram negociadas no perío­do 508,6 mil novas cotas ante 588 mil entre janeiro e março de 2015.
Os dados, no entanto, mostram que em março ocorreu estabilidade na base de participantes com um total de 7,11 milhões de consorciados ante 7,09 milhões em março do ano passado. O volume de créditos comercializados, no acumulado do ano até março, alcançou R$ 16,94 bilhões, valor 18,2% inferior ao registrado no primeiro trimestre de 2015. Já o total de créditos disponibilizados aumentou 3,2% alcançando R$ 10,52 bilhões.
No setor de veículos leves (automóveis, caminhonetas e utilitários), as vendas de novas cotas caíram 8,6%, mas houve crescimento de 6,3% na base de participantes que soma 3,22 milhões de consorciados. O total de créditos disponibilizados aumentou 8,6% atingindo R$ 5,56 bilhões. No segmento de veículos pesados (caminhões, ônibus , semirreboques, tratores e implementos) as vendas de novas cotas caíram 16,8%. Também houve retração de 5,6% na comercialização de novas cotas no setor de imóveis. Já em serviços, a comercialização aumentou 38,6% com valor médio negociado de R$ 6,5 mil, 10,2%.
O presidente executivo da Abac, Paulo Roberto Rossi afirmou, por meio de nota, que ocorreram retrações em vários segmentos por causa da falta de confiança e incertezas geradas pelo atual momento político e econômico. “Essas incertezas têm provocado adiamento de negócios, com a consequente redução de vendas”, afirmou (ABr).

Vendas no comércio caíram de fevereiro para março

A maior queda foi observada no setor de tecidos, vestuário e calçados.

O volume de vendas no comércio varejista recuou 0,9% de fevereiro para março deste ano, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio, do IBGE. A queda foi registrada depois de uma alta de 1,1% de janeiro para fevereiro. As vendas recuaram 5,7% na comparação com março de 2015; 7% no acumulado do ano e 5,8% no acumulado de 12 meses. Seis das oito atividades do comércio varejista tiveram queda nas vendas de fevereiro para março.
A maior foi observada no setor de tecidos, vestuário e calçados (-3,6%). As outras quedas foram registradas nas atividades de outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,5%), supermercados, alimentos e bebidas (-1,7%), combustíveis e lubrificantes (-1,2%), móveis e eletrodomésticos (-1,1%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-1,1%). Por outro lado, foram registrados aumentos no volume de vendas nas atividades de equipamento e material para escritório, informática e comunicação (6,1%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,7%).
A receita nominal teve queda de 0,4% de fevereiro para março, mas subiu 6,2% na comparação com março de 2015, 4,7% no acumulado do ano e 3,1% no acumulado de 12 meses. O chamado varejo ampliado, que inclui materiais de construção e vendas de veículos e peças, além dos oito segmentos do varejo, teve quedas, no volume de vendas, de 1,1% na comparação com fevereiro deste ano, de 7,9% na comparação com março de 2015, de 9,4% no acumulado do ano e de 9,6% no acumulado de 12 meses (ABr).