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Economia 10/09/2019

em Economia
segunda-feira, 09 de setembro de 2019
Petrobras temporario

Mercado reduz estimativa de inflação pela quinta vez seguida

O mercado financeiro reduziu a estimativa de inflação para este ano, pela quinta vez seguida.

Para o mercado financeiro, ao final de 2019 a Selic estará em 5% ao ano. Foto: Antonio Paz/JC/Reprodução

Segundo o boletim Focus, pesquisa divulgada todas as semanas pelo Banco Central (BC), a previsão para a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,59% para 3,54%, este ano. Para 2020, a estimativa também foi reduzida, ao passar de 3,85% para 3,82%.

A previsão para os anos seguintes não teve alterações: 3,75%, em 2021, e 3,50%, em 2022. A meta de inflação, definida pelo Conselho Monetário Nacional é 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% em 2022, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 6%.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica. Quando aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Para o mercado financeiro, ao final de 2019 a Selic estará em 5% ao ano. Para o final de 2020, a estimativa segue em 5,25% ao ano. No fim de 2021 e 2022, a previsão permanece em 7% ao ano. A previsão para a expansão do PIB foi mantida em 0,87% em 2019. A previsão para 2020 caiu de 2,10% para 2,07%. Para 2021 e 2022 também não houve alteração nas estimativas: 2,50%. A cotação do dólar ao fim deste ano subiu de R$ 3,85 para R$ 3,87 e, para 2020, de R$ 3,82 para R$ 3,85 (ABr).

Começa o pagamento de R$ 500 por conta do FGTS

Turismo temporario

Os repasses serão feitos conforme a data de nascimento dos beneficiários. Foto: José Cruz/ABr

Agência Brasil

A Caixa inicia nesta semana o pagamento de até R$ 500 por conta do FGTS. Os repasses serão feitos até 31 de março de 2020, conforme a data de nascimento dos beneficiários. O valor será depositado automaticamente, na próxima sexta-feira (13), para pessoas nascidas em janeiro, fevereiro, março e abril, que têm conta poupança na Caixa.

Aqueles com data de aniversário em maio, junho, julho e agosto, recebem a partir do dia 27 de setembro. Para trabalhadores nascidos em setembro, outubro, novembro e dezembro, o pagamento será feito a partir do dia 9 de outubro. Cerca de 33 milhões de trabalhadores receberão o crédito automático na conta poupança.

Os clientes do banco que não quiserem retirar o dinheiro têm até 30 de abril de 2020 para informar a decisão em um dos canais divulgados pela Caixa: site, Internet Banking ou aplicativo no celular. O crédito automático só será realizado para quem abriu conta poupança até o dia 24 de julho último.

Indicador Antecedente de Emprego cresceu 0,2 ponto

Agência Brasil

O Indicador Antecedente de Emprego (Iaemp), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve um crescimento de 0,2 ponto de julho para agosto. Com a variação, o indicador chegou a 86,8 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. Apesar do crescimento em números absolutos, a FGV considerou o resultado estatisticamente estável.

O Iaemp busca antecipar tendências do mercado de trabalho para os próximos meses e é medido com base em entrevistas com consumidores e com empresários dos serviços e da indústria. O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que mede a avaliação dos consumidores sobre a situação atual do desemprego, cresceu 0,9 ponto, para 93,5 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos.

Neste caso, o crescimento do indicador é negativo, porque significa que os consumidores consideram a situação de desemprego mais desfavorável. Para a FGV, o consumidor ainda enxerga com cautela as melhoras no mercado de trabalho.

China habilita mais 25 frigoríficos brasileiros para exportação

Mais 25 plantas frigoríficas estão habilitadas a vender carnes para a China, de acordo com comunicado da GACC (órgão de sanidade chinês) enviado ontem (9) ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O número de plantas habilitadas passa de 64 para 89.

Dos novos estabelecimentos habilitados, 17 são produtores de carne bovina, seis de frango, um de porco e um de asinino. As empresas já podem exportar imediatamente. As negociações foram conduzidas pelo Mapa, pelo Ministério das Relações Exteriores e pela Embaixada do Brasil na China.

Em maio, a ministra Tereza Cristina e comitiva viajaram para China e outros países asiáticos com o objetivo ampliarem a venda dos produtos agropecuários brasileiros (Mapa).