Varejo tem pequeno crescimento entre maio e junhoO volume de vendas do comércio varejista brasileiro teve crescimento de 0,1% na passagem de maio para junho A alta veio após uma queda de 0,9% na passagem de abril para maio deste ano. O dado, da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), foi divulgado ontem (9) pelo IBGE. Apesar disso, o volume apresenta quedas na média móvel trimestral (-0,2%), na comparação de junho deste ano com junho de 2015 (-5,3%), no acumulado do ano (-7%) e no acumulado de 12 meses (-6,7%). O crescimento de 0,1% na passagem de maio para junho foi influenciado por três das oito atividades pesquisadas pelo IBGE: tecidos, vestuário e calçados (0,7%), livros, jornais, revistas e papelaria (0,6%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,8%). Entre os cinco segmentos que tiveram queda, o destaque ficou com os equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-3,6%). As demais atividades tiveram as seguintes quedas: combustíveis e lubrificantes (-0,1%), supermercados, alimentos, bebidas e fumo (-0,4%), móveis e eletrodomésticos (-0,1%) e artigos farmacêuticos, médicos e de perfumaria (-0,2%). O chamado varejo ampliado, que também inclui os setores de materiais de construção e veículos, motos e peças, teve queda de 0,2% no volume de vendas, na passagem de maio para junho. Apesar de o setor de material de construção ter apresentado alta de 1,3%, o segmento de veículos recuou 1,3%. O volume do varejo ampliado recuou 0,7% na média móvel trimestral, 8,4% na comparação com junho do ano passado, 9,3% no acumulado do ano e 10,1% no acumulado de 12 meses. A receita nominal do comércio varejista teve crescimento em todos os tipos de comparação, em junho: 0,9% na comparação com maio, 0,6% na média móvel trimestral, 6% na comparação com junho do ano passado, 4,5% no acumulado do ano e 3,4% no acumulado de 12 meses. Já a receita do varejo ampliado teve quedas na comparação com maio (-0,2%), na média móvel trimestral (-0,1%), no acumulado do ano (-0,8%) e no acumulado de 12 meses (-2,1%). Na comparação com junho de 2015, a receita manteve-se estável (ABr). |
Oferta de imóveis novos dobra vendas em dois mesesO número de imóveis novos vendidos na cidade de São Paulo em junho atingiu 2.097 unidades, volume 19% inferior ao mesmo período do ano passado, mas que representou aumento de 98% sobre o volume registrado em maio último (1.059 unidades). No encerramento do primeiro semestre, as vendas somaram 7.194 imóveis residenciais, com uma retração de 25,5% sobre igual período de 2015 ( 9.658 unidades). Os dados são da Pesquisa do Mercado Imobiliário, do Secovi-SP, o sindicato da habitação. O levantamento mostra que, no fechamento de junho, ainda havia 24.609 imóveis à venda, incluindo negócios de unidades na planta, em construção e os estoques de residências prontas para morar, referentes aos lançamentos dos últimos três anos. A maioria dos negócios ficou concentrada em imóveis com dois dormitórios (1.080), de um total de 9.260 ofertas. As vendas de imóveis com apenas um quarto totalizaram 672 para 8.010 ofertas. Também prevaleceram negócios referentes à propriedades com tamanho entre 45 metros quadrados e 65 metros quadrados e preços variando entre R$ 225 mil e R$ 500 mil. O Secovi-SP informou um crescimento de 86,8% no número de unidades lançadas em junho na capital paulista, comparado ao mês anterior, totalizando 2.178 unidades residenciais. Sobre junho de 2015, foi registrada alta de 4,1%. No semestre, os lançamentos foram 42,8% menores, com um total de 5,731 unidades, ante 10.027 entre janeiro e junho de 2015 (ABr). | Vendas para o Dia dos Pais seguem estáveisUma pesquisa realizada pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado de São Paulo aponta que os lojistas do estado estão cautelosos para este Dia dos Pais e esperam estabilidade nas vendas. Se houver crescimento, esse será de no máximo 2%. O cenário persistente de insegurança pode manter o consumo em baixa com ticket médio de compra até R$ 150,00 por consumidor na capital paulista. Já no interior, a expectativa é mais positiva devido ao potencial turístico de algumas cidades. Para o presidente da Federação, Maurício Stainoff, o momento não está favorável para consumidores e empresários lojistas. “A data pode ser um estímulo para compra, pois é incomum deixar de presentear, mas não esperamos uma recuperação para o período. O que se espera é um segundo semestre mais otimista devido ao final do ano ser uma época de mais movimentação no varejo. Acreditamos ainda que o pior já passou”, explica (CDL). |